Moçambique pretende fazer da primeira cimeira empresarial da CPLP, que terá lugar esta semana em Malabo, Guiné Equatorial, uma oportunidade para o benefício da comunidade empresarial local.
A cimeira, visa capitalizar as oportunidades de negócios e reforçar a comunidade empresarial do país é um dos objectivos da presença de Moçambique na primeira cimeira empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), Salimo Abdula, diz que o evento é oportuno e tem potencial para tornar a organização cada vez mais empreendedora.
“Identificámos várias questões que podem catapultar as economias da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – e não apenas falar de Moçambique. Esta cimeira empresarial irá consolidar tanto objectivos políticos como económicos”, disse Abdula.
Falando numa conferência de imprensa esta quinta-feira, Abdula salientou que este e outros objectivos eram realizáveis, dadas as vantagens que os países membros da CPLP usufruem.
“Se trabalharmos em concertação com a marca CPLP e estivermos à altura do grande potencial dos países membros, podemos ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo”, observou.
Moçambique e outros países da CPLP têm oportunidades inexploradas. “Temos cerca de 5,6% das reservas de água”, Abdula detalhou. “Temos também um recurso importante, que é a mão-de-obra jovem e, acima de tudo, a língua que nos une”.
A delegação moçambicana é composta por 37 empresários ao encontro, com a expectativa de exposição a potenciais parcerias empresariais.
A CE-CPLP foi fundada em Lisboa no dia 4 de Junho de 2004 e é uma organização com intuito de desenvolvimento da cooperação entre estruturas de representação associativa dos países-membros da CPLP, de forma a criar as condições para o desenvolvimento de negócios no quadro dos espaços económicos onde estão inseridos os países da nossa comunidade.
A organização conta com nove membros efectivos, dos quais sete foram membros fundadores da CPLP.