Quarta-feira, Agosto 27, 2025
spot_img

CTA defende a promoção do trabalho digno no sector de segurança privada

A CTA defendeu, na I Sessão Plenária Ordinária da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT), a necessidade deste órgão tripartido discutir, ainda este ano, a proposta de Lei de Segurança Privada, que o sector privado vem advogando há quase 10 anos.

Falando na sessão de abertura, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, transmitiu a preocupação do sector privado por esta demora na apreciação desta matéria, visto que a segurança privada é um dos sectores de actividades que mais emprega, e, infelizmente, tem sido caracterizado pela precaridade na relação laboral.

A CTA defende que a introdução da Lei de Segurança Privada, este cenário de precariedade das relações laborais que se vive actualmente, poderá melhorar significativamente.
Sobre os pontos elencados para este ano, o Presidente da CTA apelou à CCT a calendarizar as sessões tendo em conta o facto deste ano ser atípico, de forma a garantir que os temas submetidos pelos parceiros sociais sejam debatidos e harmonizados, atendendo que alguns deles vêem transitados dos anos anteriores.

Agostinho Vuma enalteceu as acções em curso com vista à regulamentação da nova Lei do Trabalho, nomeadamente, a revisão da Proposta de Regulamento de Contratação da Mão-de-Obra Estrangeira, a Proposta de Regulamento de Trabalho Rural, a Proposta de Regulamento de Trabalho Doméstico, dentre outros, o que demostra o compromisso do Governo na busca de um quadro regulatório favorável ao desenvolvimento de negócios e, com isso, propício à geração de renda e emprego.

Sobre a proposta do Ministério dos Transportes e Comunicações, de Escalonamento de Horários de Serviços, o Presidente da CTA realçou o mérito da proposta e os benefícios que esta pode trazer, para a fluidez da mobilidade urbana, mas é necessário que, para a sua materialização, o proponente harmonize-a com as recomendações emanadas das Subcomissões Técnicas Especializadas da Comissão Consultiva do Trabalho, no que se refere à sua conformidade com as normas vigentes, com destaque para a Lei do Trabalho.

Em relação ao processo de negociação de salário mínimo, recomendou aos parceiros sociais o pragmatismo na hora de interpretação dos dados macroeconómicos que serão apresentados pelo Ministério da Economia e Finanças. “Todos temos a noção da realidade do país em que vivemos”, elucidou.

Noticias Relacionadas

AmCham e CCME reforçam laços económicos entre Moçambique, EUA e Espanha

Decorreu no Hotel Cardoso, o Business Networking Cocktail Reception,...

Celso Cunha empossado director-geral da Agência do Zambeze

A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, conferiu posse, ontem, a Celso...

Governo autoriza EDM e HCB a subscreverem 30 % das acções da Hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa

Em reunião realizada na 24.ª sessão ordinária do Conselho...

Conheça os novos representantes dos pelouros da CTA

Num acto solene realizado esta semana, na cidade de...