“Depende muito da situação de segurança, que tem sido muito bem administrada”, disse Peter Clarke, vice-presidente sénior de “Upstream Oil and Gas”, numa conferência em Vancouver na terça-feira.
“O governo moçambicano está a fazer um bom trabalho e esperamos ver notícias mais positivas a esse respeito ao longo do final do ano”, enfatizou o dirigente.
Esta é a primeira vez que a ExxonMobil estabelece um cronograma claro para o projecto paralisado em 2020, na sequência do recrudescimento da insurgência na província de Cabo Delgado.
Uma aprovação até 2025 colocaria o projecto no caminho certo para começar até o final da década. Originalmente concebida como uma planta para produzir 15,2 milhões de toneladas por ano, a ExxonMobil, agora, prevê que o empreendimento vai dar até 18 milhões de toneladas.
A firma pretende dobrar seu portfólio de GNL, que actualmente é de 24 milhões de toneladas por ano globalmente, até 2030, por meio de novos projectos, joint ventures ou acordos de compra de terceiros, disse Clarke.
Clarke disse que o principal objectivo estaria “olhando selectivamente” para outros projectos de GNL dos Estados Unidos da América, para uma possível expansão de seu portfólio de fornecimento do recurso energético.