Sexta-feira, Julho 26, 2024
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Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo e Gás e Energia de Moçambique – MMEC

Moçambique será palco da 7ª edição do MMEC*, entre os dias 21 e 22 de Abril. Um evento que expõe a industria no sector de mineração, petróleo, gás e energia.

O objectivo é atrair investimentos, promover parcerias, ouvir decisores políticos e partilhar conhecimento sobre o sector.

Este evento deverá atrair expositores de cerca de 30 países. Além do sector privado, contará também, com a participação de quadros do governo como Ministros e Directores de empresas públicas.

A organização do evento desenvolveu um aplicativo para interacção dos participantes. A app permite ficar a par do programa do evento e até ver a lista de participantes. Conversar com os participante bem como marcar reuniões, são também duas funcionalidades a aplicação.

Caso esteja interessado em participar como espectador ou expositor, as inscrições podem ser feitas aqui.

*Em parceria com a ENH

Mozambique CEO Summit

A cidade de Maputo irá acolher o maior evento de negócios no país, que conecta executivos de nível “C”, o chamado Mozambique CEO Summit.

A decorrer no dia 25 de Fevereiro de 2021, numa modalidade híbrida (online e presencial), este evento promete promover partilha de experiência, oportunidades de negócios e investimentos nas áreas de GNL, agro-negócios, imobiliário e de inteligência artificial.

No evento, mais de 20 oradores nacionais e internacionais compartilharão a sua experiência e conhecimento. O Mozambique CEO Summit também promete ser uma plataforma de networking entre empresários nacionais e internacionais.

Caso queira participar, pode adquirir os bilhetes aqui.

Millennium Bim diz adeus às formas de pagamento convencionais com o Pay IZI

Foi recentemente disponibilizado o serviço Pay IZI do Millennium Bim, que se apresenta como alternativa moderna e ecológica aos pagamentos via cartão e dinheiro.

Através da parceria com o serviço de carteira móvel da Vodacom, M-Pesa, os comerciantes poderão receber pagamentos de usuários do Millennium IZI, do aplicativo Smart IZI e do M-Pesa, “sem custos de adesão, manutenção e de consumíveis associados”, segundo explica o comunicado de imprensa do Banco.

Além da adesão gratuita, outras vantagens do novo serviço incluem a notificação de todos os pagamentos, bem como a possibilidade de consultar o histórico de transacções.

Para José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “com este serviço, firmamos também o nosso compromisso de continuar a promover, de forma efectiva, a nossa estratégia de inclusão financeira dos moçambicanos”, lê-se no comunicado.

Já o Director Geral da Vodafone M-Pesa S.A, Gulamo Nabi, afirma que “um passo muito importante foi dado rumo ao objectivo de permitir que os clientes M-Pesa possam efectuar todas as suas transacções do dia-a-dia sem necessidade de recurso ao dinheiro físico”.

Esta iniciativa “deverá também ter um impacto positivo na aceleração da actividade económica no país”, acrescentou Nabi.

O canal de pagamento Pay IZI está disponível para download na Play Store para dispositivos Android.

Esta iniciativa é apresentada num momento em que o mundo enfrenta uma pandemia e recorre à tecnologia para conceder soluções que auxiliem na redução do risco de contágio.

Outras inovações tecnológicas que estarão em alta, neste ano, estão descritas neste artigo do Profile.

Millennium Bim prevê inflação acelerada e juros brandos em 2021

A área de estudos económicos do Millennium Bim prevê que a inflação no país continuará a acelerar em 2021, rondando os 5.6%.

A previsão admite que esta aceleração está condicionada a vários factores como o mercado cambial, a oferta e procura de bens e serviços e a situação económica dos principais parceiros de Moçambique como a África do Sul.

Num documento publicado nesta quarta-feira, o Banco faz uma previsão de abrandamento das taxas de juro, pelo Banco Central, até segundo trimestre do próximo ano devido a “riscos inflacionários elevados”.

O Millennium Bim publica seu estudo na sequência da divulgação do Índice de Preços no Consumidor, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujo resultado foi reportado pelo Profile.

Banco alemão doa €6M para apoiar MPME’s moçambicanas

Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) moçambicanas terão acesso a um fundo de apoio emergencial de seis milhões de euros.

O valor é parte de um total de €17.5 milhões disponibilizados pela Cooperação Financeira Alemã através do Banco de Desenvolvimento daquele país – kfW.

Os seis milhões serão canalizados às empresas através do Banco de Moçambique, conforme anunciado pelo mesmo, nesta terça-feira, através de um comunicado.

O objectivo deste apoio é ajudar as empresas a mitigarem os efeitos negativos da COVID-19 e garantirem sua sobrevivência.

Sengundo o comunicado, este valor é destinado à “cobrir necessidades decorrentes do fluxo de caixa, incluindo, mas, não se limitando a, pagamentos de salários e outros custos fixos durante a pandemia”.

