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TSU será alvo de auditória

Até ao dia 27 do presente mês o Governo estará a auditar a implementação ­ da Tabela Salarial Única (TSU), e os resultados preliminares desse exercício serão conhecidos publicamente nessa altura.

Emanuel Mabumo, Inspector-geral do Ministério da Eco­nomia e Finanças, disse isso mesmo durante uma audiência parlamentar com os deputados da Assembleia da República.

Emanuel Mabumo detalhou que a auditoria em curso contemplará actividades como o levantamento do próprio siste­ma, avaliação da sua eficácia e perti­nência e emissão de recomendações sobre soluções a possíveis in­conformidades que possam ter sido constatadas.

Com a acção, o Executi­vo pretende ainda aferir a qua­lidade e veracidade dos dados dos funcionários e agentes do Estado que os técnicos ligados à implementação da TSU proces­saram e introduziram, electro­nicamente, no sistema de ges­tão dos recursos humanos das instituições públicas.

Afirmou igualmente que durante o processamento elec­trónico de informação há o risco de alguns dados serem integrados erradamente na platafor­ma. Essa é uma das coisas que, segundo explicou Mabumo, auditoria vai apurar, daí a sua pertinência.

“A ideia é mesmo detectar e sanar os erros que possam ter decorrido da implementação deste instrumento, porque não se pode prejudicar funcionários e agentes do Estado”, elucidou.

Apontou que a auditoria vai ajudar o Governo na busca de soluções mais adequadas para corrigir possíveis inconformi­dades que possam ser detecta­das, nas quais se destacam, por exemplo, os enquadramentos desajustados, olhando para os critérios aprovados por lei.

Não obstante tratar-se de um procedimento digital, o Inspector-geral de Finanças reconhece que o cometimento de riscos não está, à partida, liminarmente afastado, reduzindo apenas ao máximo o risco de falhas.

“Normalmente acontecem erros de controlo de gestão, que é pensarmos que, com a intro­dução de plataformas electróni­cas, temos que ficar relaxados porque estará tudo resolvido. Mas não é bem assim, pois existe o risco do factor humano, uma vez que quem vai introduzir os dados sobre a implementação da TSU os gestores dos recursos humanos”, disse.

No sentido, como o risco de transposição de dados duran­te o processo de implementação é elevado, a auditoria visa ainda, segundo Mabumo, verificar a sua conformidade legal.

No encontro com as comis­sões especializadas, estiveram presentes os ministros que su­perintendem a implementação da TSU, nomeadamente Max Tonela, da Economia e Finanças, e Ana Comoana, da Administra­ção Estatal e Função Pública.

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