A segunda planta triplicará a capacidade de processamento da MRM, evoluindo das actuais 200 toneladas por hora para 600 toneladas por hora, permitindo que a MRM processe seu stock considerável, traga ao mercado rubis mais variados em termos de tamanho e cor, bem como a expansão para novas áreas de mineração dentro da concessão.
Segundo um comunicado da firma, trata-se de um contrato baseado “nas boas práticas da indústria e da Federação Internacional de Engenheiros Consultores (FIDIC)”.
O acordo está sujeito a obrigações de pagamentos por parte da MRM em moeda sul-africana (Rand), equivalentes a aproximadamente 70 milhões de dólares, que inclui taxas de câmbio recentes.
A ideia é que 30 por cento do valor seja pago ainda este ano e 60 por cento no próximo e o restante fica por ser canalizado em 2025.
A nova planta de processamento, que foi financiada por recursos da empresa e por via da dívida, deve entrar em operação durante o primeiro semestre de 2025, avança o comunidado da empresa.
O director-geral da MRM, Prahalad Kumar Singh, revelou que “este é o maior investimento alguma vez feito pelo Grupo Gemfields e representa o nosso compromisso contínuo com a província de Cabo Delgado, com Moçambique e com as nossas comunidades locais, para quem empregos adicionais e desenvolvimento económico são de importância crucial”.
A MRM é detida em 75 por cento pela empresa britânica Gemfields e em 25 por cento pelo sócio minoritário moçambicano Mwriti Limitada. A Consulmet é um grupo de engenharia especializado em construção acelerada de plantas de processamento de minerais com base em preços fixos.