Quinta-feira, Abril 18, 2024
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Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo e Gás e Energia de Moçambique – MMEC

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Moçambique será palco da 7ª edição do MMEC*, entre os dias 21 e 22 de Abril. Um evento que expõe a industria no sector de mineração, petróleo, gás e energia.

O objectivo é atrair investimentos, promover parcerias, ouvir decisores políticos e partilhar conhecimento sobre o sector.

Este evento deverá atrair expositores de cerca de 30 países. Além do sector privado, contará também, com a participação de quadros do governo como Ministros e Directores de empresas públicas.

A organização do evento desenvolveu um aplicativo para interacção dos participantes. A app permite ficar a par do programa do evento e até ver a lista de participantes. Conversar com os participante bem como marcar reuniões, são também duas funcionalidades a aplicação.

Caso esteja interessado em participar como espectador ou expositor, as inscrições podem ser feitas aqui.

*Em parceria com a ENH

Mozambique CEO Summit

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A cidade de Maputo irá acolher o maior evento de negócios no país, que conecta executivos de nível “C”, o chamado Mozambique CEO Summit.

A decorrer no dia 25 de Fevereiro de 2021, numa modalidade híbrida (online e presencial), este evento promete promover partilha de experiência, oportunidades de negócios e investimentos nas áreas de GNL, agro-negócios, imobiliário e de inteligência artificial.

No evento, mais de 20 oradores nacionais e internacionais compartilharão a sua experiência e conhecimento. O Mozambique CEO Summit também promete ser uma plataforma de networking entre empresários nacionais e internacionais.

Caso queira participar, pode adquirir os bilhetes aqui.

Millennium Bim diz adeus às formas de pagamento convencionais com o Pay IZI

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Foi recentemente disponibilizado o serviço Pay IZI do Millennium Bim, que se apresenta como alternativa moderna e ecológica aos pagamentos via cartão e dinheiro.

Através da parceria com o serviço de carteira móvel da Vodacom, M-Pesa, os comerciantes poderão receber pagamentos de usuários do Millennium IZI, do aplicativo Smart IZI e do M-Pesa, “sem custos de adesão, manutenção e de consumíveis associados”, segundo explica o comunicado de imprensa do Banco.

Além da adesão gratuita, outras vantagens do novo serviço incluem a notificação de todos os pagamentos, bem como a possibilidade de consultar o histórico de transacções.

Para José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “com este serviço, firmamos também o nosso compromisso de continuar a promover, de forma efectiva, a nossa estratégia de inclusão financeira dos moçambicanos”, lê-se no comunicado.

Já o Director Geral da Vodafone M-Pesa S.A, Gulamo Nabi, afirma que “um passo muito importante foi dado rumo ao objectivo de permitir que os clientes M-Pesa possam efectuar todas as suas transacções do dia-a-dia sem necessidade de recurso ao dinheiro físico”.

Esta iniciativa “deverá também ter um impacto positivo na aceleração da actividade económica no país”, acrescentou Nabi.

O canal de pagamento Pay IZI está disponível para download na Play Store para dispositivos Android.

Esta iniciativa é apresentada num momento em que o mundo enfrenta uma pandemia e recorre à tecnologia para conceder soluções que auxiliem na redução do risco de contágio.

Outras inovações tecnológicas que estarão em alta, neste ano, estão descritas neste artigo do Profile.

Millennium Bim prevê inflação acelerada e juros brandos em 2021

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A área de estudos económicos do Millennium Bim prevê que a inflação no país continuará a acelerar em 2021, rondando os 5.6%.

A previsão admite que esta aceleração está condicionada a vários factores como o mercado cambial, a oferta e procura de bens e serviços e a situação económica dos principais parceiros de Moçambique como a África do Sul.

Num documento publicado nesta quarta-feira, o Banco faz uma previsão de abrandamento das taxas de juro, pelo Banco Central, até segundo trimestre do próximo ano devido a “riscos inflacionários elevados”.

O Millennium Bim publica seu estudo na sequência da divulgação do Índice de Preços no Consumidor, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujo resultado foi reportado pelo Profile.

Banco alemão doa €6M para apoiar MPME’s moçambicanas

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Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) moçambicanas terão acesso a um fundo de apoio emergencial de seis milhões de euros.

