A informação foi avançada por Holger Hey, presidente da Câmara do Comércio Moçambique-Alemanha, em entrevista exclusiva ao Profile, na ocasião da 58ᵃ Feira Internacional de Maputo (FACIM).
“Procuramos parcerias ou join-ventures com o empresariado moçambicano, tanto para difundir os produtos e serviços alemães em Moçambique, como para a nacionalização das nossas iniciativas de industrialização com enfoque no conteúdo local, que é muito importante para o Desenvolvimento”, referiu Hey.
De acordo com a fonte, o país europeu também tem interesse em outros sectores de desenvolvimento como a agricultura e engenharia pelo que seu portfólio de oferta na ocasião da FACIM estava dominado por insumos e maquinarias agrícolas para operadores de pequena, média e grande escala, engenharia de construção e soluções técnicas para energias renováveis.
“Nosso portfólio é mais extenso, trouxemos empresas com uma relação histórica com moçambique, que participaram da construção da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, sem esquecer da DHL no sector de logística que também é alemã”, explicou.
Para a 58ᵃ Edição da FACIM, a Alemanha esteve representada por um total de 10 empresas e cerca de 70 marcas que actuam no mercado moçambicano.
Recorde-se que só no ano passado o Governo alemão doou cerca de 200 milhões de euros para sectores de desenvolvimento sócio-económico em Moçambique, no âmbito do estreitamento da cooperação bilateral entre os dois países.