Onde há falta de recursos energéticos, há pobreza humana e não é justo que cerca de 700 milhões de pessoas no mundo não tenham acesso à electricidade. A informação é de Arne Gibbs, Director Geral da Exxon Mobil Moçambique, Limitada, na sua intervenção durante a Cimeira e Exposição de Gás e Energia de Moçambique, em Maputo.
O gestor da firma, ciente dos desafios energéticos do país, garantiu que a Exxon vai dar o seu contributo para tornar a matriz energética nacional sustentável.
“Nós pensamos que países como Moçambique merecem mais, muito mais. O acesso à energia é fundamental para o mercado doméstico como para alimentar outras regiões”, considerou Gibbs.
A fonte argumentou que a energia é fundamental para, em primeiro lugar, melhorar a qualidade da vida e depois alimentar as indústrias.
Gibbs afirmou que o mundo vai conhecer, nos próximos anos, uma procura em alta, por exemplo, do gás natural, e Moçambique tem a vantagem de ser um dos produtores deste recurso.
“50 por cento da procura de gás natural é para a produção de electricidade e 40 por cento para o uso industrial. Há oportunidades para Moçambique, porque o mundo vai precisar de novos recursos energéticos como de gás natural”, apontou Gibbs.
Falando a diversos participantes de cadeia de valor de petróleo e gás, o CEO da Exxon mencionou alguns mercados para onde o gás de Moçambique pode chegar e desempenhar um papel fundamental.
“Vemos um crescimento comercial de gás natural na América do Norte e a tendência vai aumentar no futuro. Também podemos ver o crescimento de produção em África e isso inclui um crescimento significativo na procura interna de gás, o que vai dar lugar ao aumento de exportações de GNL, implusionadas por Moçambique e Nigéria”, apontou o responsável.