“Esperamos que aconteça ainda este ano, a primeira exportação de GNL produzido no país”, disse Max Tonela, em Washington (E.U.A), no fim das reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo escreve a plataforma “Carta de Moçambique”, a informação vem uma semana depois de concluída a proposta de Lei que cria o Fundo Soberano de Moçambique, a instituição que será responsável pela gestão das receitas provenientes da exploração do gás natural da bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
O documento, composto por 38 artigos, aponta que as receitas do Fundo Soberano serão provenientes, primeiro, da produção de gás natural liquefeito das Áreas 1 e 4, em alto mar da Bacia do Rovuma e futuros projectos de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; e, segundo, do retorno dos investimentos das receitas da instituição.
O primeiro depósito poderá ser feito com recurso às receitas da produção do Coral Sul FLNG. Em geral, o Governo prevê, para este ano, encaixar em receitas daquele projecto 34 milhões de USD.