Nove milhões de Euros serão destinados à uma linha de crédito para MPME’s e finanças agrícolas.

Os restantes 2.5 milhões estarão alocados à assistência técnica que irão beneficiar as instituições financeiras participantes na linha de crédito para as MPME’s e finanças agrícolas.

A referida assistência servirá para “conferir maior rigor, transparência e fiabilidade da informação no processo de avaliação e monitoria”, lê-se no documento.

Total eleva comércio externo em Cabo Delgado

De acordo com Osvaldo Silva, director regional norte da Autoridade Tributária, de Janeiro a Outubro deste ano, no geral, a zona Norte do país registou uma redução nas importações e exportações.

Esta análise foi feita em comparação como o mesmo período do ano anterior.

Contudo, Silva afirmou, durante uma entrevista ao Jornal Notícias, que na província de Cabo Delgado, a situação foi diferente, tendo registado um aumento de mais de 100%.

Em termos concretos, no período em análise, foram importados 1124 contentores neste ano, contra 556 em 2019.

Para Silva, este aumento deve-se ao projecto de petróleo e gás da Total em Afungi.

Apesar de não ter se especificado a contribuição da petrolífera nestes números, em sua página web, a Total já havia se comprometido em trazer benefícios sócio-económicos ao país desde a fase da implanatação do projecto à exploração.

Financiador da Área 1 promete deixar de apoiar projectos de petróleo e gás

Reino Unido, um dos maiores financiadores do projecto da Área 1 da Total, deixará de financiar projectos de petróleo e gás.

Com isso, o país tornar-se-á o primeiro a dar este passo com vista a combater os efeitos das mudanças climáticas.

Esta promessa foi feita no Sábado, durante uma cimeira das Nações Unidas onde outros grandes países deverão apresentar as suas.

O Reino Unido, através da sua agência Finance Export, já havia dado garantias em milhares de milhões para ajudar companhias britânicas a se expandirem.

Moçambique estava no mapa do financiamento britânico no projecto de gás natural liquefeito da Total na Área 1.

O apoio planeado era de 20 mil milhões de dólares, assim sendo, a nação era um dos maiores financiadores do projecto.

É prematuro afirmar que o financiamento está em risco pois ainda não foi informada a data de implementação da medida.

Contudo, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a entrada em vigor deverá acontecer “o mais rápido possível”.

Johnson ainda adiantou que haverá algumas excepções à nova regra, no que diz respeito a centrais eléctricas alimentadas a gás desde que estejam nos parâmetros do Acordo de Paris.

Ncondezi Energy angaria £750mil para projecto em Tete

Foi a partir de uma emissão de acções que a empresa de energia Ncondezi Energy conseguiu angariar o valor de £0.75 milhões.

Segundo a StockMarketWire, a empresa afirmou que este valor servirá “para o desenvolvimento de um projecto de energia alimentada a carvão em Tete, Moçambique”.

Dentre as despesas previstas estão as negociações tarifárias com a Electricidade de Moçambique (EDM) e outros acordos importantes como compra e concessão de energia.

As acções foram emitidas a £4.5 cada, o que, “segundo a Ncondezi Energy, foi um valor baixo para o preço médio ponderado do volume de 30 dias”, de acordo com a fonte supracitada.

Reabilitação da N240 vai aumentar o fluxo de turistas em Vilankulo

distrito de Vilankulo

O distrito de Vilankulo é um destino inquestionável, no que diz respeito ao turismo de sol e praia. Mas a degradação acentuada da N240, compromente o desenvolvimento do turismo naquele ponto da província de Inhambane.

O anúncio da reabilitação daquele troço de 20 quilómetros, que liga a cidade de Vilankulo à N1, adjudicado ao consórcio Chinês, animam o sector que, de acordo com o titular do pelouro de Cultura e Turismo, Lucas Vilanculo, vai permitir a rápida ascenção do sector, que ainda ressente-se dos estragos causados pela passagem da Tempestade Tropical Filipo, em Março do ano em curso.

“Filipo” é outro fenómeno que contribuiu para drástica do fluxo de turistas na região. Dados apresentados pelo sector apontam a entrada de 19.367 turistas, no primeiro semestre do ano em curso, o que representa uma queda na ordem de 43 por cento comparando com igual período do ano passado.

“Apesar dos danos, o turismo em Vilankulo está renascendo graças aos esforços locais para reconstruir e revitalizar a área. Os operadores turísticos e as autoridades têm trabalhado juntos para restaurar as infraestruturas e atrair visitantes de volta à região” disse Vilanculo.

O director do Serviço Distrital de Cultura e Turismo não tem dúvida de que com a melhoria de transitabilidade na N240 vai atrair turistas, com destaque para nacionais e de países do interland poderão visitar Vilankulo, principal destino turístico da região austral de Àfrica.

