Sábado, Julho 27, 2024
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INP considera movimento da Galp como rotineiro

O Instituto Nacional de Petróleo (INP) declarou na Quinta-feira, 23 de Maio, que considera a decisão da Galp de vender sua participação no consórcio de pesquisa de gás natural na Bacia de Rovuma como um evento comum dentro do sector. Nazário Bangalane, presidente do INP, afirmou que as empresas concessionárias têm a liberdade de negociar suas participações em consórcios, seja direta ou indirectamente.

De acordo com informações da agência Lusa, Bangalane fez essas declarações em uma conferência de imprensa realizada após a assinatura de contratos de concessão entre o governo e a China National Corporation (CNOC) para pesquisa e produção de petróleo.

A Galp chegou a um acordo com a petrolífera dos Emirados Árabes Unidos, ADNOC, para vender sua participação de 10% na Área 4 por quase 41,1 mil milhões de meticais (600 milhões de euros). A empresa portuguesa informou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal sobre a alienação, que faz parte de sua estratégia de investimento disciplinado.

A Área 4 inclui projectos como o Coral Sul FLNG, em operação desde 2022, e os desenvolvimentos da Coral Norte FLNG e Rovuma LNG, com previsão de aprovação em 2024/2025.

O acordo envolve o pagamento de 41,1 mil milhões de meticais (600 milhões de euros) pelas acções e empréstimos de accionistas da Galp, além de pagamentos contingentes adicionais com base nas decisões finais de investimento em projectos específicos.

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma joint venture composta pela ExxonMobil, Eni e CNPC (China), detentoras de 70% do interesse participativo, enquanto a Galp, a Kogas (Coreia do Sul) e a ENH – Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) possuem 10% cada.

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