Quinta-feira, Março 28, 2024
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Inspecção de jogos e do BM unem-se contra o branqueamento de capitais

O Banco de Moçambique e a Inspecção Geral de Jogos assinaram na semana passada um acordo para unir esforços contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

O Banco de Moçambique e a Inspecção Geral de Jogos assinaram um Memorando de Entendimento em Maputo na sexta-feira passada, cobrindo a partilha de informações no contexto do combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.

O Director do Banco de Moçambique, Jamal Omar, afirmou na ocasião que, para além da troca de informações e consulta mútua, o acordo permitiria também a troca de experiências e acções conjuntas, bem como assistência técnica e apoio, entre as duas instituições.

“Estamos confiantes de que o acto a que hoje assistimos ajudará a reforçar o nosso sistema de detecção e monitorização de operações suspeitas e a responder aos actuais desafios sobre o assunto”, disse Omar.

O Inspector Geral de Jogos, António de Almeida, disse que a assinatura do memorando reforçaria a cooperação com o Banco de Moçambique na supervisão das entidades, em consonância com os esforços destinados a melhorar o cumprimento das normas de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo estabelecidas por organizações internacionais das quais Moçambique é signatário.

O memorando foi assinado poucos dias depois de o Banco de Moçambique ter multado sete instituições bancárias pouco mais de 145 milhões de meticais por violação da Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, bem como da Lei das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

O acordo entre a Inspecção Geral de Jogos e o banco central está em curso, uma vez que o julgamento do caso das “dívidas ocultas” de Moçambique, avaliadas em mais de 2,2 mil milhões de dólares, está em curso. Alguns dos 19 arguidos do julgamento são acusados de branqueamento de capitais.

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