Quinta-feira, Abril 18, 2024
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Sasol, EDM e ENH fecham acordo para Gás e Energia de Temane

Foram assinados os acordos de fornecimento de gás entre a Sasol, a EDM e a ENH, e de venda de GPL entre a Sasol e a ENH a partir do gás proveniente de Temane. 

O investimento vai permitir, por um lado, a produção de 23 milhões de Gigajoules de gás natural por ano, que serão usados para a produção de 30.000 toneladas de gás de cozinha por ano naquela que será a primeira unidade do género no País. Por outro lado, irá permitir a geração de 450 MW de electricidade na Central Térmica de Ciclo Combinado de Temane que serão injectados na rede nacional para a electrificação do país e disponibilização de energia limpa e de baixo custo para o desenvolvimento regional da SADC. O projecto abrange ainda a produção de 4.000 barris de petróleo leve por dia para exportação.

Assinatura decorreu em Maputo e contou com a presença de várias individualidades, dentre elas, o Presidente da República, Filipe Nyusi e o Presidente da Sasol, Fleetwood Grobler. Durante a cerimónia o Presidente da República, descreveu este acordo como uma nova fase para a expansão de energia e gás no país e consequentemente a melhoria para a economia do país.

“Hoje marcamos uma nova etapa, no quadro desta empreitada de iluminar Moçambique”, declarou Nyusi, referindo-se a este projecto como “um alicerce para a actividade agrícola, industrial, turismo e compensando melhor a sustentabilidade do nosso ecossistema e a substituição da lenha e do carvão vegetal”.

Fleetwood Grobler, Presidente da Sasol, defendeu que “a pandemia serviu para reforçar a importância das parcerias público-privadas e do trabalho em conjunto, de mãos dadas’. Este evento é uma ilustração clara dos resultados positivos de uma parceria deste tipo”.

Grobler fez ainda referência ainda às contribuições da Sasol para a economia de Moçambique e a intenção de prosseguir colaborando para a evolução do país. “A Sasol é uma empresa proficuamente africana com uma grande presença na África do Sul e em Moçambique”. O presidente da Sasol comentou ainda que a empresa tem aspirações de crescer e continuar a contribuir para o desenvolvimento do país, como têm vindo a fazer nos últimos 17 anos.

O Director da Sasol em Moçambique, Ovídio Rodolfo, frisou que “isto mostra claramente o quão a Sasol participa daquilo que eu chamarei de perfil energético do país”. 

Com a produção das 30 000 toneladas por ano de gás de cozinha (GPL), Moçambique deixa de importar cerca de 75% do volume actualmente importado. A produção local de GPL vai impulsionar a massificação do uso de gás de cozinha, contribuindo para a redução do desflorestamento.

Estima-se que o projecto PSA irá criar mais de 3000 empregos locais durante a fase de construção.

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