Domingo, Junho 15, 2025
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PR convida empresários dos Emirados Árabes Unidos a investirem no país

Estes encontros estão inseridos na primeira visita oficial que o Chefe do Estado realiza a este país, a convite do seu homólogo dos Emirados, Sheik Muhammad bin Zayed Al-Nahyan.

Estas personalidades manifestaram satisfação com a abertura e o encorajamento que receberam do Presidente da República, apontando, principalmente, o compromisso do Governo de criar condições conducentes à flexibilização da cooperação económica, facto que sublinha a posição de Moçambique como um destino seguro para investimentos.

No espírito de cordialidade que dominou os encontros, os empresários manifestaram interesse em investir, na área de agricultura para a produção de soja, milho e arroz, para  abastecer o mercado nacional e exportar os excedentes.

Moçambique e Emirados Árabes Unidos assinam acordos de cooperação económica

A visita de quatro dias de Filipe Nyusi aos Emirados Árabes Unidos começou no domingo e surge a convite do seu homólogo, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, declarou à comunicação social em Abu Dhabi Tiago Castigo, embaixador de Moçambique nos Emirados Árabes Unidos.

No âmbito da visita, segundo a fonte, as partes vão pelo menos assinar um acordo para cooperação económica e técnica, mas há outros dois memorandos de entendimento ainda em elaboração sobre a cooperação no domínio da defesa e sobre o combate contra o terrorismo.

“Há também contactos para se estabelecer um acordo de supressão de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço e queremos que este acordo também se alargue para passaportes normais. É preocupação nossa também que haja uma ligação aérea direta entre os dois países e o ministro dos Transportes e Comunicação, Mateus Magala, está aqui e vai manter encontros neste âmbito”, explicou o embaixador de Moçambique nos Emirados Árabes Unidos.

Dados mais recentes divulgados pela CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique apontavam os Emirados Árabes Unidos como o quinto entre os principais parceiros comerciais de Moçambique, tendo o volume de comércio entre os dois países atingido cerca de 550 milhões de dólares (559 milhões de euros) em 2019.

Telefonias móveis perdem 2,5% do volume de negócios

O volume de negócios na telefonia móvel registou uma variação negativa de cerca de 2,5% em relação ao ano anterior”, lê-se no novo boletim estatístico dedicado ao sector dos transportes e telecomunicações.

Em 2020, ano de maior impacto da pandemia de covid-19, o volume de negócios tinha crescido 3,1% para 33,9 mil milhões de meticais (540 milhões de euros).

As maiores oscilações registraram-se na faixa dos subscritores pós-pagos: tinha aumentado 130% em 2020, para cerca de 672 mil, e em 2021 caiu 85% para cerca de 100 mil, abaixo do valor de 2019, refere o INE.

Os dados, fornecidos pelo Instituto Nacional de Telecomunicações de Moçambique (INCM), indicam ainda que o setor perdeu 28% do pessoal ao serviço entre 2020 e 2021, passando a totalizar 2.761 trabalhadores.

Noutro capítulo, o boletim do INE indica que transportes em Moçambique recuperaram em 2021 parte dos passageiros e carga perdida por causa da covid-19, mas ainda ficaram aquém dos valores pré-pandemia.

“Em 2021, o transporte de mercadorias registou um aumento de 19.8%, enquanto os passageiros transportados tiveram um crescimento de 3,7%”, lê-se no documento.

Ainda assim, os números colocam 2021 entre os piores dos últimos seis (de 2017 para cá) só superado pela quebra de 2020 – e ainda sem dados conhecidos para este ano.

Por outro lado, “as tarifas médias dos principais serviços não observaram variações, mantendo-se constantes” em todos os tipos de transporte.

S&P mantém rating de Moçambique e alerta que evolução do gás é crucial

“A capacidade de Moçambique cumprir as suas obrigações comerciais depende significativamente do recomeço e finalização de um projeto fundamental de gás natural liquefeito liderado pela TotalEnergies”, lê-se na nota que acompanha a decisão, anunciada ontem (21.10), de manter o ‘rating’ em CCC+, com Perspetiva de Evolução Estável.

No relatório, a S&P diz que “o projeto tem sido adiado devido aos persistentes riscos de segurança na região de Cabo Delgado, mas, sem uma significativa deterioração da situação de segurança, o projeto poderá recomeçar na segunda metade de 2023”.

A perspetiva de evolução estável para o ‘rating’ – que continua assim num dos lugares mais baixos da escala de ‘rating’, indicando que há vulnerabilidade e risco para os investidores -, tem em conta a atual capacidade financeira do país e as incertezas relativamente às receitas futuras.

“O ‘outlook’ estável equilibra a nossa visão sobre a capacidade financeira de Moçambique para cumprir as suas obrigações financeiras nos próximos 12 meses, com as incertezas sobre quando é a que a produção de gás natural liquefeito vai começar e as receitas associadas ficam disponíveis para o Governo”, lê-se na explicação detalhada sobre a ação de ‘rating’.

Primeira exportação GNL será feira entre Outubro e Novembro – INP

A informação foi dada à Reuters pelo Instituto Nacional de Petróleo (INP), numa altura em que a Europa enfrenta uma crise de fornecimento de gás.

Citando a Welligence Energy Analytics, a Reuters reporta que o navio-tanque BP.L LNG, da Inglaterra, já chegou ao largo do norte de Moçambique.

“Em relação à exportação de GNL, será para os mercados europeus, pois a BP está comprometida em levar os recursos de gás para a Europa”, disse o INP em resposta por e-mail à Reuters.