“Toda gente quer conhecer e desfrutar das àguas cristalinas, dunas de areias e recifes de coral, que são principais atractivos turístico de Vilankulo e que o tornam num dos destinos de preferência do mundo” disse Vilanculo que acrescentou “Para além de valorizar as potencialidades turísticas o serviço tem incentivado os operadores turísticos a apostarem no marketing digital para a divulgação dos seus produtos e serviços. Além disso, há um esforço do Governo para melhorar as infraestruturas locais, como estradas e o aeroporto, e facilitar o processo de emissão de vistos para turistas”.

A busca de parcerias para incrementar o volume do investimento é outro desafio imposto ao sector, Lucas Vilanculo, director do Serviço Distrital de Cultura e Turismo, garante estar compromentido no melhoramento do ambiente do turístico na região para que o distrito sirva de exemplo para incentivar a criação e implementação de mais serviços desta natureza a nível do país.

A disponibilidade e a qualidade dos serviços prestados pelos hotéis e serviços de restauração, aliado ao bom atendimento aos turistas, podem constituir um dos maiores atractivos e para tal, o director do Serviço Distrital de Cultura e Turismo recomenda “a formação adequada dos profissionais do sector, o turismo alimenta uma vasta cadeia de valor, que até as comunidades locais saem a ganhar com a vinda de turistas, daí a necessidade de se acarinhar o turista e a falta de conhecimento pode minar a relação entre operadores e turistas, podendo retrair a entrada destes no país” acrescentou.

EUA parabenizam Augusta Maíta pela nomeação como directora do MCA Moçambique

directora do MCA Moçambique

A Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Maputo parabenizou Augusta Maíta pela sua recente nomeação como directora-executiva do Millennium Challenge Account (MCA) Moçambique, conforme anunciado nesta Quinta-feira, 25 de Julho.

De acordo com a Lusa, a nomeação de Maíta foi aprovada pelo Conselho de Ministros em 23 de julho de 2024. Maíta, que anteriormente ocupou o cargo de Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, assumirá a liderança do MCA Moçambique, uma instituição responsável pela gestão de um apoio financeiro norte-americano de 31,7 mil milhões de meticais (500 milhões de dólares).

O comunicado da Embaixada destaca que a nomeação de Augusta Maíta resultou de um “processo de recrutamento competitivo e transparente”, envolvendo painéis de entrevista com representantes dos sectores público e privado, bem como da Millennium Challenge Corporation (MCC) e do Governo dos EUA. A posição foi uma das vinte vagas abertas no início do ano, atraindo mais de 4500 candidaturas.

Em Março, o Governo anunciou a criação de uma nova instituição para gerir um montante total de 33,9 mil milhões de meticais (537 milhões de dólares), dos quais 31,7 mil milhões de meticais (500 milhões de dólares) são provenientes do MCC. Esta nova entidade funcionará como uma instituição temporária pelos próximos sete anos.

O Compacto II, assinado em 20 de Setembro no Capitólio em Washington, na presença do Presidente Filipe Nyusi, inclui projectos significativos, como a construção de uma nova ponte sobre o rio Licungo, na província da Zambézia, e a criação de uma nova circular na mesma província, que tem sido severamente afectada por ciclones nos últimos anos.

Concorrência desleal: CTA reage ao regulamento de obras públicas

Concorrência desleal: CTA reage ao regulamento de obras públicas

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) expressou a preocupação com o recém-aprovado Regulamento de Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, que, segundo a organização, beneficia desproporcionalmente os concorrentes estrangeiros.

Em uma conferência de imprensa realizada em Maputo nesta Quinta-feira, 25 de Julho, Bento Machaila, presidente da Federação dos Empreiteiros na CTA, destacou que o regulamento apresenta falhas na fiscalização prévia dos contratos no Tribunal Administrativo, especialmente no que diz respeito aos concorrentes internacionais.

De acordo com Machaila, o regulamento permite que a entidade contratante verifique, se julgar necessário, a autenticidade dos documentos apresentados por empresas estrangeiras. No entanto, a falta de clareza sobre os procedimentos de verificação pode resultar na contratação de empresas não qualificadas.

“É necessário que as autoridades definam claramente os documentos exigidos e os procedimentos de verificação,” afirmou Machaila.

O Presidente da FME, também mencionou que as leis n.º 13/2024 e n.º 14/2014, que regulamentam a organização e o funcionamento das secções de contas públicas no Tribunal Administrativo, precisam ser revisadas para garantir sua eficácia.

Machaila sugeriu que o artigo 72 da lei n.º 13/2024 inclua uma nova alínea, “C-1”, para que a fiscalização prévia se aplique também aos contratos financiados por agências de cooperação ou organismos financeiros multilaterais.

Manter a legislação actual, segundo Machaila, coloca os concorrentes locais em desvantagem, pois os contratos estrangeiros não estão sujeitos ao visto do Tribunal Administrativo e são isentos de taxas administrativas.

