Domingo, Junho 15, 2025
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Associação moçambicana lança programa para apoiar certificação de PME

A Iniciativa visa apoiar “a edificação de um sector empresarial mais produtivo e competitivo que contribua para o desenvolvimento socioeconómico do país”, disse Luís Magaço, presidente do conselho de gerência da ACIS em Maputo.

Luís Magaço, Falava na cerimónia de lançamento do programa nacional de capacitação e preparação das empresas para a certificação, designado por Qualificar, fruto de parceria entre a ACIS e a empresa de consultoria Insite.

“Este é um programa ajustado às condições específicas das empresas nacionais. Com o apoio dos nossos parceiros, queremos numa primeira fase, antes do fim do ano, iniciar a capacitação de 300 empresas, em todo o território nacional”, acrescentou.

A acção está “ajustada às condições específicas das empresas nacionais” e vai seguir “padrões internacionais relevantes”, considerados como estratégia e requisito para o desenvolvimento de competitividade e melhoria de desempenho. “A certificação concedida por organismos acreditados e independentes é considerada uma ferramenta adequada para demonstrar a conformidade e capacidade de fornecimento das empresas locais mediante padrões internacionais”, acrescentou o dirigente.

A ACIS vai continuar a desenvolver outras acções de apoio às empresas, com destaque para advocacia na remoção de várias barreiras nocivas ao ambiente de negócios.

Por seu turno, Carlos Mesquita, ministro da Indústria e Comércio, referiu que a adopção da calibração e verificação de instrumentos de medição e certificação de produtos e serviços são “factor crucial” para a sobrevivência e competitividade das empresas.

“O processo pode assegurar a sua participação efectiva e sustentável na cadeia de fornecimento de bens e prestação de serviços no território nacional e em particular aos grandes projectos”, disse o governante.

Os principais negócios de energia em Moçambique avançam com grande apoio da U.S. International Development Finance Corporation

Em 9 de setembro, o Conselho de Administração da International Development Finance Corporation (DFC) dos Estados Unidos aprovou um empréstimo de até US $ 200 milhões para a Central Térmica de Temane e concordou em fornecer até US $ 1,5 bilião em seguro contra riscos políticos para apoiar a comercialização de gás natural reservas na Área 4 da Bacia do Rovuma em Moçambique.

Juntos, os dois acordos representam um investimento substancial dos Estados Unidos que irá melhorar o acesso à energia, lançar as bases para o crescimento transformacional em Moçambique alimentado pelo sector de gás natural e cumprir a promessa dos EUA da Prosper África anunciada no ano passado em Maputo para aumentar Investimento dos EUA na África.

O empréstimo da DFC de até US $ 200 milhões à Central Térmica de Temane (CTT) financiará o desenvolvimento, construção e operação de uma usina de 420 megawatts e uma linha de interconexão de 25 quilómetros, que diversificará o fornecimento de energia do país e reduzirá o custo de electricidade.

Como cerca de 33% da população de Moçambique tem acesso à electricidade, este projecto ajudará Moçambique a avançar em direcção ao seu objectivo de alcançar o acesso universal à energia até 2030.

A provisão da DFC de US $ 1,5 bilião em seguro de risco político apoiará o desenvolvimento, construção e operação de uma planta de liquefação de gás natural em terra, juntamente com instalações de apoio.

Este projecto de energia proporcionará um impulso significativo ao PIB de Moçambique, uma vez que o país surge como um dos maiores exportadores de gás global. Combinado com parcerias voltadas para o futuro entre o governo e o sector privado – o projecto tem potencial para fazer a economia crescer para atender às necessidades dos moçambicanos.

Heineken inicia com processo de produção local

É a primeira vez que a produção da cerveja Heineken é feita em Moçambique, depois de a empresa instalar a sua fábrica no distrito de Marracuene, província de Maputo, há cerca de três anos. O investimento realizado nesta fase é de 20 milhões de dólares norte-americanos.

