Sexta-feira, Março 29, 2024
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Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo e Gás e Energia de Moçambique – MMEC

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Moçambique será palco da 7ª edição do MMEC*, entre os dias 21 e 22 de Abril. Um evento que expõe a industria no sector de mineração, petróleo, gás e energia.

O objectivo é atrair investimentos, promover parcerias, ouvir decisores políticos e partilhar conhecimento sobre o sector.

Este evento deverá atrair expositores de cerca de 30 países. Além do sector privado, contará também, com a participação de quadros do governo como Ministros e Directores de empresas públicas.

A organização do evento desenvolveu um aplicativo para interacção dos participantes. A app permite ficar a par do programa do evento e até ver a lista de participantes. Conversar com os participante bem como marcar reuniões, são também duas funcionalidades a aplicação.

Caso esteja interessado em participar como espectador ou expositor, as inscrições podem ser feitas aqui.

*Em parceria com a ENH

Mozambique CEO Summit

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A cidade de Maputo irá acolher o maior evento de negócios no país, que conecta executivos de nível “C”, o chamado Mozambique CEO Summit.

A decorrer no dia 25 de Fevereiro de 2021, numa modalidade híbrida (online e presencial), este evento promete promover partilha de experiência, oportunidades de negócios e investimentos nas áreas de GNL, agro-negócios, imobiliário e de inteligência artificial.

No evento, mais de 20 oradores nacionais e internacionais compartilharão a sua experiência e conhecimento. O Mozambique CEO Summit também promete ser uma plataforma de networking entre empresários nacionais e internacionais.

Caso queira participar, pode adquirir os bilhetes aqui.

Millennium Bim diz adeus às formas de pagamento convencionais com o Pay IZI

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Foi recentemente disponibilizado o serviço Pay IZI do Millennium Bim, que se apresenta como alternativa moderna e ecológica aos pagamentos via cartão e dinheiro.

Através da parceria com o serviço de carteira móvel da Vodacom, M-Pesa, os comerciantes poderão receber pagamentos de usuários do Millennium IZI, do aplicativo Smart IZI e do M-Pesa, “sem custos de adesão, manutenção e de consumíveis associados”, segundo explica o comunicado de imprensa do Banco.

Além da adesão gratuita, outras vantagens do novo serviço incluem a notificação de todos os pagamentos, bem como a possibilidade de consultar o histórico de transacções.

Para José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “com este serviço, firmamos também o nosso compromisso de continuar a promover, de forma efectiva, a nossa estratégia de inclusão financeira dos moçambicanos”, lê-se no comunicado.

Já o Director Geral da Vodafone M-Pesa S.A, Gulamo Nabi, afirma que “um passo muito importante foi dado rumo ao objectivo de permitir que os clientes M-Pesa possam efectuar todas as suas transacções do dia-a-dia sem necessidade de recurso ao dinheiro físico”.

Esta iniciativa “deverá também ter um impacto positivo na aceleração da actividade económica no país”, acrescentou Nabi.

O canal de pagamento Pay IZI está disponível para download na Play Store para dispositivos Android.

Esta iniciativa é apresentada num momento em que o mundo enfrenta uma pandemia e recorre à tecnologia para conceder soluções que auxiliem na redução do risco de contágio.

Outras inovações tecnológicas que estarão em alta, neste ano, estão descritas neste artigo do Profile.

Millennium Bim prevê inflação acelerada e juros brandos em 2021

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A área de estudos económicos do Millennium Bim prevê que a inflação no país continuará a acelerar em 2021, rondando os 5.6%.

A previsão admite que esta aceleração está condicionada a vários factores como o mercado cambial, a oferta e procura de bens e serviços e a situação económica dos principais parceiros de Moçambique como a África do Sul.

Num documento publicado nesta quarta-feira, o Banco faz uma previsão de abrandamento das taxas de juro, pelo Banco Central, até segundo trimestre do próximo ano devido a “riscos inflacionários elevados”.

O Millennium Bim publica seu estudo na sequência da divulgação do Índice de Preços no Consumidor, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujo resultado foi reportado pelo Profile.