O valor é parte de um total de €17.5 milhões disponibilizados pela Cooperação Financeira Alemã através do Banco de Desenvolvimento daquele país – kfW.

Os seis milhões serão canalizados às empresas através do Banco de Moçambique, conforme anunciado pelo mesmo, nesta terça-feira, através de um comunicado.

O objectivo deste apoio é ajudar as empresas a mitigarem os efeitos negativos da COVID-19 e garantirem sua sobrevivência.

Sengundo o comunicado, este valor é destinado à “cobrir necessidades decorrentes do fluxo de caixa, incluindo, mas, não se limitando a, pagamentos de salários e outros custos fixos durante a pandemia”.

Nove milhões de Euros serão destinados à uma linha de crédito para MPME’s e finanças agrícolas.

Os restantes 2.5 milhões estarão alocados à assistência técnica que irão beneficiar as instituições financeiras participantes na linha de crédito para as MPME’s e finanças agrícolas.

A referida assistência servirá para “conferir maior rigor, transparência e fiabilidade da informação no processo de avaliação e monitoria”, lê-se no documento.

Total eleva comércio externo em Cabo Delgado

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De acordo com Osvaldo Silva, director regional norte da Autoridade Tributária, de Janeiro a Outubro deste ano, no geral, a zona Norte do país registou uma redução nas importações e exportações.

Esta análise foi feita em comparação como o mesmo período do ano anterior.

Contudo, Silva afirmou, durante uma entrevista ao Jornal Notícias, que na província de Cabo Delgado, a situação foi diferente, tendo registado um aumento de mais de 100%.

Em termos concretos, no período em análise, foram importados 1124 contentores neste ano, contra 556 em 2019.

Para Silva, este aumento deve-se ao projecto de petróleo e gás da Total em Afungi.

Apesar de não ter se especificado a contribuição da petrolífera nestes números, em sua página web, a Total já havia se comprometido em trazer benefícios sócio-económicos ao país desde a fase da implanatação do projecto à exploração.

Financiador da Área 1 promete deixar de apoiar projectos de petróleo e gás

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Reino Unido, um dos maiores financiadores do projecto da Área 1 da Total, deixará de financiar projectos de petróleo e gás.

Com isso, o país tornar-se-á o primeiro a dar este passo com vista a combater os efeitos das mudanças climáticas.

Esta promessa foi feita no Sábado, durante uma cimeira das Nações Unidas onde outros grandes países deverão apresentar as suas.

O Reino Unido, através da sua agência Finance Export, já havia dado garantias em milhares de milhões para ajudar companhias britânicas a se expandirem.

Moçambique estava no mapa do financiamento britânico no projecto de gás natural liquefeito da Total na Área 1.

O apoio planeado era de 20 mil milhões de dólares, assim sendo, a nação era um dos maiores financiadores do projecto.

É prematuro afirmar que o financiamento está em risco pois ainda não foi informada a data de implementação da medida.

Contudo, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a entrada em vigor deverá acontecer “o mais rápido possível”.

Johnson ainda adiantou que haverá algumas excepções à nova regra, no que diz respeito a centrais eléctricas alimentadas a gás desde que estejam nos parâmetros do Acordo de Paris.

Ncondezi Energy angaria £750mil para projecto em Tete

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Foi a partir de uma emissão de acções que a empresa de energia Ncondezi Energy conseguiu angariar o valor de £0.75 milhões.

Segundo a StockMarketWire, a empresa afirmou que este valor servirá “para o desenvolvimento de um projecto de energia alimentada a carvão em Tete, Moçambique”.

Dentre as despesas previstas estão as negociações tarifárias com a Electricidade de Moçambique (EDM) e outros acordos importantes como compra e concessão de energia.

As acções foram emitidas a £4.5 cada, o que, “segundo a Ncondezi Energy, foi um valor baixo para o preço médio ponderado do volume de 30 dias”, de acordo com a fonte supracitada.

