Fazendo uma previsão geral, em 2024, as economias deste grupo de países vão acelerar o crescimento comparativamente a este ano, com excepção da Guiné Equatorial, que se afunda numa recessão, e a Guiné-Bissau, que mantém a expansão deste ano.
Cabo Verde, ainda a recuperar da significativa originada pela quebra nas receitas do turismo devido à pandemia da Covid-19, deverá registar um crescimento de 4,8 por cento este ano e 5,4 por cento em 2024, confirmando a robustez da recuperação económica.
A Guiné-Bissau deverá manter o crescimento de 4,5 por cento neste e no próximo ano, ao passo que Angola não deverá conseguir manter o crescimento de 2021, registado no ano seguinte a cinco anos de recessão económica.
São Tomé e Príncipe também deverá acelerar de 2,1 por cento este ano para 3,4 por cento no próximo ano, ficando apenas um pouco acima do crescimento registado no primeiro ano da pandemia, em 2020, quando a economia cresceu 3,1 por cento.
No extremo oposto está a Guiné Equatorial, que continua incapaz de fazer a economia crescer. O mais recente país da organização está mergulhado em recessão desde meados da década passada, tendo apenas interrompido este ciclo negativo com um crescimento de 2,9 por cento no ano passado.