Em 2016 o Governo de Moçambique lançou, Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF) 2016-2022 que visava fornecer uma abordagem estruturada para o estabelecimento de políticas e acções prioritárias de monitoria, avaliação e coordenação das acções a serem levadas a cabo por diversos intervenientes, com o objectivo de avançar significativamente na construção de uma sociedade financeiramente incluída em Moçambique. Este relatório foi disponibilizado agora pelo Banco de Moçambique na sua página oficial.
As principais conclusões do estudo revelam que em 2019 houve melhorias do acesso a serviços financeiros de um modo geral no país, bem como a nível dos distritos, sem no entanto ter sido concluído todo o mapeamento dos pontos de acesso aos serviços financeiros.
É de salientar duas iniciativas que ajudaram a melhorar os índices de acesso. A iniciativa “Um distrito, um banco”, do MITADER, proporcionou, por um lado, incentivos e resultou na abertura de 35 agências bancárias nos distritos. A Bolsa de Mercadorias de Moçambique, por outro, tem vindo a trabalhar com o Governo para organizar e construir capacidade para cooperativas agrícolas.
Mas, um dos grande desafios à inclusão financeira é ainda a falta de documentos de identificação, comprovativo de endereço, de rendimentos e de NUIT etc. o que representa um grande obstáculo à inclusão financeira para os grupos de baixa renda.
Para aceder ao relatório completo visite este link.
Fonte: Banco de Moçambique