Terça-feira, Abril 23, 2024
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Plano para fome zero até 2030 vai custar 400 mil milhões de meticais

O Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) diz que vai investir no sector agrário para eliminar a fome até os próximos oito anos, conforme estabelecem as metas das Nações Unidas. Para o feito, são necessários cerca de 400 mil milhões de meticais.

O segundo Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), traçado pela Organização das Nações Unidas, prevê a eliminação da fome no mundo até 2030, uma meta que também faz parte do programa do Governo moçambicano.

Para tal, o Executivo quer reforçar o investimento no sector agrário a curto e médio prazos, um esforço adicional ao que já ocorre no terreno, como é o caso do programa SUSTENTA.

Segundo Yolanda Gonçalves, porta-voz do segundo Conselho Coordenador do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, o sector tem um plano de investimento agrário para a eliminação da fome até ao período em alusão e são necessários fundos para a sua implementação.

Gonçalves disse que são necessários cerca de 400 mil milhões de meticais, que serão aplicados em vários projectos da cadeia de valor do sector agrário.

“Com base nas contribuições que tivemos no segundo Conselho Coordenador, foram definidas as linhas estratégicas que vão orientar a implementação do Plano Nacional de Investimento e o mesmo requer um financiamento de 400 biliões de meticais”, afirmou Yolanda Gonçalves.

Gonçalves realçou que o plano de investimento do sector agrário para a eliminação da fome até 2030 será submetido aos órgãos competentes para sua aprovação, mas antes serão ouvidas várias opiniões da sociedade.

“A partir do primeiro trimestre de 2022, serão auscultados os intervenientes da cadeia de valor do sector agrário, no sentido de aferir propostas adequadas ao plano”, sublinhou Yolanda Gonçalves.

Sobre a presente campanha agrícola, o Governo mantém ambições de maior produtividade, com olhos postos no abastecimento interno, bem como exportação do excedente.

“A prioridade continuará sendo a mesma, que é produzir culturas que garantam a segurança alimentar e as que garantem o rendimento. Refiro-me, especialmente, à soja, gergelim e a soja”, disse Gonçalves

As informações foram partilhadas esta sexta-feira, último dia do segundo Conselho Coordenador do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, que decorreu na Cidade de Maputo.

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