Quinta-feira, Outubro 24, 2024
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Delegações de 12 países participam na conferência empresarial CASP em Maputo

Empresários moçambicanos e estrangeiros reúnem-se desde a quarta-feira, em Maputo, na 19ª Conferência Anual do Sector Privado (CASP), onde são discutidos projectos num valor superior a 1,1 mil milhões de euros.

De acordo com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), que organiza a conferência em conjunto com o Governo moçambicano, o objectivo é reflectir “sobre os progressos e desafios do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE)” e “debater” as condições do ambiente de negócios para “tornar o país mais competitivo”, contando com a presença de 80 empresários estrangeiros.

Sob o lema “Investimento e Negócios no Ambiente das Medidas de Aceleração Económica: Desafios e Oportunidades”, a XIX CASP acolhe mais de 4.000 participantes presenciais e 20.000 virtuais ao longo de três dias, entre empresários e investidores nacionais e estrangeiros, instituições financeiras, parceiros de cooperação, instituições multilaterais e membros do Governo.

“Estão confirmados mais de 40 oradores nacionais e estrangeiros e delegações de mais de 12 países, como Maurícias, África do Sul, Angola, Brasil, Portugal, Holanda, França, Itália, Zimbabué, entre outros”, refere a mesma informação, acrescentando que nas salas de negócios “serão discutidos projectos de vários sectores”, avaliados em cerca de 1,2 mil milhões de dólares (1,112 milhões de euros).

Refere ainda que estão envolvidas mais de dez instituições financeiras e de desenvolvimento nacionais e internacionais, nomeadamente o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que vai promover a linha de financiamento do Programa Compacto Lusófono, o Trade Development Bank (TDB), o African Export-Import Bank (Afreximbank), a YW Capital, o Development Bank of Southern Africa (DBSA), o Fundo Empresarial da Cooperação Portuguesa (FECOP) e a International Islamic Trade Finance Corporation (ITFC).

Está ainda prevista a participação de “outras instituições financeiras, que apresentarão vários programas e facilidades de financiamento, desde 250 mil dólares a 10 milhões de dólares”, explica a CTA.

Durante a conferência acontece um “Market Place”, um fórum para “facilitar encontros entre produtores e potenciais compradores” para promover “negociações directas com as indústrias consumidoras de matérias-primas”.

Durante a CASP decorrem sessões bilaterais “dedicadas ao diálogo e à promoção de parcerias e negócios com países estratégicos de Moçambique”, para a captação de investimento, nomeadamente com o Brasil, Portugal, França (com uma delegação de 14 empresas do sector energético) e União Europeia.

“Uma das novidades desta edição do CASP é a feira dedicada ao mercado imobiliário com vista a estimular este sector (…) sobre a incorporação de materiais locais no sector da construção”, conclui a CTA.

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