Durante a visita da Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República à ENH, com o objectivo de obter mais informações para respaldar a aprovação da lei que cria o Fundo Soberano, Rudêncio Morais compartilhou esse feito histórico da ENH. A empresa conseguiu superar as participações de 10% e 15% obtidas em outras áreas de exploração de recursos minerais.

Com base nessa constatação, o administrador da ENH explicou que foi desenvolvida uma estratégia de interação com o regulador, o Instituto Nacional de Petróleo (INP), e também com o Ministério de Recursos Minerais e Energia, destacando a importância estratégica da área e a necessidade de negociar melhores condições de participação da ENH.

Rudêncio Morais concluiu: “Em uma área anteriormente limitada a parceiros privados, está garantido que a ENH terá uma participação de 40% apenas na fase de pesquisa. Actualmente, estamos negociando os contratos com expectativa de assinatura final entre junho e julho”.

O braço comercial do Estado acredita que é possível aumentar sua participação nas áreas de exploração de recursos minerais, desde que os custos das pesquisas sejam suportados pelos parceiros.

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“A legislação deve garantir que os parceiros privados assumam 100% dos custos das pesquisas, sem compartilhar com a ENH, mesmo em caso de descoberta comercial. Isso significa que já existe uma janela de recuperação de custos por meio do petróleo, com um limite de 60% estabelecido na legislação atual”, defendeu o administrador da ENH.

No final da reunião, o presidente da Comissão do Plano e Orçamento, António Niquice, afirmou que foram coletados todos os elementos necessários para a discussão e aprovação do Fundo Soberano pela Assembleia da República.

 

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