Intervindo durante o workshop sobre “Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo”, Prehlad explicou que as transacções suspeitas de lavagem de dinheiro podem advir tanto pelo pouco domínio das normas regulatórias, como por actividades criminosas ou ilegais, com destaque para os raptos.
“A nossa estimativa é que a indústria de raptos movimentou cerca de 2,2 mil milhões de meticais, um montante que, sequencialmente, irá gerar necessidade de lavagem de capitais. Então, combater os raptos faz parte da matriz de combate à lavagem de dinheiro”, detalhou o vice-presidente.
Na mesma ocasião, Prakash Prehlad alertou para o aumento do contrabando de mercadorias e de produtos da fauna e flora, afirmando que “este fenómeno representa outra grande ameaça externa para o branqueamento de capitais em Moçambique”.
De acordo com os dados da CTA, o País registou uma redução das transacções suspeitas de branqueamento de capitais em 16,7% em 2021, tendo saído de 42 mil milhões de meticais em 2020 para 35 mil milhões em 2021.