Sexta-feira, Maio 3, 2024
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EDM quer reforço logístico para electrificar mais zonas rurais

Quem o diz é Electrecidade de Moçambique (EDM), aquando da visita da chefe de Cooperação da União Europeia em Moçambique, Paula Vazquez Horyaans, que esteve de visita, esta quinta-feira, na distrito de Marracuene, na província de Maputo.

Concretamente, a EDM refere que o alcance do objectivo em alusão, passa por construção de cerca de 1.900 quilómetros de linhas de média tensão, alocação de 3.765 transformadores de distribuição, extensão de 3.900 quilómetros de linhas de distribuição de baixa tensão, instalação de cerca de 13.800 km em quedas de serviço (ligações dos utilizadores).

A visita aconteceu no contexto do Fundo Fiduciário de Energia para Todos de Múltiplos Doadores, criado pelo Banco Mundial e denominado ProEnergia, com uma contribuição financeira adicional de 30 milhões de euros (aproximadamente 2.052 mil milhões de Meticais), fundos da União Europeia.

Do lado do Banco mundial a contribuição é de 62.4 milhões de euros, 16.8 milhões de euros do Reino da Noruega e 15 milhões de euros da Suécia.

Os investimentos do projecto apoiam a implementação da Estratégia Nacional de Electrificação (ENA), financiando a expansão do acesso à electricidade a 1.832.150 pessoas a viverem nas zonas peri-urbanas e rurais em todo o país. Até ao momento, o programa alcançou 86 por cento da meta.

A expansão da Rede Eléctrica Nacional (REN) possibilitou iluminar a mais 309.322 consumidores.  Para alcançar estes objectivos, o Governo de Moçambique e a empresa Electricidade de Moçambique (EDM) implementaram nos últimos anos reformas destinadas a melhorar a eficiência operacional e a viabilidade financeira do sector, segundo diz a União Europeia.

A UE diz ainda que com o ProEnergia foi possível reduzir e cobrir a taxa de ligação à rede eléctrica nacional, demonstrando que uma das principais barreiras ao acesso de energia para uma grande parte da população moçambicana, foi superada.

O Governo de Moçambique lançou o Programa Energia para Todos para implementar a sua estratégia e fornecer ligações à rede, ou acesso fora da rede eléctrica, a todos os moçambicanos. A iniciativa de tornar universal o acesso à energia em Moçambique até ao ano 2030 está a mudar a vida nas zonas rurais.

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