Além da exposição de produtos, serviços e instrumentos de trabalho na cadeia de aproveitamento de recursos minerais, da criação de parcerias e da divulgação de recentes descobertas científicas, a Feira vai servir para promover as formas sustentáveis da extracção e processamento mineiro.
Falando durante a cerimónia de lançamento da FAGENA, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, afirmou que a sua realização se reveste de grande importância para o País, uma vez que o sector mineiro tem registado um crescimento considerável.
“A FAGENA constitui a principal montra de metais preciosos, semi-preciosos e gemas extraídas e comercializadas em Moçambique, onde a província de Nampula, pela sua localização geográfica, se destaca, a nível nacional, como principal centro de comercialização”, disse.
O dirigente sublinhou que os produtos a serem exibidos durante os três dias do evento resultam da mineração artesanal, o que constitui uma oportunidade para que as comunidades comercializem os seus produtos de forma legal.
Por seu turno, o director nacional do Museu Nacional de Geologia, Dante Marizane, avançou que, durante a Feira, entidades como a Unidade de Gestão do Processo Kimberley, Metais Preciosos e Gemas (UGPK) estarão presentes para legalizar a venda e compra naquele local.
Pelo menos 124 minerais foram validados, de um total de 208 listados, em Moçambique, entre os quais o rubi, a água-marinha, a morganite, a turmalina, o durmortierite, o berilo, o nióbio, o tântalo, a esmeralda, a rubelita, a magnetita, o quartzo rosa e a ágata.
O evento vai decorrer sob o lema “Assegurando a Transparência na Exploração e Valoração Das Gemas”. A primeira edição da FAGENA teve lugar em 2016, mas, devido às medidas restritivas impostas pelo Governo para travar a propagação do covid-19, foi interrompida em 2020.