Em declarações proferidas ontem, a partir do Gabinete da Presidência da República, o Chefe de Estado, Filipe Jacinto Nyusi, reiterou que, durante os dois anos em que o país fará parte daquele órgão, irá defender os seus interesses, os do continente africano, assim como dos países em desenvolvimento. “Reafirmamos a nossa linha de orientação centrada na defesa e salvaguarda dos interesses de Moçambique, da África, dos países em desenvolvimento e do mundo na defesa da paz e segurança internacionais”, afirmou.

Segundo o Presidente da República, Moçambique irá concentrar os seus esforços em cinco temas fundamentais, nomeadamente, a promoção da paz internacional, com destaque para a paz no nosso continente; o nexo entre o clima, paz e segurança; o papel da mulher e dos jovens na manutenção da paz; o combate ao terrorismo e outros males que ameaçam a paz e segurança internacionais; a procura de um maior espaço para os países em desenvolvimento nas decisões internacionais, através da reforma das instituições multilaterais.

Nyusi voltou a defender que o país vai usar da sua experiência para influenciar o mundo a construir a paz na base do diálogo, como forma de se edificar um planeta terra “mais pacífico, harmonioso e próspero”. Os conflitos entre Estados, o terrorismo e os efeitos das mudanças climáticas são apontados por Filipe Nyusi como desafios internacionais da actualidade. Refira-se que, para além de Moçambique, tomaram posse como membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Equador, o Japão, Malta e a Suíça. O país será representado no órgão pelo seu Embaixador nas Nações Unidas, Pedro Comissário.

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Como membro não permanente, sublinhe-se, Moçambique não tem direito de veto, um poder consagrado aos membros permanentes daquele órgão, nomeadamente, EUA, Reino Unido da Grã-Bretanha, Rússia, China e França.

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