Na província de Sofala, centro de Moçambique, a produção de pescado em cativeiro aumentou significativamente em 2023, impulsionando o desenvolvimento da aquacultura na região. O sector tem gerado empregos e contribuído para o crescimento económico, sendo uma alternativa viável diante da crise do pescado e das restrições no período de veda.
Com a crise do pescado e restrições no período de veda em Moçambique, a aquacultura tem sido uma alternativa para o fornecimento de mariscos a mercados nacionais e estrangeiros. A escassez de pescado na província de Sofala fez impulsionar investimentos na área, com foco na produção de alevinos e ração para avicultores e projectos do Estado.
Com a implementação do Projecto de Desenvolvimento de Aquacultura de Pequena Escala (PRODAPE), desde 2021, houve um crescimento significativo no que diz respeito à criação de peixe, camarão, caranguejo e outros, em cativeiro em Sofala, explica a DW.
De referir que, em 2023, por exemplo, a província produziu 220,8 toneladas de pescado em cativeiro – um crescimento de 67,6% se comparado com 2022. No mesmo período, Sofala registou um aumento exponencial de piscicultores, de 13 para 2041.