Novo projecto solar de 100 MW em Manica recebe financiamento de 2,5 milhões de dólares do BAD

Novo projecto solar de 100 MW em Manica recebe financiamento de 2,5 milhões de dólares do BAD

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai financiar a construção de uma central solar flutuante com capacidade para 100 megawatts (MW) na albufeira de Chicamba, na província de Manica. O projecto, desenvolvido pela Electricidade de Moçambique (EDM), contará com um investimento de 158,2 milhões de meticais (2,5 milhões de dólares), disponibilizado através do SEFA (Sustainable Energy for Africa), de acordo com a Lusa.

“O financiamento não só possibilita a construção da central, como também apoia a EDM na implementação de um sistema de armazenamento da energia produzida. Este empreendimento será edificado na albufeira da barragem de Chicamba, construída no período colonial no distrito de Sussundenga,” informou a empresa estatal em comunicado.

O documento refere que o Estudo de Impacto Ambiental do projecto está em consulta pública até Agosto, permitindo a participação e contribuição da sociedade no desenvolvimento sustentável do projecto.

Actualmente, Moçambique possui projectos para centrais solares que totalizam 125 MW, dos quais 80 MW já estão ligados à rede eléctrica. No primeiro trimestre deste ano, a produção de electricidade em parques solares no país cresceu quase 14%, embora ainda represente menos de 0,5% da produção total.

“A produção de electricidade em seis grandes parques solares do país e outras centrais menores atingiu 19.688 megawatts-hora (MWh), comparado com 17.328 MWh nos primeiros três meses de 2023. Apesar deste crescimento, a produção solar foi superada pelos aproveitamentos hidreléctricos, que lideraram com 84,6%, principalmente devido à Hidroeléctrica de Cahora-Bassa, que, sozinha, representou 82,2% da produção total de electricidade até Março,” destaca o relatório da execução orçamental de Janeiro a Março.

Até 2030, o Executivo planeia avançar com a construção de centrais solares em pelo menos cinco locais, com o objectivo de adicionar 1000 MW de capacidade eléctrica à rede nacional. Esta iniciativa faz parte da Estratégia de Transição Energética (ETS), que prevê investimentos de cerca de 5 mil milhões de meticais (80 mil milhões de dólares) até 2050, visando uma “verdadeira revolução solar” no país.

A estratégia propõe o desenvolvimento de pelo menos 1000 MW de nova capacidade solar fotovoltaica e entre 200 a 500 MW de energia eólica ‘onshore’ até 2030. O objectivo até 2050 é alcançar uma capacidade instalada de 7,5 GW de energia solar fotovoltaica e até 2,5 GW de energia eólica, garantindo a satisfação da crescente demanda de electricidade no país de forma sustentável.

26 estudantes moçambicanos iniciam estudos na França com bolsas do Mozambique LNG

bolsas do Mozambique LNG

Na Terça-feira, 23 de Julho, o programa de bolsas do Projecto Mozambique LNG, operado pela TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada, enviou um grupo de 26 estudantes para França para iniciar seus estudos no ensino superior. Esta é a quarta edição do programa, que conta com a colaboração da Embaixada de França em Moçambique e está alinhado com as políticas do Governo.

Segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM), o programa já concedeu um total de 94 bolsas ao longo dos últimos quatro anos. Os novos bolsistas foram seleccionados através de um rigoroso processo que avaliou a excelência académica, a diversidade de género, a origem provincial e o histórico dos candidatos.

“Dos 1643 candidatos em todo o país, foram escolhidos 26 jovens, dos quais 12 são mulheres. Estes estudantes irão frequentar algumas das mais prestigiadas instituições universitárias em França, em cursos de Bachelor Universitaire de Technologie e Mestrado”, refere um comunicado da empresa.

Elsa Bernardoff, adida de cooperação da Embaixada de França em Moçambique, destacou o empenho da sua entidade na cooperação universitária e no apoio ao intercâmbio de conhecimento científico. “Este programa de mobilidade é uma extensão das actividades da Embaixada e visa reforçar as competências dos jovens que, ao retornarem a Moçambique, contribuirão para o desenvolvimento do país”, sublinhou.

Laila Chilemba, vice-presidente para Assuntos Públicos e Comunicação da TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada, expressou satisfação pela continuidade do programa e pelo marco de 100 bolsas atribuídas, que será alcançado com o envio de mais seis estudantes nos próximos meses. “Este feito reflete o compromisso da TotalEnergies em investir na educação e na formação de futuros líderes moçambicanos”, afirmou.

Ana Mapfala, oriunda de Sofala e admitida no bacharelato em Engenharia Química e de Processos, destacou a importância da prática combinada com o conhecimento teórico no seu curso. Já Humberto Cintura, de Nampula, admitido no mestrado em Engenharia Automotiva para Mobilidade Sustentável, manifestou entusiasmo pela oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos e aspirar a uma carreira na indústria automóvel.

