A indústria extractiva, vista como um dos principais pilares do desenvolvimento económico em países africanos, desempenha um papel crucial na economia global. Em Moçambique, este sector continua a impulsionar significativamente a evolução económica, com um crescimento estimado em 15,5% nos últimos tempos, configurando-se como uma das áreas de maior contribuição para o saldo positivo da balança comercial nacional.
O país possui uma riqueza diversificada de recursos naturais, com destaque para o gás natural, carvão mineral, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas, cujas exportações configuraram-se em mais de 12,3 mil milhões de dólares (777,3 mil milhões de meticais) desde 2020.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, em suas notas de abertura para a 10 edição da MMEC, reinterou que “em termos acumulados, no período de 2020-24, o sector extractivo contribuiu com mais de 12,3 mil milhões de dólares, com a exportação de produtos como carvão mineral, gás natural, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas”.
Quem também frisou o papel do sector extractivo na economia do país, foi o Ministro dos Recursos Minerais e ENERGIA,Carlos Zacarais, ao considerar pertinente a partilha de informações entre os estados exploradores de recursos naturais, como uma estratégia para a consolidação do conhecimento e perspectivas para o desenvolvimento sustentado pelo sector extractivo.
A indústria extractiva proporciona uma base para o alcance do desenvolvimento em Moçambique, sendo um sector de extrema relevância, neste contexto, é essencial que existam oportunidades para a troca de experiências entre os países exploradores, com o objectivo de promover o económico.
A décima edição actual do MMEC ocorre em um momento em que o país abraça diversos projectos de extracção de recursos naturais, com destaque para o gás natural da bacia do Rovuma nas áreas 1 e 4, e a extração de gás na província de Inhambane, em Temane e Inhassoro. Isso sem deixar de lado os recursos minerais explorados nas províncias de Maputo, Manica, Tete e Nampula.