Sábado, Julho 27, 2024
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AMPME cria estratégias de desenvolvimento para as empresas

A Associação Moçambicana de Micro, Pequenas e Médias Empresas (AMPME) irá envolver as suas quase 600 empresas afiliadas em todo o país em programas de capacitação, destinados a melhorar o conteúdo local e outras ferramentas para um melhor controlo de qualidade dos seus produtos.

A fim de alcançar estes objectivos, a APME, e a African Management Service Company (AMSCO), um organismo pan-africano de serviços de consultoria, e a agência de assistência técnica Nunisa, assinaram na terça-feira em Maputo um Memorando de Entendimento (MoU) com uma duração de dois anos.

O memorando foi assinado pelo presidente da APME, Feito Tudo Male, e pelos representantes da AMSCO e da Nunisa, Hélia Nsthandoca e João Sixpence, respectivamente.

Ao abrigo do Memorando de Entendimento, a AMSCO e a Nunisa prestarão assistência às micro, pequenas e médias empresas em áreas como a governação empresarial, liderança, gestão e operações. A parceria centrar-se-á no desenvolvimento organizacional, e na elaboração conjunta de projectos de promoção empresarial, mas também produzirá provas que ajudarão a AMPME na tomada de decisões de base científica.

Feito Tudo Male, disse a associação, fundada em 2015, é constituída por 600 micro, pequenas e médias empresas. Disse que “têm um papel fulcral para a economia do país. Estudos recentes indicam que representam cerca de 98 por cento das empresas moçambicanas, empregando uma grande maioria de cidadãos que contribuem com cerca de 75 por cento do Produto Interno Bruto”.

Apesar dos esforços para melhorar o ambiente empresarial, Male salientou que estas empresas têm enfrentado uma vasta gama de desafios a fim de se tornarem robustas, representativas e inclusivas.

Com o memorando, Male acredita que foram criadas condições para o reforço da capacidade intelectual e institucional da APME, para a promoção do desenvolvimento de capacidades e outras iniciativas que irão impulsionar o desenvolvimento.

A representante da AMSCO, Helia Nsthandoca, disse que a capacitação institucional irá, entre outras questões, ajudar as empresas na construção de práticas de mercado padrão, que são actualmente diversas, dificultando assim o acesso a oportunidades de negócio e financiamento.

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