Perspectivas económicas mundiais para 2024 e 2025 na visão do FMI

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A recuperação global é constante, mas lenta e difere por região

A previsão básica é que a economia mundial continue a crescer a 3,2% durante 2024 e 2025, ao mesmo ritmo de 2023. Uma ligeira aceleração para as economias avançadas – onde se espera que o crescimento aumente de 1,6% em 2023 para 1,7% em 2024 e 1,8% em 2025 – será compensado por um abrandamento modesto nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento, de 4,3% em 2023 para 4,2% em 2024 e 2025. A previsão para o crescimento global daqui a cinco anos – em 3,1% – está no seu mais baixo em décadas.

Prevê-se que a inflação global diminua de forma constante, de 6,8 por cento em 2023 para 5,9 por cento em 2024 e 4,5 por cento em 2025, com as economias avançadas a regressarem às suas metas de inflação mais cedo do que as economias dos mercados emergentes e em desenvolvimento. De um modo geral, prevê-se que a inflação subjacente diminua de forma mais gradual.

A economia global tem sido surpreendentemente resiliente, apesar dos aumentos significativos das taxas de juro do banco central para restaurar a estabilidade de preços. O Capítulo 2 explica que as mudanças nos mercados hipotecários e imobiliários durante a década pré-pandémica de taxas de juro baixas moderaram o impacto de curto prazo dos aumentos das taxas diretoras.

O Capítulo 3 centra-se nas perspectivas de médio prazo e mostra que o menor crescimento previsto do produto per capita decorre, nomeadamente, de fricções estruturais persistentes que impedem a transferência de capital e trabalho para empresas produtivas. O Capítulo 4 indica ainda como as perspectivas mais sombrias de crescimento na China e noutras grandes economias de mercado emergentes irão pesar sobre os parceiros comerciais.

Perspectivas e Políticas Globais

A actividade económica foi surpreendentemente resiliente durante a desinflação global de 2022–23. À medida que a inflação global descia do seu pico de meados de 2022, a actividade económica cresceu de forma constante, desafiando os alertas de estagflação e recessão global.

No entanto, espera-se que o ritmo de expansão seja baixo em termos históricos e a velocidade de convergência para padrões de vida mais elevados nos países de rendimento médio e baixo abrandou, implicando disparidades globais persistentes.

Com as pressões inflacionistas a diminuir mais rapidamente do que o esperado em muitos países, os riscos para as perspectivas mundiais estão agora globalmente equilibrados em comparação com o ano passado.

A política monetária deve garantir que a inflação caia suavemente. É necessário um foco renovado na consolidação fiscal para restabelecer a margem de manobra orçamental e investimentos prioritários, e para garantir a sustentabilidade da dívida.

A intensificação das reformas que melhoram a oferta é crucial para aumentar o crescimento em direcção à média mais elevada da era pré-pandémica e acelerar a convergência dos rendimentos. A cooperação multilateral é necessária para limitar os custos e riscos da fragmentação geoeconómica e das alterações climáticas, acelerar a transição para a energia verde e facilitar a reestruturação da dívida.

Sentindo o aperto? Rastreando os efeitos da política monetária através dos mercados imobiliários

Por que alguns estão sentindo o impacto das taxas mais altas e outros não? O Capítulo 2 investiga os efeitos da política monetária entre países e ao longo do tempo através da lente dos mercados hipotecários e imobiliários.

A política monetária tem maiores efeitos onde (1) as hipotecas de taxa fixa não são comuns, (2) os compradores de casas estão mais alavancados, (3) a dívida das famílias é elevada, (4) a oferta de habitação é restrita e (5) os preços das casas estão sobrevalorizados. . Estas características variam significativamente entre países e, portanto, os efeitos da política monetária são fortes em alguns e fracos noutros.

Além disso, as recentes mudanças nos mercados hipotecários e imobiliários podem ter limitado o impacto das taxas diretoras mais elevadas até agora em vários países. O risco de as famílias ainda sentirem o aperto deve ser levado a sério nos casos em que as hipotecas de taxa fixa têm períodos de fixação curtos, especialmente se as famílias estiverem fortemente endividadas.

Desaceleração do crescimento global a médio prazo: o que será necessário para mudar a maré?

O motor de crescimento da economia mundial está a perder força, levantando questões sobre as suas perspectivas a médio prazo. O Capítulo 3 analisa os factores subjacentes ao declínio do crescimento e identifica um abrandamento significativo e generalizado na produtividade total dos factores como um factor-chave, parcialmente impulsionado pelo aumento da má afectação de capital e trabalho entre empresas dentro dos sectores. As pressões demográficas e um abrandamento na formação de capital privado precipitaram ainda mais o abrandamento do crescimento.