Banco alemão doa €6M para apoiar MPME’s moçambicanas

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Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) moçambicanas terão acesso a um fundo de apoio emergencial de seis milhões de euros.

O valor é parte de um total de €17.5 milhões disponibilizados pela Cooperação Financeira Alemã através do Banco de Desenvolvimento daquele país – kfW.

Os seis milhões serão canalizados às empresas através do Banco de Moçambique, conforme anunciado pelo mesmo, nesta terça-feira, através de um comunicado.

O objectivo deste apoio é ajudar as empresas a mitigarem os efeitos negativos da COVID-19 e garantirem sua sobrevivência.

Sengundo o comunicado, este valor é destinado à “cobrir necessidades decorrentes do fluxo de caixa, incluindo, mas, não se limitando a, pagamentos de salários e outros custos fixos durante a pandemia”.

Nove milhões de Euros serão destinados à uma linha de crédito para MPME’s e finanças agrícolas.

Os restantes 2.5 milhões estarão alocados à assistência técnica que irão beneficiar as instituições financeiras participantes na linha de crédito para as MPME’s e finanças agrícolas.

A referida assistência servirá para “conferir maior rigor, transparência e fiabilidade da informação no processo de avaliação e monitoria”, lê-se no documento.

Total eleva comércio externo em Cabo Delgado

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De acordo com Osvaldo Silva, director regional norte da Autoridade Tributária, de Janeiro a Outubro deste ano, no geral, a zona Norte do país registou uma redução nas importações e exportações.

Esta análise foi feita em comparação como o mesmo período do ano anterior.

Contudo, Silva afirmou, durante uma entrevista ao Jornal Notícias, que na província de Cabo Delgado, a situação foi diferente, tendo registado um aumento de mais de 100%.

Em termos concretos, no período em análise, foram importados 1124 contentores neste ano, contra 556 em 2019.

Para Silva, este aumento deve-se ao projecto de petróleo e gás da Total em Afungi.

Apesar de não ter se especificado a contribuição da petrolífera nestes números, em sua página web, a Total já havia se comprometido em trazer benefícios sócio-económicos ao país desde a fase da implanatação do projecto à exploração.

Financiador da Área 1 promete deixar de apoiar projectos de petróleo e gás

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Reino Unido, um dos maiores financiadores do projecto da Área 1 da Total, deixará de financiar projectos de petróleo e gás.

Com isso, o país tornar-se-á o primeiro a dar este passo com vista a combater os efeitos das mudanças climáticas.

Esta promessa foi feita no Sábado, durante uma cimeira das Nações Unidas onde outros grandes países deverão apresentar as suas.

O Reino Unido, através da sua agência Finance Export, já havia dado garantias em milhares de milhões para ajudar companhias britânicas a se expandirem.

Moçambique estava no mapa do financiamento britânico no projecto de gás natural liquefeito da Total na Área 1.

O apoio planeado era de 20 mil milhões de dólares, assim sendo, a nação era um dos maiores financiadores do projecto.

É prematuro afirmar que o financiamento está em risco pois ainda não foi informada a data de implementação da medida.

Contudo, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a entrada em vigor deverá acontecer “o mais rápido possível”.

Johnson ainda adiantou que haverá algumas excepções à nova regra, no que diz respeito a centrais eléctricas alimentadas a gás desde que estejam nos parâmetros do Acordo de Paris.

Ncondezi Energy angaria £750mil para projecto em Tete

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Foi a partir de uma emissão de acções que a empresa de energia Ncondezi Energy conseguiu angariar o valor de £0.75 milhões.

Segundo a StockMarketWire, a empresa afirmou que este valor servirá “para o desenvolvimento de um projecto de energia alimentada a carvão em Tete, Moçambique”.

Dentre as despesas previstas estão as negociações tarifárias com a Electricidade de Moçambique (EDM) e outros acordos importantes como compra e concessão de energia.

As acções foram emitidas a £4.5 cada, o que, “segundo a Ncondezi Energy, foi um valor baixo para o preço médio ponderado do volume de 30 dias”, de acordo com a fonte supracitada.