De acordo com a nota oficial, este ano, o programa de bolsas abrange sete províncias, e a mensagem para futuros candidatos é clara: “qualquer que seja a sua origem geográfica ou social, tente a sua sorte.”

Nacala Logistics fortalece operações ao transportar combustível na Linha de Kanengo

A Nacala Logistics alcançou um marco significativo ao transportar 580.660 litros de combustível para o depósito da National Oil Company of Malawi (NOCMA) em Lilongwe, utilizando a nova linha de Kanengo. Esta operação, realizada em 19 de julho, foi uma colaboração bem-sucedida entre as equipes de Moçambique e Malawi, que transportaram com segurança 16 tanques de combustível.

A chegada da carga em Kanengo foi testemunhada por ministros malawianos e líderes da Nacala Logistics, que destacaram a importância da linha para o transporte eficiente e seguro de diversos tipos de carga, reforçando a parceria logística entre os dois países.

A crescente demanda pelos serviços da Nacala Logistics, desde o transporte inicial de carvão no mês passado, demonstra a capacidade da empresa de diversificar e atender às necessidades dos clientes.

A Nacala Logistics continua a expandir e aprimorar seus serviços, garantindo eficiência e segurança em todas as operações. A empresa agradece a dedicação de suas equipes e reafirma seu compromisso com soluções logísticas de alta qualidade, simbolizando o progresso e o potencial de crescimento da logística na África.

Melina Mangoele: ʺA visão da Toastsmasters é criar uma conexão global de líderesʺ

Melina Mangoele: ʺA visão da Toastsmasters é criar uma conexão global de Lideresʺ

Formada em Gestão de Empresas, Melina Mangoele, ingressou no Maputo Toastmasters Club em 2019 com o objectivo de superar fragilidades de comunicação e liderança que afectavam a sua progressão profissional. Desde a sua entrada na organização, Melina demonstrou um notável crescimento e dedicação, assumindo cargos de liderança. Actualmente, ocupa a posição de Presidente do Clube MaputoToastmasters.

Em conversa com o Profile, Melina partilha perspectivas do Toastmasters e os fundamentos que sustentam a organização.

Profile Mozambique: Como ponto de partida. O que é o Toastmasters e qual é a missão da organização?

Melina Mangoele: Toastmasters é uma organização internacional sem fins lucrativos, fundada há mais de 100 anos. Este ano, comemoramos o nosso centenário. A organização surgiu quando o fundador, Ralph C. Smedley, identificou uma falta de habilidades de comunicação e liderança nos profissionais da sua comunidade. Embora os colaboradores soubessem o que fazer e como fazer, faltavam-lhes habilidades de soft skills.

Assim, foi criado um espaço ou clube, onde os profissionais teriam um ambiente para praticar apresentações e reuniões. Portanto, o Toastmasters surge como uma organização, baseada em três pilares fundamentais: comunicação em público, liderança e networking, ou ambiente de apoio. Nessa rede, a nossa missão é proporcionar aos membros e à comunidade em geral o desenvolvimento das habilidades de comunicação e liderança por meio de um ambiente de apoio onde seja possível melhorar e aprimorar continuamente.

PM: Em uma breve conversa, bem antes de começarmos, comentou que em Moçambique estão há 18 anos. Então, como é que foi essa transição, do nível global para o local?

MM: A visão do Toastmasters é criar uma rede universal de líderes e comunicadores. Com base nisso, houve a necessidade de criar o clube em Moçambique. A referência veio dos clubes da África do Sul, onde os primeiros ensaios aconteceram por meio de reuniões esporádicas. Alguns participantes visitavam os clubes na África do Sul, até que se tomou a decisão de realmente abrir um local em Moçambique.

Embora o português seja a nossa língua oficial, o primeiro clube, o ‘Maputo Toastmasters’, adotou como língua de expressão, Inglês. Naquela época, as reuniões decorriam na Biblioteca Americana Martin Luther King. De salientar que, a escolha da língua depende muito dos objectivos do clube.

Talvez surja a pergunta: por que um país de língua oficial portuguesa acolheria um clube que se expressa em inglês? Parece ser algo abstrato, mas é exactamente uma questão estratégica. O ponto-chave do Toastmasters é capacitar os jovens que precisam de enfrentar o mercado de emprego, onde muitas vezes é exigida a proficiência em inglês. Portanto, ter uma rede para desenvolver habilidades de comunicação em língua inglesa é um ponto estratégico importante para esses jovens.

PM: Quais são os principais programas oferecidos pelo Toastmasters para o aperfeiçoamento das competências de comunicação e liderança e como esses programas são estruturados para garantir um desenvolvimento contínuo?

MM: Para tornar mais acessível, o Toastmasters funciona como um curso de mestrado. A partir do momento em que alguém se torna membro, tem acesso à plataforma da organização. Quando o membro acessa a plataforma, ele tem a opção de escolher entre onze cursos diferentes de forma aleatória ou pode se submeter a um teste disponível na plataforma para identificar as suas inclinações específicas.