Na cerimónia de lançamento desta nova linha, o Ministro da Indústria e Comércio disse que o país vai reter cerca de 50 milhões de dólares por ano que eram usados para a importação da cerveja. Carlos Mesquita diz ainda que Moçambique terá outros ganhos com o início da produção local da cerveja.

O novo investimento junta-se ao já realizado pela Heineken no país logo no início da sua actividade de 100 milhões de dólares. De acordo com Mesquita, a matéria-prima a ser usada na produção da Heineken não é nacional, diferentemente da Txilar que usa 4 mil toneladas de milho nacional ao ano.

“A Heineken que a partir de hoje já pode ser consumida aqui em Maputo e depois a nível do país tem outros parâmetros adequados da empresa-mãe para o qual não é possível fugir desses padrões e essa aí não usa matéria-prima nacional”, revelou o governante.

Por seu turno, o director geral da Heineken, Nuno Simes, explica que a fábrica está a usar uma tecnologia avançada (de ponta) e anuncia uma boa-nova para o ambiente, já que grande parte das garrafas da cerveja a serem vendidas no mercado nacional deverão ser retornáveis.

Em termos de quantidades, a Heineken vai produzir 350 mil hectolitros por ano, equivalentes a 35 milhões de litros, e as respectivas garrafas, sendo que a fábrica irá encher cerca de 16 mil garrafas por hora. Segundo o engenheiro da empresa, Avelino Gune, por dia, a Heineken vai produzir 384 mil garrafas.

Mais de 2.5 milhões de moçambicanos terão acesso à energia solar

O Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA na sigla em inglês) vai financiar a Ignite Moçambique, organização que lidera um projecto de fornecimento de energia solar à população nas zonas rurais, ao abrigo do programa governamental “Energia para Todos”.

Segundo explica Pedro Coutinho, director-executivo da Source Capital, empresa que financiou a Ignite Moçambique, o apoio do DBSA dividir-se-a em duas fases.

A primeira fase, considerada preparatória, custará cerca de 2.2 milhões de dólares e espera-se que este valor financie cerca de 30.000 instalações de sistemas solares.

Dependendo do sucesso da primeira fase, o segundo desembolso pode chegar a 30 milhões de dólares. Com mais dinheiro disponível, elevaram-se as ambições do projecto. “O que estamos hoje aqui a anunciar é o nosso real crescimento”, afirma Coutinho.

Quando o acordo entre a Ignite e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia foi assinado, em Fevereiro de 2019, o plano era alcançar 1.8 milhões de moçambicanos, mas, com o financiamento acima referido, a expectativa é de beneficiar mais de 2.5 milhões de pessoas.

No momento estão a ser feitas instalações de sistemas básicos de iluminação, com capacidade de alimentar três lâmpadas. O custo mensal é de 300,00 meticais mensais que serão pagos ao longo de 3 anos.
Até então já foram feitas cerca de sete mil instalações de sistemas solares em alguns distritos da Zambézia e Niassa.

Espera-se que até ao fim deste ano o número suba para 12.500 e o projecto expanda-se para as províncias de Sofala e Manica.

Banco Mundial injecta USD 104 milhões para fortalecer Programas de Desenvolvimento

O Banco Mundial aprovou recentemente uma doação financeira no valor de $104 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), a qual visa apoiar programas de desenvolvimento de competências para jovens moçambicanos.

O projecto investirá nos subsistemas de Educação e Treinamento Técnico Vocacional (TVET), e de Ensino Superior (ES), com vista a melhorar o acesso e a qualidade dos currículos educacionais e a formação para o desenvolvimento de competências em resposta às prioridades e sectores económicos do país, refere um comunicado enviado à nossa redacção.

