Esta é a primeira vez que a Exxon traça um cronograma claro para o projecto desde que restabeleceu os planos de construção da planta onshore, que foi paralisada em 2020, quando os ataques militares ligados ao Estado Islâmico, aumentaram as preocupações com a segurança na região.
“Muito depende da situação de segurança, que tem sido muito bem gerida. O governo está a fazer um bom trabalho e esperamos ver mais notícias positivas a esse respeito até ao final do ano”, disse Peter Clarke, Vice-presidente sénior da área de petróleo e gás, numa conferência em Vancouver, na terça-feira.
Uma aprovação até 2025 colocaria o projecto rumo ao arranque das operações antes de 20230. Originalmente concebida como uma fábrica que produziria 15,2 milhões de toneladas por ano, a Exxon prevê agora que o empreendimento produza até 18 milhões de toneladas.
A firma pretende quase duplicar a sua carteira de Gás Natural Liquefeito (GNL), que, actualmente, e situa em 24 milhões de toneladas por ano a nível mundial, até 2030, quer através de novos projectos, joint ventures ou acordos de compra de terceiros, disse Clarke.
A Exxon Mobil tem estado a reiterar o seu interesse em explorar o gás natural na Bacia do Rovuma e espera retomar as operações assim que possível.
Do momento, a petrolífera norte-americana está envolvida em acções específicas, tal o recente acordo que rubricou com a Electricidade de Moçambique (EDM). O memorando prevê o apoio financeiro avaliado em 500 mil dólares da Exxon, para a reablitação da Central Eléctrica do Posto Administrativo de Palma-Sede, em Cabo Delgado.