Para tal, foi lançado, na quinta-feira, o Fundo para Transformação Digital da PME´s, que visa apoiar empresas de jovens, entre as quais 50 por cento lideradas por mulheres, que actuam na cadeia de valor do agronegócio nas províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
O projecto compreende a quatro pilares que deverão ser implementados à risca, para a sua efectivação. O primeiro diz respeito à melhoria da competitividade das PME’s e a participação no comércio regional e continental.
Mais a fundo, este pilar vai beneficiciar às PME’s na capacitação em comércio transfronteiriço através do agronegócio, alimentos e produtos processados, incluindo o desenvolvimento de vínculos entre as empresas.
Em segundo lugar está o estudo de viabilidade e avaliação para melhorar o ambiente de negócios das PME e vai implicar a realização de um estudo de viabilidade sobre o estabelecimento de um fundo de desenvolvimento e sustentabilidade para as empresas. Este pilar diz ainda respeito ao estudo sobre práticas, desafios e oportunidades do comércio electrónico agro-alimentar em Moçambique.
Os dois outros pilares têm a ver com o treinamento das PME’s em embalagem e rotulagem de produtos agro-processados para comercialização e implementação e coordenação do projecto.
“Esperamos que com esta subvenção as PME’s optimizem seus processos, melhorem sua qualidade de produção e produtividade, satisfação do cliente, melhor lucratividade da empresa, maior segurança, redução de custos entre outros”, disse Agostinho Vuma, Presidente da Conferação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), entidade que patrona da iniciativa.
Financiado pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) e pela Embaixada da Itália, o lançamento do Fundo para Transformação Digital da PME´s aconteceu à margem do segundo dia da Conferência Anual do Sector Privado (CASP), que aconteceu de 21 a 23 de Junho corrente, sob o lema “Transformação, Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade Industrial”.