A Tirupati, uma das poucas produtoras de grafite fora da China, destaca a crescente dependência global da China na oferta de minerais essenciais para a transição energética, como a grafite em flocos, crucial para as baterias de iões de lítio.
A empresa prevê um desequilíbrio entre a procura e a oferta de grafite até 2025, com uma procura contínua superando o crescimento da produção, especialmente à medida que a indústria automotiva aumenta a produção de veículos elétricos.
Este cenário, aliado às restrições às exportações da China, pode impactar positivamente os preços da grafite, que têm estado em declínio desde o início do ano.
A Tirupati atualmente extrai grafite natural de suas minas em Madagáscar, com planos de expandir sua produção.
A empresa tem ambições de se tornar um importante fornecedor global, visando abastecer aproximadamente 8% da demanda global até 2030, a partir de seus projetos em Madagáscar e em desenvolvimento em Moçambique.
A situação na China tem um papel crucial na estratégia da Tirupati. As anunciadas restrições à exportação de grafite e seu impacto nas cadeias de abastecimento de baterias de veículos elétricos podem influenciar significativamente o desenvolvimento da empresa.
Moçambique e Madagáscar, como principais produtores de grafite fora da China, representam aproximadamente 15% da produção global atual.