CTA pede revisão das medidas do Banco de Moçambique sobre importação de combustíveis

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CTA pede revisão das medidas do Banco de Moçambique sobre importação de combustíveis

A Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique está a pressionar o Banco de Moçambique (BdM) a reconsiderar a retirada da comparticipação de 50% na factura de importação de combustíveis. Esta medida foi tomada em resposta aos desafios enfrentados pelas empresas moçambicanas no que diz respeito aos pagamentos ao exterior, desde o quarto trimestre de 2023.

De acordo com um comunicado emitido pela CTA e divulgado publicamente nesta Quarta-feira, 27 de Março, as transacções externas têm sido cada vez mais difíceis, e esta dificuldade persistiu no primeiro trimestre de 2024. A CTA atribui grande parte desta situação à decisão do BdM de retirar a comparticipação na factura de importação de combustíveis, bem como ao aumento da taxa de reservas obrigatórias de 11% para 39,5%.

A combinação destas medidas resultou numa redução significativa nos fluxos de liquidez de divisas para o mercado. Segundo a CTA, a diferença entre o que os bancos comerciais venderam às empresas e o que compraram delas aumentou para 40% no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano.

A CTA argumenta que esta situação está a prejudicar as empresas moçambicanas e a dificultar as transacções comerciais. Para resolver este problema, propõe que o BdM considere a possibilidade de comparticipar em, pelo menos, 50% na factura de combustíveis e outros produtos críticos para a economia, como as matérias-primas de produtos alimentares.

É importante destacar que o Banco de Moçambique anunciou em Maio de 2023, sem muitos detalhes, que deixaria de comparticipar o pagamento de facturas de importação de combustíveis para o País. A CTA espera que o BdM reavalie esta decisão e restaure a comparticipação, de forma a aliviar a pressão sobre as empresas moçambicanas e estabilizar o mercado de importação de combustíveis.

Cláudia Manjate: “As histórias por detrás de uma Marca moldam as preferências do consumidor”

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À conversa com o Profile, Cláudia Manjate, Directora de Relações Públicas e Comunicação Corporativa na OLAM Moçambique, compartilha suas visões sobre o Superbrands Moçambique e aborda os desafios e expectativas do Marketing Empresarial em Moçambique.

Profile Mozambique: O que é a OLAM Moçambique?

Cláudia Manjate: A OLAM Moçambique é uma empresa multinacional da área de agronegócio, fornecendo produtos e matéria-prima a nível mundial. Em Moçambique, já tivemos um portfólio que incluiu fomento e processamento para exportação de culturas como o algodão e a castanha de Caju, Processamento e Distribuição de Óleo Alimentar, a importação e a comercialização do arroz. Presente desde 1998 ao nível nacional, a Olam vem contribuindo pelas suas acções na melhoria da segurança alimentar, assim como assegurando o mercado para as comunidades que operam na sua cadeia de valor.

Entretanto, neste momento, temos um enfoque maior em duas unidades de negócio: (1) Óleo Alimentar e Sabões com 2 fabricas em Maputo e na Beira e (2) importação de arroz de nossas operações no Vietname, que depois é distribuído aqui no mercado nacional para além da compra para exportação de produtos agrícolas (algodão, gergelim).

Estamos em 75 países do mundo, a maior parte dos quais em África, portanto, é uma empresa com raízes em África.

PM: Falemos dos principais acontecimentos que marcaram positivamente a empresa e que contribuíram para o seu crescimento durante o ano 2023.

CM: A OLAM está no mercado moçambicano há 30 anos, e celebramos em 2023. Para dizer que tem sido uma jornada coroada de crescimento e transformação ao longo do tempo e tentando-se, obviamente, ajustar-se às necessidades do mercado para se afirmar e responder aquilo que são as necessidades do consumidor final.

Estamos a falar de produtos alimentares que, apesar de nunca faltarem à mesa dos moçambicanos, particularmente, são produtos de muita concorrência no mercado, se nós falamos de óleo alimentar, tem muita entrada de óleo alimentar sul-africano no país, enfim, sabemos que estamos num país de fronteiras porosas, que facilmente a fuga ao fisco acontece, então em meio a este contexto há todo um trabalho de afirmação das marcas, comunicação junto do consumidor final, que é educá-lo para as suas escolhas.

