Empréstimos de FMI e Banco Mundial aumentam

De acordo com o documento publicado esta semana pelo Ministério da Economia e Finanças, o agravamento da dívida externa (que era de 7.068 milhões de USD, em 2014) foi influenciado pelos empréstimos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A dívidas foram também contraídas pelo Fundo Africano para o Desenvolvimento (FAD) e da República Popular da China, num valor total de cerca de 2 mil milhões de dólares. O valor, refira-se, equivale a 66,8 por cento da dívida contraída pelo Estado durante este período.

O Banco Mundial, o principal parceiro financeiro do Governo no Projecto SUSTENTA, emprestou ao país, de 2014 a 2022, um total de 726,6 milhões de dólares, seguido do FMI, que concedeu um total de crédito de 566,9 milhões , totalizando um empréstimo de 1.293,5 milhões dólares.

A China, parceira de Moçambique na construção de infra-estruturas, foi responsável por um crédito de 359 milhões de dólares, enquanto o Fundo Africano do Desenvolvimento emprestou a Moçambique 347,4 milhões de dólares. O documento nota ainda que a reestruturação da dívida da EMATUM gerou um incremento do capital em 400 milhões de dólares.

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Segundo a Carta de Moçambique, os empréstimos, sublinhe-se, ocorreram num período em que as instituições da Bretton Woods e o grupo de doadores ocidentais tinham suspendido o apoio directo ao Orçamento do Estado, devido à descoberta das “dívidas ocultas”.

No entanto, o documento sublinha que, entre 2014 e 2022, o stock da dívida interna aumentou em cerca de 300 por cento, em relação à dívida externa que aumentou em 42 por cento.

 

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