O Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH) convocou empreiteiros, consultores, empresários e parceiros profissionais e de cooperação para um encontro realizado na última Sexta-feira, dia 10 de Maio, na cidade da Beira, província de Sofala. O objetivo foi discutir a primeira fase de reabilitação dos 508 quilómetros da Estrada Nacional Número Um (N1).
Conforme comunicado pelo Ministério, liderado pelo ministro Carlos Mesquita, o encontro visava gerar reflexões sobre o “Programa Estradas Mais Seguras Para a Integração Socioeconómica”, que tem como objectivo primordial melhorar a conectividade, a segurança rodoviária e a resiliência climática nas áreas afectadas pelo projecto. Este programa será implementado nos trechos da N1.
O ministro destacou que o encontro tinha como propósito disseminar contratos baseados em resultados e desempenho, bem como apresentar, especialmente à classe empresarial nacional, as oportunidades abertas no processo de reabilitação da N1.
O Programa abrange a reabilitação das secções mais críticas da N1, como os trechos Inchope-Gorongosa-Caia e Chimuara-Nicoadala, nas províncias de Sofala e Zambézia, e Pemba-Metoro, na província de Cabo Delgado.
Com este workshop, o Governo almeja apresentar aos empreiteiros e consultores locais as potencialidades de trabalho e serviços que podem ser aproveitados na implementação do programa. Além disso, busca divulgar os tipos de contratos a serem implementados, com destaque para os contratos OPRC (Output and Performance-based Road Contracts).
No dia anterior, o ministro visitou vários projectos, incluindo a estação de captação de água de Dingue-Dingue, a conduta adutora, a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Mutua e o Centro Distribuidor de Estoril, na cidade da Beira. Mesquita explicou que a reabilitação visa aumentar a taxa de cobertura de água actual de 62% para 70%, expandindo a distribuição de água nos municípios de Dondo e Beira.
A procura de água nas duas cidades é de cerca de 90 mil metros cúbicos por dia, enquanto a produção actual é de aproximadamente 50 mil metros cúbicos diários. Com os trabalhos de reabilitação, a produção poderá atingir 60 mil metros cúbicos diários. Para atender à demanda, será necessário investir em equipamentos de transporte e aumentar a capacidade das estações de tratamento.