Domingo, Junho 15, 2025
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CTA marca presença na Assembleia Geral da SADC Business Council

Das actividades apresentadas, destacam-se o Diálogo do Sector Privado sobre Políticas e Estratégias Pro-emprego na SADC e o Diálogo Ministerial Sectorial Conjunto sobre as Políticas e Estratégias Pro-emprego na SADC, que decorreram em Malawi nos pretéritos meses de Abril e Julho de 2022, respectivamente.

Igualmente, refletiu-se sobre a necessidade dos associados fortificarem as suas intervenções/advocacia no âmbito das barreiras não tarifárias ao nível da região.

No encontro, a CTA aproveitou o ensejo para submeter à discussão a preocupação levantada pelos transportadores rodoviários de carga de Moçambique, relativamente a obrigatoriedade de pagamento de taxas de migração aos transportadores estrangeiros na Zâmbia quando completam 90 dias de estadia, a obrigatoriedade de pagamento simultâneo das taxas rodoviárias e taxas de portagem.

A CTA defendeu que esta medida está na “contramão” do processo em curso de criação de uma zona de comércio livre ao nível regional.

Fly Índico retoma voos que ligam Pemba e Palma

“A ligação será retomada a partir de 28 de Novembro e pretendemos fazer pelo menos dois voos por semana, às segundas e sextas-feiras”, disse hoje à Lusa Alfrad Venichand, assistente de reservas da Fly Índico.

A ligação, interrompida na sequência do ataque rebelde a Palma em Março de 2021, será feita por uma aeronave Cessna Caravan, com capacidade para 10 passageiros, avançou a mesma fonte daquela empresa de capitais moçambicanos.

“Nós já fazíamos este trajecto. Aliás, num dos ataques a Palma, ajudámos as autoridades a retirar algumas pessoas. Sentimos que agora há segurança e vamos voltar a operar”, acrescentou Alfred Venichand.

Palma foi alvo de um dos mais mediáticos ataques protagonizados pelos rebeldes que aterrorizam a província de Cabo Delgado há cinco anos, quando em 24 de março de 2021 os insurgentes invadiram a sede daquele distrito, tendo provocado dezenas de mortos e feridos, bem como a fuga de milhares de pessoas.

Absa reforça parceria com a Motormoz na nova edição do Feirão dos Usados

Esta iniciativa decorreu nas instalações da Motormoz e foi mais uma oportunidade para que os clientes e o público em geral tivessem acesso a automóveis ligeiros e usados em óptimo estado de conservação como Sedan’s, Pick up’s ou SUV’s.

“Foi uma oportunidade única para os nossos clientes. Quem teve a oportunidade de visitar a feira conseguiu ver e comprar viaturas em excelentes condições e ainda usufruir de descontos tanto no acto da aquisição como no seguro. Foi, de facto, um momento excepcional. É neste tipo de parcerias que apostamos: aquelas que colocam o nosso cliente em primeiro lugar e que vão ao encontro das suas necessidades,” disse Sansão Conjo, Responsável do Segmento Affluent da Banca de Retalho e Negócios, destacou que:

Em exposição estiveram mais de 100 viaturas de várias marcas e modelos, onde os potenciais interessados tiveram a oportunidade de avaliar, com base em simulações de crédito, qual seria o seu real investimento.

FMI prevê crescimento da economia de Moçambique em 3,8% este ano

“Em 2021, o crescimento recuperou da recessão de 1,2% em 2020, a primeira em três décadas, e cresceu 2,3%, assente num setor agrícola robusto e na recuperação do setor dos serviços; para este ano, esperamos que a economia continue a fortalecer-se, apesar do ambiente económico em deterioração, e cresça 3,8%”, disse Luc Eyraud.

Em entrevista à Lusa no seguimento das Previsões Económicas Regionais para a África subsaariana, divulgadas na semana passada em Washington no âmbito dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o responsável da divisão que produz este relatório afirmou que “as autoridades geriram as políticas económicas de forma prudente” e salientou que “apesar dos choques da pandemia e dos problemas de segurança no norte do país, as pressões orçamentais foram contidas”.

O crescimento de 3,8%, num contexto de aumento das taxas de juros por parte do banco central para manter a inflação controlada, apesar de estar a dois dígitos, acontece mesmo com o aumento dos preços de importação dos combustíveis, um custo o governo decidiu passar gradualmente para os consumidores, mas lançando programas de ajuda às famílias mais vulneráveis e aos passageiros dos transportes públicos.

A médio prazo, o FMI diz que “as perspetivas são boas, com um potencial de crescimento significativo, incluindo dos grandes investimentos em gás natural liquefeito, ainda que Moçambique enfrente significativos desafios de desenvolvimento, incluindo os decorrentes das alterações climáticas”.

O FMI regressou este ano a Moçambique, depois de ter suspendido a ajuda orçamental devido ao escândalo das dívidas ocultas, em 2016, tendo em curso um programa de assistência financeira no valor de 460 milhões de dólares, cerca de 471 milhões de euros, destinado a criar margem orçamental para os investimentos do governo em capital humano, adaptação climática e infraestruturas.