Os cursos são ministrados de forma autodidacta, ou seja, não há professores. Cada membro é o próprio mestre e professor. Ao escolher um dos perfis ou trilhas, o membro inicia seu progresso educacional, evoluindo por níveis. Cada nível contém os seus projectos, cada um deles trabalha uma habilidade ou um tema específico que permite o membro melhorar continuamente suas competências.

Agora, em relação ao segundo ponto que me é questionado, para assegurar que os membros recebam a orientação necessária, temos dentro do Toastmasters um programa de mentoria. Quando um novo membro ingressa, ele é alocado a um mentor que já tenha atingido pelo menos o terceiro nível dentro da organização. Este mentor orienta o novo membro no uso da plataforma, no acesso aos cursos e lições, e na preparação de discursos. O mentor não escreve os discursos para o membro, mas ajuda na organização e oferece encorajamento, especialmente na preparação e melhoria do sua performance. O mentor acompanha o membro até que ele se sinta confiante o suficiente para prosseguir de forma independente.

Além do mentor individual, existe o Vice-Presidente para a Educação (VPE), que é  responsável pelo progresso educacional de todos os membros. O VPE recebe relatórios sobre o avanço dos membros e faz o acompanhamento contínuo. Esta combinação de suporte individual e supervisão geral assegura que todos os membros recebam a ajuda necessária para desenvolver suas habilidades de comunicação e liderança de maneira eficaz e contínua.

PM: Quais são os requisitos necessários para alguém se tornar um membro do Toastmasters?

Para se tornar membro do Toastmasters, é necessário ter no mínimo 18 anos. Estabelecemos essa idade mínima para evitar questões relacionadas à exposição de menores de idade. Quando alguém ouve falar do Toastmasters e demonstra interesse, o próximo passo é participar de duas reuniões, que são completamente gratuitas. Isso permite ao convidado entender o conceito, o funcionamento, a organização e a execução prática de uma sessão do Toastmasters.

Após essas duas reuniões, o visitante deve decidir se deseja se tornar membro. Se a decisão for positiva, a pessoa é apresentada o Vice-Presidente de Membrasia, que fornecerá os formulários necessários e explicará os valores aplicáveis para a adesão. Após preencher os formulários e efectuar o pagamento da taxa de adesão, o novo membro é registado a rede global da Toastmasters.

A partir desse momento, o novo membro tem acesso completo aos clubes. Como o Toastmasters é uma entidade global, o membro também tem acesso a uma ampla rede de contactos internacionais, permitindo uma experiência de aprendizado e networking fora do alcance nacional.

PM: Sabemos que o Toastmasters tem cerca de cinco clubes em Moçambique. Como surgiu a ideia de criar os clubes e quais são os principais objectivos desses clubes?

MM: Actualmente, Moçambique está dividida em duas áreas dentro do Toastmasters: a Área 74 e a Área 129. Para que fique mais detalhado, em termos de clubes, temos sete no total, divididos entre clubes corporativos e comunitários. Existem quatro clubes corporativos e três clubes comunitários no país.

Nos clubes comunitários, destacam-se o Maputo Toastmasters, que é a mãe de todos os outros, o Clube Timbila e o Clube da Beira. Esses clubes são a porta de entrada para novos membros, oferecendo um ambiente adequado para todos que desejam desenvolver habilidades de comunicação e liderança.

Além dos clubes comunitários, temos clubes corporativos que são exclusivos para colaboradores de empresas específicas. Empresas que identificam fragilidades em comunicação e liderança entre seus colaboradores muitas vezes colaboram com o Toastmasters para resolver esses problemas. Actualmente, contamos com os clubes corporativos da Vodacom, Standard Bank, Absa Bank e FNB.

Estamos também em processo de abertura de mais 3 clubes corporativos. Esses novos clubes vão ajudar a expandir a rede e a fortalecer ainda mais as habilidades de comunicação e liderança dos profissionais em Moçambique.

PM: Este ano, foi organizado o Mozambique Toastmasters Week 2024 sob o lema “A África que Queremos”. Quais foram os principais fundamentos e o impacto desse evento?

MM: Para a criação do Toastmasters em Moçambique, adoptamos o lema “A África que Queremos”. Eu tive a honra de ser a Directora de Logística, responsável por todos os arranjos logísticos, contacto com os convidados nacionais e internacionais. Estive envolvida em todas as etapas do processo, desde o planeamento até a execução.

Nosso lema “A África que Queremos” reflecte nossa crença de que o futuro da África está nas mãos dos jovens. Queremos ser participantes activos na formação dos líderes de amanhã. A ideia é estimular a sociedade moçambicana a reflectir sobre o tipo de Sociedade que queremos é exactamente para participarmos desse processo construtivo.

