Entretanto, a TotalEnergies paga muito para ganhar os negócios em Moçambique. Dados de concursos internacionais lançados nos últimos 24 meses pela Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) indicam que a TotalEnergies ganhou dois grandes concursos para fornecer diversos combustíveis (com destaque para jet, gasolina e gasóleo) ao país, pelos portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba.

A importação de combustíveis é um dos negócios em que mais se movimenta dinheiro. O processo demanda 800 milhões de USD por ano, verba necessária para reconstruir ou reabilitar a Estrada Nacional Número 1 (EN1). Por movimentar muito dinheiro, o sector é muito apetecível a empresas multinacionais. Dados na posse do Jornal indicam que há pelo menos 40 empresas que se dedicam à importação, das quais 29 associadas à IMOPETRO.

Com base nos concursos internacionais da IMOPETRO, dessas 40 companhias, há cerca de 10 multinacionais que concorrem com alguma frequência para fornecer combustíveis ao país. Trata-se da IPG; Glencore; Augusta Energy; Trafigura; Sahara Energy e a Vitol, para além da própria TotalEnergies através da subsidiária Total Trading & Shipping (TOTSA).

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Entretanto, perante todos estes players, a TotalEnergies é que tem ganho nos últimos dois anos, por apresentar a menor proposta de importação de combustíveis. Mas a IMOPETRO e o Governo não só olham para a proposta mais baixa, mas também para a capacidade técnica e financeira do concorrente.

 

FONTEcartamz

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