Quarta-feira, Abril 24, 2024
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SASOL investe no Conteúdo Local

A petrolífera SASOL divulgou, nesta terça-feira, o seu plano de investimento no Conteúdo Local, para os próximos 5 anos.

Esta divulgação foi feita durante um seminário que decorreu no distrito de Maxixe, província de Inhambane.

No evento com transmissão online, Ovídio Rodolfo, director-geral da SASOL afirmou que este plano servirá de guião de investimentos da empresa.

A grande aposta no conteúdo local

A petrolífera pretende, nos próximos cinco anos, reduzir os gastos com fornecedores estrangeiros pela metade.

Além disso, o plano prevê o aumento em até seis vezes no investimento e desenvolvimento de fornecedores locais.

Em cinco anos, a SASOL pretende ter as operações comandadas e executadas por uma equipa 100% moçambicana.

Para melhor alcançar o objectivo de fortalecer o empresariado local e fazer com que este beneficie-se da exploração dos recursos, a SASOL firmou parcerias com outras empresas.

A ICC e a Bureau Veritas, por exemplo, irão capacitar empresas, em matérias como: gestão de segurança no trabalho, cumprimento de normas jurídicas, marketing e etc.

Este investimento na formação, irá tornar as empresas capazes de satisfazer os altos padrões de qualidade internacionalmente exigidos.

Outra componente do plano de conteúdo local é a promoção de serviços financeiros acessíveis às empresas locais.

Através de uma parceria com o BCI, durante três anos, as PME’s participantes do plano terão acesso a crédito com taxa de juro de 10.5%, cerca de metade da taxa de juro média no mercado.

Para além da taxa reduzida, as empresas terão acesso ao valor do crédito em cerca de 72 horas.

Recomendações do Governo

O governador da província, Daniel Chapo, saudou a iniciativa e apelou à união entre as empresas locais.

“Não adianta querer ganhar sozinho e deixar outro atrás (…) a união é que faz a força”, disse Chapo.

Este evento contou com a participação dos representantes do governo provincial, das empresas parceiras.

O empresariado fez-se presente através da CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique), e certas empresas interessadas em beneficiar-se do plano.

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