Para exemplificar, trouxemos diversos palestrantes de áreas distintas, como a Dama do Bling na música, Carlos Serra na área do ambiente, Boardina Muala na Comunicação, Jeckcy, no Empreendedorismo e Glayds Gande na área do Empoderamento feminino, entre outros convidados.  Esses eventos foram oportunidades para os jovens pensarem sobre onde estamos e onde queremos chegar, chamando a atenção dos jovens para serem parte da solução, que desejamos ver na sociedade.

Ademais, acreditamos que um líder eficaz deve ser capaz de se comunicar de forma persuasiva, liderar equipes diversas e ter uma rede de contactos sólida. Essas habilidades são cruciais para mover e inspirar pessoas, bem como para levar adiante suas ideias.

Em termos do impacto, claramente olhamos para a adesão, desde que abrimos nossas portas, temos visto um crescente interesse na comunidade. Nossas reuniões têm ficado mais cheias e há um entusiasmo palpável das pessoas em conhecer mais sobre a nossa organização e se juntar a nós. O impacto da nossa missão é evidente, pois temos conseguido atrair cada vez mais membros que desejam desenvolver suas habilidades e contribuir para a sociedade moçambicana.

E por fim, o evento ampliou nossa visibilidade a nível do Toastmasters internacional, como já havia destacado, fomos destiguindos como a melhor área e em parte, essa distinção teve como contribuição o poder desse evento.

PM: Quais são os principais desafios que uma organização da dimensão do Toastmasters enfrenta em Moçambique?

MM: Um dos desafios que enfrentamos actualmente é a concentração dos nossos clubes na cidade de Maputo, temos um na Beira. Moçambique é um país vasto e não se resume apenas à sua capital. Temos dificuldade em abrir clubes fora de Maputo e garantir que esses clubes ofereçam a mesma qualidade e atractividade que temos na capital.

Outro desafio é aumentar o interacção com as empresas. Trabalhamos constantemente para mostrar às empresas a importância dos seus colaboradores treinarem habilidades de comunicação e liderança. O nosso trabalho é evidenciar que o desenvolvimento dessas habilidades, trará ganhos não só pessoais, mas também para a empresa. No entanto,  ainda há uma certa relutância e falta de entendimento por parte de algumas instituições em acolher este programa.

Além disso, temos fortes dificuldades em acessar instituições públicas. Quando nos aproximamos a essas instituições, frequentemente ouvimos que há falta de orçamento e que raramente contemplam questões de desenvolvimento de habilidades de comunicação e liderança. Actualmente, não estamos a trabalhar com nenhuma instituição pública. Esses desafios são alguns dos desafios, mas continuamos os nossos esforços para expandir e melhorar a difusão do Toastmasters em todo o país.

PM: Quais são os próximos passos que da Toastmasters em Moçambique?

MM: Os próximos passos do Toastmasters em Moçambique incluem uma série de iniciativas estratégicas voltadas para ampliar a presença e o impacto da organização em todo o país. Primeiramente, o Toastmasters está focado em expandir sua rede de clubes. Este esforço inclui a abertura de novos clubes comunitários e corporativos, com o objectivo de estabelecermo-nos em todo o país.

Ademais, o Toastmasters pretende estabelecer parcerias com universidades para criar canais que permitam aos estudantes começar a desenvolver as suas habilidades de comunicação desde a faculdade. Esta abordagem visa resolver limitações de comunicação de forma precoce, preparando os alunos para desafios futuros no mercado de trabalho e em suas vidas profissionais.

Petrolíferas obrigadas a divulgar informações de salários e contratações

Petrolíferas obrigadas a divulgar informações de salários e contratações

O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), através do diploma ministerial 55/2024, determinou que as concessionárias petrolíferas são agora obrigadas a fornecer informações detalhadas sobre salários e processos de contratação ao Governo. Este diploma, aprovado a 5 de Julho e que entrou em vigor no mesmo dia, estabelece novas exigências para a transparência na gestão de recursos e processos administrativos no sector petrolífero.

De acordo com a Lusa, o novo regulamento aplica-se principalmente às concessionárias estrangeiras que operam no sector de petróleo e gás natural em Moçambique, detentor das terceiras maiores reservas de gás natural em África, estimadas em 180 mil milhões de pés cúbicos. “O objectivo principal é garantir que os cidadãos tenham acesso a oportunidades de emprego, promover a capacitação de trabalhadores e empresas por meio da cooperação nacional e internacional e assegurar a participação de fornecedores locais na contratação de bens e serviços”, refere o documento.

Segundo o diploma, as concessionárias deverão submeter ao Instituto Nacional de Petróleo (INP) documentos que comprovem a quantidade e lista de empregados, especificando dados como proveniência, género e a inclusão de pessoas com deficiência. Além disso, deverão apresentar a tabela salarial e os respectivos subsídios. No que diz respeito à contratação de bens e serviços, as empresas terão de fornecer informações sobre a nacionalidade das empresas contratadas, assegurar o cumprimento do direito de preferência e apresentar documentos comprovativos dos editais dos concursos públicos e das ofertas de todos os fornecedores participantes.

