A informação foi dada pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, durante a reunião anual do Grupo de Trabalho do Sector da Energia (ESWG), na cidade de Maputo. Decorrido, esta semana, o encontro tinha como objectivo avaliar o nível de implementação dos programas de cooperação no sector de energia.
Segundo o ministro, o valor era da segunda fase do ProEnergia. Para a primeira fase, Moçambique recebeu um financiamento de 152 milhões de dólares para estabelecer novas ligações e elevar a taxa de electrificação de 35 por cento em 2019 para 49 por cento actualmente.
O governante afirmou que as boas relações entre Moçambique e os seus parceiros facilitaram o cumprimento das metas de electrificação definidas pelo Governo.
“O empenho dos parceiros na nossa causa tem-nos permitido electrificar as zonas mais remotas do nosso país e promover as energias limpas no contexto da transição energética”, afirmou Zacarias, citado pela Agência Moçambicana de Informação (AIM).
Zacarias classificou, ainda, positivamente, a aprovação da Lei da Electricidade, destacando que vai permitir um aumento da produção de electricidade na ordem dos 600 MW.
“Em 2022, a nova Lei da Eletricidade foi aprovada como parte dos esforços para criar uma estrutura legal atraente para novos entrantes. Este novo quadro regulatório abre espaço para que os atores privados (entre outros) contribuam para aumentar a capacidade de geração de energia em 600 MW no atual ciclo de governança, dos quais 200 MW de fontes renováveis”, explicou a fonte.
A ProEnergia pretende operacionalizar, através de soluções dentro e fora da rede elétrica nacional, o acesso universal à energia até 2030, com financiamento do governo de Moçambique, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Suécia, Noruega, Reino Unido, Alemanha , Bélgica e União Europeia (UE).