Prevê-se que a procura de electricidade continue a crescer a uma taxa anual de 7-8%, numa altura em que o país se esforça por alcançar o ambicioso objectivo de fornecer acesso universal à electricidade até 2030.
Para atingir este objectivo, limitando o seu impacto ambiental, a União Europeia, como parte da sua estratégia PROMOVE Energia, esta a apoiar o Governo de Moçambique com o programa PROLER (Promoção de Leilões de Energias Renováveis). Este programa tem como objectivo aumentar a produção de energia a partir de fontes renováveis de energia.
PROLER representa um novo paradigma que promove leilões transparentes e competitivos com objectivo de oferecer as tarifas mais baixas possíveis aos consumidores finais.
Num outro enfoque, a PROLER tem também a ambição de apoiar a criação de condições atractivas para que o sector privado acelere e amplie o seu investimento em projectos de energias renováveis em Moçambique.
Em termos de impactos, o primeiro resultado do projecto piloto da Central Solar de Dondo prova que o esquema proposto é suficientemente atractivo para alavancar o investimento privado.
Espera-se igualmente que este programa contribuirá para redução de gases com efeito de estufa. A construção das três primeiras centrais fotovoltaicas deverá reduzir emissões em 25.000 toneladas de CO2/ano e fornecer energia para o consumo rural de 240.000 lares.
Estas constatações foram feitas hoje, pelo representante da PROLER, que falava à margem da 3ª Conferencia Empresarial sobre Energias Renováveis em Moçambique.
De referir que a Conferência é organizada pela Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) juntamente com a Associação Moçambicana de Energias Renováveis (AMER), com o apoio do GET.invest Mozambique, financiado pela União Europeia e a Alemanha e parte do programa europeu GET.invest.