Na ausência de medidas políticas ou de avanços tecnológicos, prevê-se que o crescimento a médio prazo caia bem abaixo dos níveis anteriores à pandemia. Para impulsionar o crescimento, são necessárias reformas urgentes para melhorar a alocação de recursos às empresas produtivas, aumentar a participação da força de trabalho e alavancar a inteligência artificial para ganhos de produtividade. Abordar estas questões é fundamental, dadas as restrições adicionais que a elevada dívida pública e a fragmentação geoeconómica podem impor ao crescimento futuro.

Locais de Negociação: Repercussões Reais dos Mercados Emergentes do G20

Dado que os mercados emergentes do G20 representam quase um terço do PIB mundial e cerca de um quarto do comércio mundial, as repercussões dos choques originados nestas economias podem ter ramificações importantes para a actividade global. O Capítulo 4 documenta que, desde 2000, as repercussões dos choques nos mercados emergentes do G20 – especialmente na China – aumentaram e são agora comparáveis ​​em dimensão às dos choques nas economias avançadas.

O comércio, nomeadamente através de cadeias de valor globais, é um canal de propagação fundamental. As repercussões geram uma reafectação da actividade económica entre empresas e sectores de outros países.

Olhando para o futuro, uma aceleração plausível do crescimento nos mercados emergentes do G20, mesmo excluindo a China, poderá apoiar o crescimento mundial a médio prazo e repercutir-se noutros países. Os decisores políticos nas economias receptoras devem manter reservas suficientes e reforçar os quadros políticos para gerir a possibilidade de choques maiores por parte dos mercados emergentes do G20.

Leia o relatório na íntegra em: WORLD ECONOMIC OUTLOOK

Moçambique vai aumentar a produção de milho com variedades geneticamente modificadas

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produção de milho

O Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) para a libertação de variedades de milho geneticamente modificado, aguarda a autorização das entidades competentes para expandir as produções do milho. As variedades foram desenvolvidas com o objectivo de incrementar o rendimento do milho, que actualmente é de cerca de uma tonelada por hectare, para entre quatro e cinco toneladas. A directora-geral do IIAM, Zélia Menete, destacou a importância dessas variedades para aumentar a produtividade e reduzir a dependência de importações.

No entanto, a directora-geral reconhece que agricultores comerciais podem optar por continuar a usar variedades não geneticamente modificadas. Ela também abordou as críticas ao uso de organismos geneticamente modificados (OGM), defendendo a necessidade de considerar as vantagens dessas tecnologias. Menete destacou que a adopção dessas variedades pode ajudar Moçambique a aumentar sua produção agrícola e a se tornar menos dependente de importações.

Segunda plataforma FLNG da Eni em Moçambique apresenta baixo impacto ambiental

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Eni

Um estudo de avaliação de impacto ambiental (EIA) realizado pela consultora Consultec concluiu que a segunda plataforma flutuante de gás natural liquefeito (FLNG) proposta pela empresa italiana Eni para Moçambique teria um impacto negativo mínimo sobre o meio-ambiente. A nova plataforma, denominada Coral Norte FLNG, está planeada para ser localizada a dez quilómetros ao Norte da Coral Sul, actualmente em operação na Bacia do Rovuma.

A Eni espera tomar uma decisão final de investimento na sua segunda FLNG em Moçambique, que terá uma capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano. O relatório identificou vários impactos negativos potenciais, como emissões nocivas, poluição sonora e derrames de petróleo, mas considerou a maioria desses impactos como de baixa ou muito baixa significância antes da implementação de medidas de mitigação e práticas melhores.

Uma das medidas propostas para reduzir o impacto das luzes brilhantes durante a noite foi manter aves possivelmente desorientadas pelas luzes em contentores escuros antes de serem libertadas no dia seguinte.

O novo projecto FLNG, que incluirá seis poços submarinos, tem previsão de começar a funcionar em 2027. O projecto de EIA será divulgado para comentário público um mês antes de qualquer nova informação ser reunida para o relatório final, que será analisado pelas autoridades governamentais.