“Capacitar os jovens através do desenvolvimento de competências de alto nível por meio de uma educação pós-secundária de qualidade, enquanto se trabalha em políticas para incentivar a criação de empregos vinculados a sistemas produtivos modernos, estão entre os desafios mais importantes que o país enfrenta se quiser colher os benefícios do seu dividendo demográfico”, observou Idah Z.

De acordo com o documento, o projecto ajudará a aumentar o acesso à educação e formação de qualidade nos níveis de TVET e ES em áreas prioritárias relevantes para o desenvolvimento económico futuro, com enfoque para a ciência, tecnologia, engenharia, matemática e mudanças climáticas.

Também apoiará programas de formação de professores, incluindo o uso de novos métodos de ensino, e abordará a actual escassez de competências técnicas especializadas, mediante o fortalecimento de programas de desenvolvimento de competências de alta qualidade em manutenção industrial, agricultura, TIC’s, construção, entre outros sectores prioritários em instituições de TVET seleccionadas.

Além disso, o projecto apoiará a colaboração contínua com indústrias e ajudará a operacionalizar o Fundo Nacional de Capacitação para Educação Profissional, que procurará alavancar o financiamento do sector privado para o desenvolvimento de competências em resposta às necessidades do mercado, ajudando assim a maximizar o financiamento para o desenvolvimento.

Em conformidade com a estratégia institucional do Grupo Banco Mundial sobre Fragilidade, Conflito e Violência, o projecto também visa combater os principais factores de fragilidade e ajudar a fortalecer o contrato social entre as pessoas e o estado, abordando a provisão desigual de serviços e as disparidades regionais.

FNB considerada a Marca mais valiosa

O FNB ocupa o primeiro lugar no relatório sul-africano da BrandZ Top 100 Most Valuable brands para o ano 2020. O relatório destaca que o FNB está avaliado em 46,4 biliões de Rands (US $ 2,8 biliões) e registou um crescimento na contribuição da marca com maior património em todas as métricas, principalmente em significado e relevância.

Este reconhecimento prova que os clientes confiam na marca e é o indicador de que a marca cumpriu a sua promessa. “Como marca, estivemos numa jornada onde colocamos o Cliente no centro de tudo o que fazemos, construímos soluções financeiras integradas que atendem às principais necessidades do Cliente. disse Faye Mfikwe, Directora de Marketing do FNB na África do Sul.

O relatório da BrandZ dá nota que noventa por cento dos sul-africanos querem que as marcas revelem de que forma podem ser úteis e trazer real valor na vida quotidiana. O Banco destaca que a confiança foi o pilar da jornada do FNB rumo à construção de uma marca com real valor.

“Nestes tempos de incerteza, a nossa estratégia de construir uma experiência de valor acrescido para o Cliente, através do investimento na nossa plataforma, tem-nos mantido relevantes e tem permitido acelerar a adopção das nossas soluções digitais. Continuaremos a fornecer soluções adequadas e customizadas aos nossos Clientes”, conclui Mfikwe.

Economia sul-africana cai valor recorde de 51% no segundo trimestre deste ano

A economia sul-africana, a mais desenvolvida de África, teve uma queda recorde de 51% entre abril e junho, motivada sobretudo pela paralisação devido à pandemia de covid-19, anunciou recentemente a agência de estatísticas daquele país vizinho (StatsSA).

Esta queda sem precedentes do PIB deve-se sobretudo à rigorosa contenção imposta no país a partir de 27 de março para conter a propagação do novo coronavírus, limitando a circulação da população, mas que também paralisou a maioria das actividades económicas.

A queda no PIB é largamente atribuída ao declínio acentuado nos sectores da construção, manufactura e mineração, que registaram uma queda de actividade de mais de 70%.

Nove dos dez principais sectores económicos do país sofreram uma contração, de acordo com a StatsSA.
A economia sul-africana já estava em recessão – a sua segunda em dois anos – quando pandemia eclodiu no país. A economia tinha tido uma queda de 2% no primeiro trimestre deste ano.