Toda a produção anual de gás da Coral Sul – 3,4 milhões de toneladas – foi contratada à BP por 20 anos.

O carregamento de GNL mocambicano ajudará a aliviar a escassez de gás na Europa, à medida que o inverno se aproxima, após a invasão da Ucrânia por Moscovo, em Fevereiro, e decisão posterior da Rússia de reduzir o fornecimento às principais economias da União Europeia.

 

Millennium bim anuncia 30 mil milhões de meticais para apoio à economia

O anúncio foi feito durante a primeira edição das “Jornadas Empresariais do Millennium bim”  que juntou, cerca de 200 empresários no Sena Hotel, na cidade da Beira, Província de Sofala.

O evento tinha o objectivo de partilhar experiências e encontrar soluções para os desafios que se impõem ao desenvolvimento das Pequenas, Médias e Grandes Empresas naquela província, num esforço onde o banco enaltece o seu compromisso enquanto instituição financeira de referência, no apoio às empresas de Moçambique.

“Assistimos um debate muito franco e aberto em que foi possível identificarmos os vários desafios que nos são impostos, no entanto, foram igualmente colhidas algumas soluções com muito pragmatismo, visando sempre a realização plena e o desenvolvimento do potencial da região da província de Sofala”,  disse o Presidente da Comissão Executiva do Banco, José Reino da Costa.

Reino da Costa afirmou ainda que “se observarmos o sistema estatístico financeiro de Moçambique, o que se verifica é que os bancos tem se tornado mais prudentes nos últimos anos, e este aspecto  traduz-se numa menor concessão de crédito, uma vez que os riscos são maiores e os bancos, no sentido de proteger o dinheiro dos seus clientes, tornam-se mais cautelosos. Porém, nós como Millennium bim, havendo projectos promissores devidamente concebidos, reiteramos o nosso compromisso em continuar a apoiar o desenvolvimento económico do país”.

BM disponibiliza USD 380 milhões para melhorar acesso ao Corredor de Nacala

Do valor, mais de 150 milhões de dólares serão usados para as estradas do lado do Malawi e os restantes 230 milhões do lado de Moçambique.

O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, disse que o projecto visa essencialmente garantir que os produtos agrícolas sejam trazidos das zonas de cultivo para os maiores centros urbanos, permitindo assim a ligação entre os mercados e criar condições para transformar o corredor em espaço para a industrialização.

O dirigente falava no final da visita de trabalho que efectuou  recentemente aos distritos de Nacala-Porto e Nacala-a-Velha, em que se fez acompanhar pelos ministros malawianos dos Transportes e Obras Públicas e da Terra e Planificação Urbana, Samuel Kawale e Jacob Hara, respectivamente.

Moçambique na lista de suspensão de cartões de crédito na União Europeia

Maleiane assegura que não há razões para pânico, para pessoas que desejam viajar para o estrangeiro, pela circulação de notícias na imprensa internacional sobre o alegado risco de suspensão de cartões de crédito moçambicanos na União Europeia.

Em causa está um alegado incumprimento pelas autoridades moçambicanas das medidas de segurança recomendadas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), um organismo internacional que controla a aplicação das leis e medidas contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

“Enviam sempre supervisores, se assim lhes pudermos chamar, que trabalham connosco e depois produzem um relatório. Este relatório, neste momento, está ao nível do Grupo de Acção Financeira, que ainda não disse nada sobre Moçambique”, salientou Maleiane.

Na sua opinião, os relatórios que circulam pela imprensa internacional “não são correctos”. No seu ponto de vista, as instituições deveriam ser deixadas a funcionar livremente: “Este é um processo de avaliação mútua que é normal”. Então, no dia 21 (sexta-feira), será tomada uma decisão se o que fizemos é suficiente ou não”, disse ele.

Mina de Moma da Kenmare contém mais de 6,3 bilhões de toneladas de recursos minerais

A Kenmare revelou ainda que a Mina de Moma tem uma vida útil de mais de 100 anos, tendo em conta a sua actual taxa de produção.

“A vasta base de recursos minerais da Kenmare em Moma é suficiente para apoiar a produção às taxas actuais durante mais de 100 anos e proporciona oportunidades significativas para novas expansões de minas no futuro para satisfazer a procura crescente destes produtos”, lê-se.

A mina de Moma contém reservas globalmente significativas de minerais pesados que incluem os minerais de titânio, ilmenite e rútilo (usados principalmente para produzir o pigmento de dióxido de titânio), assim como o mineral zircão.

O pigmento de dióxido de titânio é usado para conferir brancura e opacidade na produção de tintas, papel, plástico e outros produtos. O zircão é usado principalmente no fabrico de cerâmicas.

A principal actividade da companhia é a operação da Moma Titanium Minerals Mine, localizada na costa norte de Moçambique que iniciou a operação comercial em 2009.

Vinte PMEs de Cabo Delgado participam no Curso de Auditores Internos de Qualidade

Este é o início de uma jornada que visa capacitar futuros auditores internos a implementar e monitorizar o Sistema de Gestão da Qualidade e a realizar Auditorias Internas a Sistemas de Gestão.

A formação de Auditores Internos da Qualidade, terá a duração de 30 dias e será realizada via Zoom.

Esta iniciativa vem reforçar a capacidade das PMEs a serem potenciais candidatas para o PRONACER, cuja vantagem é ter no seu quadro pessoal um auditor interno da qualidade.

Paralelamente, o PRONACER, cuja implementação insere-se no âmbito da concretização do Plano Estratégico da CTA 2021-2024, está na sua segunda fase com candidaturas abertas para apoiar a certificação de 15 PMEs de Cabo Delgado.