Governo moçambicano pretende estabelecer investimento mínimo do sector privado no conteúdo local

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conteúdo local

O debate sobre o conteúdo local tem sido frequente no sector privado moçambicano, especialmente à medida que as empresas buscam aproveitar as oportunidades dos grandes projectos no Norte do país. Em busca de esclarecimentos sobre o assunto, representantes da Confederação das Associações Económicas (CTA) se reuniram em Maputo com o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Carlos Zacarias.

Durante a reunião, foram discutidos temas como a valorização do Conteúdo Local na cadeia de valor do petróleo e gás, o elevado custo de financiamento na indústria extractiva, a revisão do decreto-lei para equilibrar a competitividade do sector e a gestão de contratos de ‘procurement’ no Conteúdo Local.

O ministro Zacarias assegurou que o governo está trabalhando em conjunto com os responsáveis pelos grandes projectos para definir os valores mínimos de investimento a serem alocados ao empresariado nacional. Ele explicou que, embora o decreto não defina de forma perfeita o valor ou percentagem a ser alocada às empresas moçambicanas, o processo está em andamento e será retomado em breve com as concessionárias.

Em relação ao processo de ‘procurement’, Zacarias informou que está sendo realizado um trabalho junto ao Instituto Nacional de Petróleos (INP) para garantir impactos significativos. A CTA propôs ao INP e à Comissão do Conteúdo Local a elaboração de uma lista de bens e serviços em que o setor privado moçambicano possa concorrer para fornecimento.

Expo 2024: Galp relata desafios da acessibilidade do GPL

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Expo 2024: Galp relata desafios da acessibilidade do GPL

A acessibilidade do Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) em áreas residenciais de Moçambique foi o principal foco da intervenção do presidente da Galp Moçambique, Paulo Varela, na Expo GPL, realizada em Maputo nos dias 17 e 18. Varela enfatizou que tornar o GPL disponível próximo das áreas habitadas continua a ser o principal obstáculo no fornecimento deste combustível no país.

Durante o evento, que abordou investimentos em infraestruturas em África, o executivo destacou o papel ativo da Galp no mercado de combustíveis e suas ambições expansivas. “Além de Moçambique, estamos a investir em países como Namíbia, Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. A procura por GPL deverá crescer com a oferta, com investimentos focados em regiões como Nampula, incrementando a proximidade aos nossos clientes”, elucidou Paulo Varela.

Varela reconheceu os desafios que a indústria enfrenta, salientando a necessidade de uma estratégia que combine a subsidiação do GPL para os segmentos mais vulneráveis com uma política de preços que assegure a recuperação dos investimentos.

O presidente da Galp Moçambique também destacou a importância de questões técnicas, como o controle das garrafas de GPL e a garantia de que cada empresa opere com o seu próprio modelo e válvula, aumentando a segurança e fomentando mais investimento em infra-estrutura.

“É essencial expandir a infra-estrutura de recepção e armazenagem de GPL na Zona Norte para tornar o produto mais acessível em regiões actualmente menos atendidas. O sector privado tem sido o principal motor dessas iniciativas, embora as acções do Governo também contribuam para facilitar o acesso à população mais desfavorecida”, destacou Varela.

O responsável da Galp Moçambique finalizou enfatizando o crescimento populacional em Moçambique e em África como uma oportunidade de expansão para o sector de GPL, mas lembrou que superar os desafios existentes é essencial para capitalizar nesta tendência.

PetroSA pretende aumentar importações do gás de Moçambique

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gas

PetroSA pretende aumentar importações de gás de Moçambique espera que os primeiros fluxos de gás provenientes de um acordo com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) cheguem ainda este ano, visando reforçar os fornecimentos antes de possíveis escassezes, de acordo com a Reuters.

Com uma licença de comercialização de gás concedida pelos reguladores em Março, a PetroSA avançou rapidamente para garantir um acordo inicial de 2 petajoules de gás por ano (PJ/a), com a possibilidade de aumentar para 200 petajoules eventualmente. Esta quantidade será suficiente para abastecer dezenas de utilizadores industriais de gás, que actualmente dependem principalmente da empresa petroquímica sul-africana Sasol, que fornece cerca de 190 PJ/a.

