Moza Banco obteve no seu exercício econômico de 2020 um resultado líquido positivo de 146 milhões de meticais. Este foi um resultado excepcional comparando com o obtido no ano anterior que tinha sido de 776 milhões de meticais.
Esta informação foi avançada pelo Presidente do Conselho de Administração, na passada terça-feira, na assembleia geral do banco, onde os acionistas aprovaram o Relatório Geral de Gestão e as Demonstrações, referentes ao exercício 2020.
Em comunicado, o banco garante que apesar do contexto adverso, “conseguiu manter o registo de recuperação e crescimento, fruto da confiança que os clientes e o mercado têm vindo a reafirmar em relação à sua atividade e desempenho”.
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“Esta trajetória estratégica, que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos três anos e meio, após a profunda reestruturação operacional, saneamento financeiro e reconfiguração da estrutura de capital resultante da intervenção do Banco Central, fica ainda bem ilustrada com o alcance do Break Even”, refere o comunicado.
Registo de recuperação e crescimento
O banco aponta igualmente, que o ano 2020 foi marcado por também por uma representatividade muito significativa em termos quotas de mercado-ativos 6,1% e 10,3%.
Com relação ao exercício de 2020, o PCA do Moza Banco, João Figueiredo, afirmou:
“Demonstramos uma forte capacidade de superar dificuldades, ampliar a geração de receita, mantendo a solidez do balanço e uma solução de liquidez confortável”.
Como consequência do envolvimento financeiro com os seus clientes e rigorosas práticas de gestão prudencial, o banco apurou no final do ano passado um rácio de 42,5%, acima do indicador estabelecido de 25%.
O Banco termina ainda o ano de 2020, com um rácio de solvabilidade de 14,83%, superando o mínimo definido pelo Banco de Moçambique.