PM: Vamos ter algumas novidades concretas em termos de produtos da Olam?

CM: Já tivemos este ano, bem no início, a OLAM lançou uma marca de arroz nova, na verdade, a marca está voltar ao mercado após ter desaparecido por dois anos, que é o Arroz Feliz Família, uma marca que já é conhecida e agora voltou ao mercado para os nossos consumidores, e nos propusemos um desafio na nossa fábrica de produção de óleo alimentar, que é a produção de azeite, um produto mais refinado, que o mercado moçambicano também começa a exigir, e nós trouxemos isso bem no fim do ano passado.

O Di Olivia Sabor já está disponível no mercado moçambicano e temos estado a publicitar essas marcas nas várias plataformas de comunicação, desde as redes sociais até os canais televisivos.

PM: Como profissional de comunicação, qual é a sua perspectiva sobre o significado e a importância da distinção Superbrands para as marcas moçambicanas?

CM: Eu vejo o Superbrands como uma plataforma, primeiro, de estímulo das marcas, porque quando nós sabemos que estamos sendo escrutinados, avaliados, temos tendência a trabalhar para a excelência. Então, o Superbrands traz esse braço forte que ajuda a premiar as marcas, logo, as marcas sabem que estão sendo observadas e também começam a ter uma responsabilidade muito maior.

Por outras, ter uma entidade como esta, que reconhece o esforço das marcas, que monitora o impacto que essas marcas estão a fazer e a transformação, longevidade e todos os outros elementos que carregam e que materializam as marcas, é muito importante porque traz todo um debate de posicionamento de marketing para um contexto moçambicano em que é preciso aprimorar e crescer, exactamente neste quesito de comunicação e marketing.

PM: Que avaliação em relação à postura das empresas moçambicanas no contexto do marketing, considerando o cenário actual? Quais são os desafios e oportunidades que essas empresas enfrentam em termos de estratégias de marketing e comunicação?

CM: É ainda incipiente e desafiador, porque eu penso que está a começar agora a perceber-se a relevância de ter dentro das empresas uma equipe sólida de comunicação que esteja dedicada dentro do negócio para fazer comunicação, não como um apêndice, mas como parte integral do negócio.

Então, continua a ser um desafio, porque o que se verifica no momento, muitas vezes, é que as empresas não têm um departamento de comunicação e marketing. Com efeito, fazem actividades de comunicação e marketing de forma ad-hoc e pouco estruturada, ou como uma equipe, solicitada principalmente em tempos de crise, que é para gerir a imagem corporativa e não necessariamente uma equipe sólida, que esteja desde a concepção, desenho, que ajuda a marca crescer e harmonizada sua posição e linguagem.

Portanto, é um desafio. De forma tímida, a consciência empresarial começa a crescer e, iniciativas como esta, do Superbrands e outras com foco nas marcas acabam trazendo essa necessidade, e esta discussão à tona e as empresas começam a perceber a relevância do marketing e da comunicação das marcas.

PM: Na qualidade de Conselheira Superbrands, que recomendação deixa para as empresas que ainda não foram convidadas a tomar parte desta avaliação. O que podem melhorar em termos de perfomance para se destacarem no mercado e merecerem o convite da Superbrands?

CM: Os seres humanos são movidos por emoções, e as marcas só se destacam se conseguirem perceber isto. O Covid distanciou-nos um pouco e transformou as emoções e o contacto directo, incluindo o das marcas, em coisas como emojis e stickers. As marcas também se ressentiram deste distanciamento e contacto pessoal.

Então, um dos grandes elementos que a Superbrands traz é uma sacudidela nas marcas, chamando a atenção para começarem a considerar outros elementos por detrás do brand recomendando a olhar, para como contamos as histórias por detrás das nossas marcas.

Qualquer marca tem uma história de produção, tem uma história de transformação, tem uma história de impacto, tem uma história de geração de emprego e são essas histórias que o consumidor quer ouvir, porque são essas histórias que vão fazer a diferença na decisão dele por um produto ou por outro da mesma natureza.

De onde é que vêm os produtos? Como é que são produzidos? Que emprego estão a gerar? Que tipo de transformação se está a fazer? Qual é o nível de qualidade no processo de preparação?