A Sasol alertou os clientes de que irá restringir significativamente os fornecimentos dentro de dois anos, à medida que seus campos de gás em Moçambique se esgotam.

A PetroSA pretende formar uma joint venture (JV) com a ENH para atrair potenciais clientes de gás na África do Sul e replicar o modelo em Mossel Bay para comercializar o gás dos campos offshore descobertos pela TotalEnergies, abrindo um novo separador para o mercado da Cidade do Cabo.

“Em Mossel Bay, vamos considerar potencialmente duas JV diferentes, uma com a TotalEnergies para Brulpadda (campo) e outra para o desenvolvimento do Bloco 9, mas a principal entidade que comercializará gás para o grupo é a PetroSA Gas Trading”, explicou Sesakho Magadla, diretor de operações da empresa.

O acordo de venda de gás da ENH envolve a importação do produto através do gasoduto da ROMPCO, que liga os campos de Pande e Temane à África do Sul, antes de abastecer os utilizadores através da rede de gasodutos da Sasol no Norte do país.

A PetroSA está atualmente a negociar dois acordos de transporte de gás com a Sasol e a ROMPCO, empresa de gasodutos, que saem de Moçambique para o complexo petroquímico da Sasol em Secunda, África do Sul, onde opera a maior fábrica de carvão para líquidos do mundo.

Tensões no Médio Oriente afectam preços do petróleo

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preços do petróleo

Os preços do petróleo estão em queda, à medida que os investidores aguardam para ver se haverá retaliação de Israel ao ataque do Irão. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,52% para 84,91 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,4% para 89,66 dólares por barril.

Israel afirmou que irá responder ao ataque de Teerão, apesar dos apelos do Ocidente e dos países do Médio Oriente para que haja contenção, mas não divulgou qualquer detalhe sobre o tipo de retaliação que poderá estar em causa.

“Há a expectativa de que as tensões se mantenham contidas, evitando um conflito mais amplo que poderia causar falhas no fornecimento de petróleo”, afirmou Han Zhong Liang, analista na Standard Chartered, em declarações à Bloomberg.

MIC e CTA Preparam 10º conselho de monitoria do ambiente de negócios em Moçambique

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Ambiente de Negócios
O Ministério da Indústria e Comércio (MIC) e a Confederação das Associações Económicas (CTA) estão a finalizar os detalhes para a realização do 10.º Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CMAN) em Moçambique. O CMAN, que será dirigido pelo primeiro-ministro e terá lugar nesta quarta-feira (17), é o órgão superior de gestão e monitoria do Diálogo Público-Privado (DPP).

O objectivo principal do CMAN é avaliar o nível de implementação da matriz de seguimento da 18.ª Conferência Anual do Sector Privado (CASP) e discutir questões pertinentes relacionadas com o ambiente de negócios em Moçambique. Participarão do CMAN ministros das áreas económicas, directores nacionais, pelouros sectoriais da CTA e parceiros de cooperação.

Segundo a CTA, o CMAN é uma oportunidade para o sector privado esclarecer certas preocupações, como o pagamento de facturas atrasadas aos fornecedores do Estado, o reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a carga fiscal, os casos relacionados com raptos, e o acesso ao financiamento, entre outros temas.

Além dos preparativos para o CMAN, a CTA também partilhou com o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, os detalhes da Missão Empresarial para Lisboa e Porto, a ser realizada entre os dias 22 e 24 de Abril. A missão contará com a participação de mais de 80 empresários moçambicanos, maioritariamente dos sectores da Agro-indústria, Energia, Turismo, Transporte e Logística, Finanças e Construção Civil.

Durante a missão, estão previstas sessões em formato de mesas-redondas sectoriais e focadas, com destaque para as áreas de Petróleo e Gás, Agro-indústria, Transporte e Logística, Serviços Financeiros e Construção Civil. Também estão previstas visitas a empreendimentos, exposição de produtos e serviços, e um fórum de negócios Portugal-Moçambique subordinado ao tema “Internacionalização das Empresas Portuguesas nos PALOP – o caso de Moçambique”.

