O Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique recentemente manter a taxa de juro de política monetária em 10,25%, anunciou em comunicado.
“A decisão é justificada pelo agravamento dos riscos e incertezas, num contexto em que as perspectivas de médio prazo apontam para uma tendência de aumento de preços em 2021”, refere.
A actividade económica encontra-se “reprimida” devido à pandemia da covid-19, acrescenta o CPMO, no dia em que decidiu, igualmente, manter as taxas da Facilidade Permanente de Depósito (FPD) e da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 7,25% e 13,25%, respectivamente.
A Instituição manteve ainda os coeficientes de Reservas Obrigatórias (RO) para os passivos em moeda nacional e estrangeira em 11,50% e 34,50%, respectivamente.
O Banco de Moçambique garante que o mercado cambial doméstico continua com níveis adequados de divisas e que as reservas internacionais brutas permitem cobrir acima de seis meses de importações de bens e serviços.
O regulador prevê uma retoma lenta em 2021 e alerta para um aumento da pressão sobre as finanças públicas.
A inflação deverá subir no próximo ano, mas mantendo-se “na banda de um dígito”, ou seja, sem passar de 10%, refere.