A empresa argumenta que a decisão de suspender a produção deve-se à necessidade de escoar o “stock” que é, actualmente, de 28 toneladas, enquanto aguarda por uma melhoria nas condições de procura do mercado por grafite natural, avança o Diário Económico.
“As operações da fábrica de Balama, em Cabo Delgado, foram interrompidas. Não houve nenhuma produção nos meses de Maio e Junho de 2023, devido à volatilidade no mercado chinés de ânodo e à boa disponibilidade de stock de produtos acabados”, lê-se no relatório de actividade do terceiro trimestre, divulgado pela Syrah.
“A decisão de reiniciar a produção dependerá do aumento das vendas do stock e de novos pedidos de vendas a preços acima dos custos operacionais em volumes de produção de, pelo menos, dez mil toneladas por mês, de acordo com a revisão do modo de operação em Balama”, aponta o documento.
A Syrah foi uma das empresas mineiras cuja operação foi afectada pelo conflito armado em Cabo Delgado. Em Junho de 2022, a cadeia logística foi suspensa temporariamente, devido a ataques que se aproximaram da estrada por onde é escoada o grafite.
Nos Estados Unidos da América, a midneradora australiana está a construir a sua própria fábrica de material de baterias Vidalia, que será alimentada com o minério moçambicano.