Então, todos esses elementos que, na verdade, estão por detrás da marca, são eles que o engrandecem. E quanto mais as empresas perceberem, mais cedo as empresas perceberão que este tipo de comunicação é importante e que o consumidor está à procura disso porque as identifica, é uma forma de as identificar com as marcas, traz o elemento humano que falta nas marcas.

É isso que traz excelência, é isso que vai trazer também mais marcas para os superbrands e fazerem parte desta família.

 

Conheça a Cláudia Manjate, connectando-se ao seu perfil de LinkedIN: Claudia Manjate

Breve Perfil

Quase 15 anos de experiência na gestão e comunicação com as partes interessadas, desde a sociedade civil até às perspectivas da indústria (sector extrativo).

Os seus pontos fortes incluem: mobilização e advocacia, investigação e análise estratégica, criação de consensos e relações públicas.

 

ONU mobiliza cerca de 12,6 mil milhões de meticais para assistência humanitária

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ONU mobiliza cerca de 12,6 mil milhões de meticais para assistência humanitária

A Organização das Nações Unidas (ONU) está a mobilizar cerca de 200 milhões de para assistência humanitária em Moçambique para o presente ano. A assistente do secretário-geral da ONU e coordenadora da crise climática do El Niño, Reena Ghelani, anunciou esses dados em Maputo, após uma audiência com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo.

Até o momento, apenas 10% da quantia foi canalizada, e a comunidade internacional ainda não respondeu totalmente ao apelo. Ghelani explicou que a ONU já está a prestar assistência humanitária no Norte do país e que sua visita visa avaliar o impacto das cheias e da seca, principalmente ligadas ao fenómeno El Niño e às mudanças climáticas, além de discutir o apoio adicional que poderá ser concedido a Moçambique.

A ministra expressou preocupação com os sistemas de aviso prévio para prevenir e mitigar desastres naturais, e Ghelani afirmou que a ONU vai estudar como apoiar nessa área. Catherine Sozi, coordenadora humanitária para Moçambique, anunciou um programa para 2024 que beneficiará pelo menos 1,3 milhão de moçambicanos, principalmente em Cabo Delgado, nos sectores de saúde, nutrição, educação, alimentação, abrigo e desenvolvimento de infra-estruturas.

Semana de lançamento oficial do programa Mangwana — 02 de Abril de 2024

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Semana de lançamento oficial do programa Mangwana -- 02 de Abril de 2024

No dia 2 de abril de 2024, no Instituto Superior Politécnico de Manica, será lançada a Semana de lançamento oficial do programa Mangwana, com o objectivo de promover o desenvolvimento dos diversos sectores da economia. O evento contará com a presença de estudantes, empreendedores e entidades governamentais da região.

Para mais Informações: Agência de desenvolvimento do vale de Zambeze 

Moçambique intensifica o combate ao branqueamento de capitais com programa de formação intensiva

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Moçambique intensifica o combate ao branqueamento de capitais com programa de formação

Moçambique está a intensificar os esforços para combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, através da implementação de um programa de formação intensiva. O programa, que teve início no dia 25 e decorrerá até 28 de Março, na cidade da Beira, centro do país, reúne autoridades policiais, reguladores e instituições não financeiras.

A iniciativa faz parte da estratégia mais ampla de Moçambique para sair da lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) e cumprir as normas globais de conformidade financeira. O objectivo é reforçar as defesas do país contra o financiamento do terrorismo e a proliferação de armas de destruição maciça.

Marina Macamo, porta-voz do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção, destacou a importância da formação para reforçar as capacidades internas de Moçambique no combate aos crimes financeiros. Ela enfatizou a necessidade de reforçar o sistema financeiro nacional para prevenir e combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, bem como para fornecer formação sobre a Avaliação Nacional de Risco (ANR).

A inclusão na lista cinzenta do GAFI pode afectar as relações financeiras internacionais e o desenvolvimento económico de qualquer nação, por isso, a participação neste programa é vista como um passo crucial para remover Moçambique desta lista e fortalecer a posição do país no combate aos crimes financeiros.

