Aterrou em Maputo, o maior sistema de cabos submarinos do mundo. Trata- se do cabo submarino 2Africa, e é o primeiro-cabo submarino a aterrar no país, o qual promete maior capacidade de Internet e aceleração da conectividade, apoiando a crescente economia digital em Moçambique.

A aterragem de Maputo é a quarta do projecto 2Africa, após duas aterragens recentes no Cabo Ocidental, pela MTN GlobalConnect. A Vodacom é o parceiro designado para a aterragem, fornecendo infra-estruturas para a instalação do cabo num local já existente, na área do Porto de Maputo.

O Consórcio 2Africa inclui oito parceiros internacionais, nomeadamente, China Mobile International, Meta (Facebook), MTN GlobalConnect, Orange, center3 (stc), Telecom Egypt, Vodafone/Vodacom e WIOCC, que se associaram para construir o 2Africa.

Lançado em Maio de 2022, o projecto de cabo submarino visa aumentar significativamente a capacidade, qualidade e disponibilidade de conectividade de internet entre África e o resto do mundo.

“A aterragem do cabo submarino 2Africa vem reafirmar o compromisso da Vodacom de impulsionar a inclusão digital em Moçambique e no continente africano, aumentando o acesso a serviços de Internet de qualidade e investindo na infra-estrutura de rede”, disse o presidente do conselho de administração da Vodacom, Nuno Quelhas durante o acto de lançamento do cabo submarino do projecto 2Africa nas proximidades da praia da Costa do Sol, cidade de Maputo.

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Quelhas diz ainda que a aterragem do cabo submarino 2Africa vem reafirmar o compromisso da Vodacom de impulsionar a inclusão digital em Moçambique e no continente africano, aumentando o acesso a serviços de Internet de qualidade e investindo na infra-estrutura de rede.

Por seu torno, o director geral da Vodacom, Simon Karikari, disse que o cabo 2Africa confirma o compromisso da Vodacom em impulsionar a inclusão digital em África, aumentando o acesso a serviços de Internet de qualidade e investindo na infra-estrutura de rede, para apoiar este objectivo.

Através da aterragem do cabo 2Africa em Maputo, os fornecedores de serviços poderão obter capacidade numa base justa e equitativa, encorajando e apoiando o desenvolvimento de um ecossistema saudável nos serviços de Internet.

A conectividade internacional directa poderá, então, ser fornecida a centros de dados, empresas e clientes grossistas. Uma vez implantado o sistema de cabo de fibra óptica, as empresas e os consumidores beneficiarão de uma melhor qualidade, fiabilidade e menor latência para os serviços de Internet, incluindo o teletrabalho, a transmissão de vídeos de alta-definição, bem como aplicações multimédia e de vídeo móvel avançadas.

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Segundo Simon Karikari, a aterragem do sistema de cabo de fibra óptica oferecerá, também, o potencial para a tão necessária criação de empregos regionais em sectores que dependem da conectividade internacional directa, tais como centros de dados, centros de chamadas e desenvolvimento de software. Esta oportunidade de emprego pode ajudar a contribuir para o desenvolvimento socioeconómico local e nacional.

O projecto 2Africa sustenta um crescimento adicional de 4G, 5G e acesso fixo de banda larga, fornecendo melhor conectividade a zonas mal servidas e rurais, assim como resiliência da rede. Como portal de entrada para a conectividade internacional, a aterragem do cabo de fibra óptica ajudará a desenvolver as redes de telecomunicações em todas as províncias.

Os sistemas de cabos submarinos que fornecem as redes internacionais entre continentes e países são parte integrante da cadeia de valor da conectividade e aumentam a capacidade da Internet em satisfazer as exigências actuais e futuras da crescente digitalização em África, enquanto catalisam o crescimento económico.

Num estudo de RTI, prevê-se que o cabo 2Africa estimule um impacto económico de 26,2 a 36,9 mil milhões de dólares, equivalente a 0,42-0,58% do PIB africano, dentro de dois a três anos após a sua entrada em funcionamento.

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O director geral da Vodacom disse ainda que este sistema de cabo submarino de fibra óptica, permite a mais comunidades acederem a recursos em linha transformadores, desde educação e cuidados de saúde a empregos e serviços financeiros, bem como a experimentarem os benefícios económicos e sociais da conectividade sem descontinuidades.

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