O resultado do segundo trimestre bate largamente uma das anteriores maiores quedas da economia sul-africana que foi “a desaceleração de 6,1%, numa base anual, no primeiro trimestre de 2009 durante a crise financeira global”, acrescentou a agência.

A entidade estatística sul-africana adianta que, “a preços constantes de 2010, o país gerou cerca de 654 mil milhões de rands (32,8 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2020.”

No mandato de governação do Presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu Jacob Zuma em fevereiro de 2018, afastado por alegada corrupção, a África do Sul entrou na segunda recessão económica na segunda metade de 2019.

Future Seeds 2020: Huawei Moçambique iniciou o processo de registo em cooperação com o MTC e INEP

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) se tornaram motores de crescimento cruciais para muitos sectores diferentes. Como líder em TIC, a Huawei promove o desenvolvimento da indústria de TIC nos países em que opera e tem como objectivo impulsionar a sustentabilidade económica, social e ambiental a longo prazo.

Para a Huawei o acesso à educação é vital para criar oportunidades que apoiem o desenvolvimento justo e sustentável nos países em que a empresa opera.

Seeds for the Future (sementes para o futuro) é o principal programa de RSC global da Huawei. Por meio desse programa, a Huawei selecciona os melhores estudantes universitários e jovens funcionários do governo que trabalham em departamentos relacionados a TIC para uma viagem de estudos na China.

Ao longo do programa, a Huawei compartilha seu conhecimento e experiência em TIC na gestão de uma multinacional com jovens profissionais de TIC e ajuda a impulsionar o desenvolvimento de indústrias locais de TIC.

Em 2020, devido à epidemia, a ida para a China é restrita, então neste ano a forma sera diferente: Sky Future Seed, o que significa que o Projecto Future Seed será realizado online.

A Huawei Moçambique organiza este programa future seed (Sementes para o futuro), em parceria com o Ministério dos Transportes e Comunicações e o Instituto Nacional de Emprego, onde selecciona jovens universitários para ter uma experiência na área das TIC, aproveitando os conhecimentos técnicos da Huawei vantagens e sua vasta experiência para cultivar excelentes profissionais de TIC.

TOTAL é a nova importadora de combustíveis para o país

Está confirmado. A TOTAL venceu o concurso Internacional para a contratação do novo importador de combustíveis no país, lançado pela Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO), a 05 de Agosto deste ano.

O director Geral da IMOPETRO, João Macanja, disse que a contratação da TOTAL para a importação de combustíveis deveu-se ao facto de ter apresentado o melhor preço em relação às outras companhias que estavam na corrida.

A TOTAL será responsável, a partir de Novembro próximo, pela importação de mais de um milhão de toneladas métricas dos produtos petrolíferos refinados que serão distribuídos pelos portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba.

FMI nomeia novo representante residente para Moçambique

O Fundo Monetário Internacional (FMI) nomea Alexis Meyer-Cirkel para ocupar o cargo de Representante Residente da instituição financeira internacional em Moçambique com efeito a partir do dia 09 de Setembro.

Meyer-Cirkel sucede da função Ari Aisen que dirigiu o escritório da instituição em Maputo nos últimos 4 anos contados desde Setembro de 2016. De nacionalidade brasileira, Meyer-Cirkel ingressou no FMI em Agosto de 2010, tendo desempenhado várias funções.

Cirkel trabalhou em vários países tendo como áreas de destaque a política macroeconómica, sustentabilidade da dívida pública e análise do sector externo. “Antes de se juntar ao FMI, o senhor Meyer-Cirkel trabalhou em mercados financeiros no Morgan Stanley, Banco Central Europeu, Allianz Research e no Banco Central do Brasil”, aponta uma nota de imprensa enviada à redacção do Jornal O País.

De acordo com o comunicado, Meyer-Cirkel é doutorado em Economia pela Universidade Goethe de Frankfurt e é mestre em Estudos de Desenvolvimento pela London School of Economics.