Banco de Moçambique reduz taxa de juro de referência para 15,75%

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Banco de Moçambique reduz taxa de juro de referência para 15,75%

O Banco de Moçambique (BdM) anunciou a redução da taxa de juro de referência de 16,50% para 15,75%, a segunda descida este ano, justificando a medida com “a consolidação das perspectivas de inflação a um dígito”. A decisão foi comunicada pelo governador do BdM, Rogério Zandamela, após a reunião do Comité de Política Monetária (CPMO) do regulador financeiro.

Zandamela explicou que a redução da taxa de juro de referência, designada por taxa MIMO, foi sustentada pela consolidação das perspectivas de inflação a um dígito no médio prazo, num contexto de avaliação favorável dos riscos e incertezas associados às projecções.

Esta é a segunda vez este ano que o CPMO reduz a taxa MIMO. Em Janeiro, a taxa foi reduzida de 17,25% para 16,50%. Em Fevereiro, a inflação em Moçambique desceu para 4%, depois de ter alcançado 4,2% em Janeiro, reflectindo, sobretudo, a estabilidade do metical e o impacto das medidas tomadas pelo CPMO.

Para o médio prazo, prevê-se a manutenção de um crescimento económico moderado, excluindo o sector do gás natural liquefeito (GNL). No quarto trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 3,6%, melhor que os 3,3% no trimestre anterior. No entanto, a pressão sobre o endividamento interno se mantém elevada, situando-se em 344 mil milhões de meticais (4,9 mil milhões de euros), um aumento de 31,7 mil milhões de meticais (459 milhões de euros) em relação a Dezembro de 2023. As projecções da inflação continuam favoráveis, devido ao esforço de consolidação fiscal.

CTA e Banco UBA anunciam programa de financiamento de 50 milhões de dólares para MPMEs

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A Confederação das Associações Económicas (CTA), em colaboração com o Banco UBA, lançou um programa inovador de financiamento destinado a apoiar as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) em Moçambique. Com um montante total de 50 milhões de dólares norte-americanos, o programa visa impulsionar o desenvolvimento económico nos sectores chave, incluindo agroprocessamento, automóvel, farmacêutico, transporte e logística.

Esta linha de financiamento oferece condições favoráveis, com taxas de juros bonificadas de prime rate menos 1 para aquisição de equipamentos, com um período de reembolso de até 4 anos. O programa destina-se a projectos com financiamento a partir de 150 mil dólares, visando atender às necessidades de financiamento das MPMEs moçambicanas.

Agostinho Vuma, Presidente da CTA, destacou a importância deste financiamento para impulsionar o crescimento das MPMEs no país. Apesar de representarem 98% do tecido empresarial e contribuírem significativamente para o emprego, o acesso ao financiamento tem sido uma das principais limitações enfrentadas por essas empresas. O programa lançado visa justamente superar essas barreiras e catalisar o desenvolvimento económico sustentável em Moçambique.

Para se cadastrar no programa de financiamento, clique no link a seguir: Linha de Financiamento – PME

FUNAE investe na construção de 19 mini-redes com capacidade de 100 a 200 megawatts

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O Fundo Nacional de Energia (FUNAE) anunciou um investimento para a construção de 19 mini-redes de geração de electricidade em Moçambique. Essas mini-redes terão capacidade variando entre 100 a 200 megawatts (MW) e visam melhorar a cobertura do fornecimento, especialmente em áreas remotas do país.

Segundo Arcádia Nhantumbo, directora da Divisão de electricidade no FUNAE, este projecto beneficiará cerca de 7 mil famílias e faz parte do programa nacional de acesso universal à energia até 2030. “Estamos agora com 19 mini-redes em obras e contamos iniciar a construção de outras para atingir a meta do Governo de electrificar todas as sedes dos postos administrativos. As zonas rurais constituem locais de maior prioridade, por serem pontos onde se notam grandes dificuldades de acesso à corrente eléctrica”, explicou Nhantumbo.

O FUNAE também está a criar uma via de financiamento que contribuirá para o aumento do acesso à electricidade através de sistemas solares domésticos. Este investimento é parte de um esforço maior para impulsionar o acesso à energia em áreas rurais e contribuir para a meta nacional de acesso universal à energia até 2030.

