O país tem potencial para gerar um volume de negócios anual de dois biliões de dólares, nos próximos três anos, com base nas oleaginosas e seus derivados.
O facto foi tornado público esta segunda-feira, em Maputo, pelo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, na cerimónia de divulgação das oportunidades da Cadeia de Valor das Oleaginosas.
Celso Correia disse que o surgimento de uma indústria estratégica no país, pode gerar mais oportunidades para a evolução da balança comercial agrícola.
Na cerimónia foi assinado um acordo de cooperação para o desenvolvimento de projectos agrícolas entre o Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique e a petrolífera italiana ENI.
Segundo o Administrador e Delegado da ENI em Moçambique, George Viccine, o acordo vai permitir a avaliação das oportunidades para a produção de oleaginosas que serão usadas como matéria-prima para a produção de biocombustíveis.
Já a directora-geral do Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique, Yolanda Gonçalves, disse que a iniciativa vai acelerar a transição energética e o desenvolvimento sustentável.
O país produz, actualmente, quatrocentas mil toneladas de oleaginosas diversas, das quais o gergelim, amendoim, a soja, o algodão, a copra e girassol.