O diploma estipula que as concessionárias devem garantir que pelo menos 25% dos trabalhadores em posições superiores e 85% nas posições técnicas sejam nacionais. Caso não haja mão-de-obra qualificada disponível no País, será permitido contratar trabalhadores estrangeiros, desde que a empresa demonstre a impossibilidade de recrutar trabalhadores locais.

De acordo com a Lusa, o diploma também exige que as concessionárias concedam bolsas de formação, que devem incluir pelo menos 1200 horas de formação técnico-profissional e 600 horas de formação profissional, além de oportunidades no ensino superior. Durante os períodos de pesquisa e desenvolvimento e produção, as empresas devem assegurar a concessão de bolsas de formação em instituições de ensino em Moçambique e no estrangeiro, com o objectivo de formar moçambicanos em várias áreas, incluindo cursos superiores, técnico-profissionais e formação profissional.

Esta medida visa não só aumentar a transparência no sector petrolífero, mas também garantir que os benefícios da exploração de recursos naturais contribuam para o desenvolvimento económico e social do País, promovendo a inclusão e capacitação dos trabalhadores moçambicanos.

Fórum de Investimento Árabe-Moçambique: Nyusi destaca áreas prioritárias para investimentos

Fórum de investimento Árabe-Moçambique: Nyusi destaca áreas prioritárias para investimento

Na quarta-feira, 24 de julho, o Presidente da República, Filipe Nyusi, convidou os empresários árabes a continuarem a investir em Moçambique durante o Fórum de Investimento Árabe-Moçambique. O evento teve início hoje e termina na quinta-feira, 25 de julho.

No seu discurso de abertura, Nyusi destacou cinco áreas prioritárias para o investimento, oferecendo várias oportunidades para os empresários árabes.

O Presidente enfatizou a importância dos complexos aeroportuários, tirando partido da situação geoestratégica de Moçambique. Mencionou oportunidades noutros portos, incluindo a recente iniciativa conjunta do Botswana, Moçambique e Zimbabué para a construção do porto Techobanini, que irá satisfazer as necessidades destes países. Nyusi também sublinhou a importância das estradas com portagem nas parcerias público-privadas, destacando a Estrada Nacional Número 1 (N1), que liga todo o país com ramificações para a costa e países do interior. “Acreditamos que há necessidade de começar a pensar numa estrada alternativa que possa facilitar a circulação e aproximar algumas zonas de produção”, disse.

Nyusi destacou a construção da barragem de Mphanda Nkuwa, que é crucial para a produção de energia limpa para o mercado da África Austral. O projeto está em fase de estruturação comercial para viabilização, incluindo a mobilização financeira. Referiu ainda os campos de hidrocarbonetos ainda em fase de pesquisa e o potencial de investimento em energias renováveis, nomeadamente solar, e em recursos minerais estratégicos para a produção de baterias eléctricas.

O fórum, que junta empresários árabes e moçambicanos, prossegue até amanhã, explorando oportunidades de investimento em várias outras áreas, procurando reforçar as relações económicas e promover o desenvolvimento sustentável em Moçambique.

Empresa Chinesa Haiyu Mining destina 4,6 milhões de meticais para cooperativa em Angoche

Empresa Chinesa Haiyu Mining destina 4,6 milhões de meticais para cooperativa em Angoche

A empresa chinesa Haiyu Mozambique Mining aplicou 4,6 milhões de meticais em responsabilidade social na província de Nampula, concretamente no distrito de Angoche.

Segundo informações divulgadas pela Integrity-Moçambique esta Terça-feira (24), o valor será destinado à construção e apetrechamento de uma cooperativa que beneficiará as localidades de Cerema e Sangane, em Angoche.

Este investimento insere-se nas iniciativas de responsabilidade social da Haiyu Mining e inclui a alocação de equipamentos de conservação de pescado, como congeladores, balanças, redes de pesca e insumos agrícolas.

Durante a cerimónia de entrega do valor, o administrador de Angoche, Wiliamo Tuzine, encorajou a Haiyu Mining a continuar com acções de responsabilidade social e instou os beneficiários a fazerem uso racional dos equipamentos para valorizar o investimento.

“Queremos aproveitar a oportunidade para instar a empresa Haiyu Mining, bem como outras empresas, a continuarem a investir no desenvolvimento de Angoche. Além disso, os beneficiários deste investimento devem fazer valer a pena, utilizando os equipamentos de forma racional”, afirmou Tuzine.

Em conclusão, o presidente do Conselho Autárquico de Angoche, Dalila Ussene, desafiou a Haiyu Mining a ser cada vez mais transparente e inclusiva em suas acções.