Durante a 3.ª edição da Conferência Empresarial – Renováveis em Moçambique 2023 (RenMoz 2023), a presidente do Conselho de Administração do FUNAE, Manuela Rebelo, revelou que nos últimos dez anos, o FUNAE investiu cerca de 87,7 milhões de euros (6 mil milhões de meticais) em projectos de energia fora da rede. “O compromisso do Executivo no sector aumentou 12% e o financiamento dos parceiros já atingiu mais de 132 milhões de euros”, informou Rebelo.

Com a população rural de Moçambique ainda predominantemente sem acesso à electricidade, com uma taxa de acesso de apenas 51,4%, o sector de energia no país está focado em alcançar a meta universal de acesso à energia até 2030 e promover a transição energética justa e a energia renovável no meio rural.

Absa Bank Moçambique promove inclusão financeira através de radionovelas em línguas nacionais

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Absa Bank Moçambique promove inclusão financeira com Radionovelas em línguas nacionais

O Absa Bank Moçambique tem se dedicado a iniciativas que visam promover a inclusão financeira em todo o país. Recentemente, lançou uma campanha de literacia financeira em línguas nacionais, utilizando radionovelas humorísticas em 12 línguas diferentes, com o objectivo de tornar os conceitos financeiros mais acessíveis.

De acordo com um comunicado divulgado pela instituição nesta Terça-feira, 26 de Março, esta nova iniciativa complementa as já existentes e é destacada pela sua abordagem inclusiva, destinada a alcançar uma ampla faixa da população.

“Acreditamos que, com a percepção de conceitos financeiros, os cidadãos são menos propensos a tomar decisões impulsivas e estão cada vez mais aptos a fazer escolhas que beneficiem a sua situação financeira a longo prazo”, afirmou a directora de Marketing e Relações Corporativas do banco, Tânia Oliveira.

O comunicado também destaca que, em 2021, o Absa Bank lançou um guia abrangente de literacia financeira, disponível ao público no website da instituição. Este manual oferece informações detalhadas sobre as características dos principais produtos e serviços bancários, bem como uma visão geral do sistema financeiro.

Além disso, em 2022, mais de 1760 alunos do 5.º ano beneficiaram da campanha de Educação Financeira, realizada em várias escolas de todo o país. Um total de 34 escolas primárias, abrangendo todas as províncias, tiveram a oportunidade de interagir com colaboradores do banco, compreendendo assim a importância da poupança para investimentos.

Esta iniciativa do Absa Bank Moçambique reforça o seu compromisso em promover a educação financeira e a inclusão, utilizando meios criativos e acessíveis para atingir um público mais amplo.

Crédit Agricole não financiará projecto de GNL na Bacia do Rovuma

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Crédit Agricole não financiará projecto de GNL na Bacia do Rovuma

O Crédit Agricole anunciou que não financiará dois grandes projectos de gás natural liquefeito (GNL), incluindo o projeto Rovuma LNG em Moçambique, liderado pelas majors Exxon Mobil e Eni. Esta decisão foi motivada pelos compromissos do banco em abandonar o financiamento de novos projectos de combustíveis fósseis, seguindo a pressão exercida por grupos ambientalistas para reorientar os investimentos para sectores mais sustentáveis.

Outros bancos, como Barclays, HSBC e BNP Paribas, já restringiram o financiamento ao sector de óleo e gás devido às preocupações com o aquecimento global. O Crédit Agricole também anunciou que não financiará o projecto de GNL na Papua Nova Guiné, apoiado pela TotalEnergies, Santos e Exxon Mobil.

A decisão do Crédit Agricole, pode afectar significativamente o cronograma de desenvolvimento do projeto, uma vez que o banco era o conselheiro financeiro original para o projecto. A Exxon Mobil e a TotalEnergies ainda não responderam aos pedidos de comentário da Agência Reuters.

Lucie Pinson, da Reclaim Finance, afirmou que a decisão de não financiar o projecto é um golpe sério para o mesmo e para a TotalEnergies, podendo comprometer sua capacidade de financiamento, especialmente em relação à instalação de exportação de GNL na Papua Nova Guiné.