A Missão Empresarial conta com o apoio da Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), a Associação Industrial de Portugal (AIP), a Câmara de Comércio Moçambique-Portugal (CCMP), a Confederação Empresarial da CPLP e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

ROMPCO apresenta GNL-R como alternativa para indústria energética

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Gasoduto

O Gás Natural Liquefeito Regaseificado (GNL-R) transportado através do Gasoduto Moçambique-Secunda (MSP) da ROMPCO (Republic of Mozambique Pipeline Investments Company) é uma alternativa viável para os clientes industriais sul-africanos, afirmou Motlokwe Sebake, responsável pelos assuntos empresariais e comerciais da empresa.

Segundo o portal de notícias Engineering News, o GNL é um gás natural arrefecido até ao estado líquido para facilitar o seu transporte e armazenamento. Pode ser regaseificado no ponto de utilização e queimado como combustível para a produção de electricidade, aquecimento ou processos industriais. O GNL-R apresenta várias vantagens sobre o gás de gasoduto, incluindo emissões reduzidas, maior flexibilidade e menores custos de infra-estrutura.

A ROMPCO, uma joint venture entre os governos da África do Sul e Moçambique e a Sasol, opera um gasoduto de 865 quilómetros que transporta gás natural dos campos de Pande e Temane, em Moçambique, para os mercados de ambos os países.

Motlokwe Sebake explicou que o gasoduto abastece cerca de 90% da demanda de gás da África do Sul, principalmente para uso industrial. No entanto, prevê-se que o fornecimento de gás de Pande e Temane diminua nos próximos anos devido ao esgotamento dos campos.

Para enfrentar este desafio, a ROMPCO está a considerar ligar o GNL do terminal da Matola, em Moçambique, ao gasoduto ROMPCO. O terminal da Matola, que está a ser desenvolvido pela Beluluane Gas Company (BGC) e pela TotalEnergies, terá uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) com capacidade para dois milhões de toneladas por ano (MTPA) de GNL.

“A ligação do abastecimento de GNL da Matola ao gasoduto ROMPCO aumentará a segurança do abastecimento energético sul-africano e garantirá que o MSP seja utilizado na sua capacidade máxima, tendo em conta o declínio dos campos de Pande e Temane,” comentou Motlokwe Sebake.

O GNL-R da ROMPCO é uma opção atraente para os clientes industriais sul-africanos, podendo complementar os esforços da África do Sul para fazer a transição para uma economia de baixo carbono e aumentar sua segurança energética.

Galp patrocina primeira grande exposição de GPL em Moçambique

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Galp

A Galp Moçambique está patrocinando a primeira edição da LPG Expo em Maputo, que acontece entre os dias 17 e 18 de Abril. A exposição coloca o Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) no centro das discussões sobre alternativas energéticas sustentáveis e seguras.

Segundo comunicado divulgado pelo Diário Económico nesta Terça-feira (16), o evento reflete o compromisso da Galp com o desenvolvimento sustentável, ao promover a substituição da biomassa por fontes energéticas menos poluentes. O uso do GPL representa um avanço significativo na melhoria da qualidade do ar e na proteção do meio-ambiente, reduzindo a dependência do carvão e da lenha, recursos ainda predominantes nas habitações moçambicanas.

O investimento da Galp no GPL não apenas promove a saúde pública, mas também busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater a desflorestação. A empresa tem feito investimentos estratégicos na cadeia de valor do GPL ao longo dos anos.

No evento, que é considerado o mais influente do sector na região Austral do continente africano, a Galp demonstrará a versatilidade de sua oferta e seu investimento em inovação. Destacam-se no portfólio da empresa as novas garrafas Pluma, consideravelmente mais leves do que as tradicionais, e a Pluma Inteligente, que, conectada a um aplicativo móvel, permite um controle mais eficaz do consumo.

“Com esta iniciativa, que pela primeira vez acontece em Moçambique, pretendemos mostrar a diversidade e inovação de nossos serviços. É uma oportunidade para solidificar nossa presença no mercado e reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável,” afirmou Paulo Varela, CEO da Galp Moçambique.

A primeira edição da LPG Expo na África Austral promete ser um evento decisivo para o futuro do mercado de GPL, reunindo mais de 40 expositores e cerca de dois mil participantes regionais, com o objetivo de promover novas oportunidades e tendências no sector energético.