Primeiro navio cargueiro de gás natural já atracou em Cabo Delgado

Actividades em Afungi

O navio de grande calado chegou ao país no domingo, acreditando-se que possa fazer o enchimento do gás dentro de dias.

Em contacto com o “Notícias”, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Petróleos (INP), Nazário Bangalane, garantiu que os trabalhos de extracção e produção de GNL na plataforma flutuante está a decorrer dentro do cronograma estabelecido.

Bangalane não precisou datas sobre o término desta operação, assegurando apenas que quando chegar o período da exportação, o Governo partilhará a informação com a sociedade.

Não temos ainda a data precisa para o início da exportação, mas como informamos anteriormente, estamos em processo, referiu.

Refira-se que a plataforma flutuante Coral Sul está projectada para produzir 3,4 milhões de toneladas de gás por ano.

Sasol investe cerca de 30 milhões de dólares na contratação de empresas locais

A informação foi avançada pela directora da área de suprimentos da Sasol, Gilda Muhai que falava durante a abertura da cerimónia de divulgação de oportunidades de negócio da Sasol para o exercício económico de 2023.

Neste âmbito, a Sasol oferece pouco mais de 60 oportunidades de contratação de empresas nacionais para empresa nas áreas de construção e manutenção de infra-estruturas, oferta de serviços nas áreas de catering, transporte, saúde e segurança, manutenção de infra-estruturas sociais como escolas, hospitais.

Além disso, há oportunidades de contratação de empresas para a prestação de serviços ligados às actividades de exploração de processamento de gás nos poços de Pande e Temane e alguns distritos da província de Inhambane.

RSM debate impactos das indústrias de petróleo, gás e mineração nas comunidades

Com esse pano de fundo, a RSM identificou a necessidade de discutir as melhores práticas em relação ao desenho, monitoria e avaliação de Projectos de Responsabilidade Social Corporativa entre os principais players do sector.

Esta plataforma criou um espaço para melhor compreender os sucessos e desafios que as empresas enfrentam no mercado moçambicano.

“A partir desta discussão, pudemos explorar as principais preocupações que as empresas têm, bem como a necessidade de produzir estratégias orientadas a soluções para melhorias neste campo. A RSM espera liderar mais exercícios desafiando as empresas moçambicanas a trazer soluções impactantes para o nosso mercado local e para as comunidades que mais precisam delas”, lê-se no comunicado da RSM Moçambique.

Refira-se que a realização deste evento contou com a parceria da empresa Pernod Ricard.

Max Tonela garante primeira exportação do gás natural para breve

“Esperamos que aconteça ainda este ano, a primeira exportação de GNL produzido no país”, disse Max Tonela, em Washington (E.U.A), no fim das reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo escreve a plataforma “Carta de Moçambique”, a informação vem uma semana depois de concluída a proposta de Lei que cria o Fundo Soberano de Moçambique, a instituição que será responsável pela gestão das receitas provenientes da exploração do gás natural da bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.

O documento, composto por 38 artigos, aponta que as receitas do Fundo Soberano serão provenientes, primeiro, da produção de gás natural liquefeito das Áreas 1 e 4, em alto mar da Bacia do Rovuma e futuros projectos de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; e, segundo, do retorno dos investimentos das receitas da instituição.

O primeiro depósito poderá ser feito com recurso às receitas da produção do Coral Sul FLNG. Em geral, o Governo prevê, para este ano, encaixar em receitas daquele projecto 34 milhões de USD.

SEFA e BAD injectam USD 2,5 milhões para impulsionar produção de energias renováveis

Os recursos do Fundo de Energia Sustentável para África (SEFA), administrado pelo Banco, serão utilizados para a implementação do Programa de Integração de Energias Renováveis ​​de Moçambique (MREP).

“Com o apoio do Fundo de Energia Sustentável para África, a capacidade de Moçambique para integrar maiores quotas de renováveis vadeáveis irá aumentar, reforçando os esforços de Moçambique para se tornar um grande fornecedor regional de eletricidade”, disse Daniel Schroth, Diretor de Energias Renováveis ​​e Eficácia Energética do Banco Africano de Desenvolvimento.

“Tendo em consideração que Moçambique é um país muito vulnerável às alterações climáticas, o projeto ajudará a construir uma infraestrutura de geração de energia mais sustentável e resiliente”, acrescentou.

Este financiamento destina-se, essencialmente, a prestar assistência à Eletricidade de Moçambique (EDM) em quatro componentes principais: apoio financeiro para estudos de viabilidade técnica, económica, ambiental e social para o desenvolvimento de uma central solar flutuante na albufeira de Chicamba; apoio financeiro para um estudo de viabilidade para Armazenamento de Sistemas de Bateria de Energia em até 10 locais em Moçambique; qualificação do pessoal da EDM; e apoio à preparação de propostas.

“Estamos muito entusiasmados com o lançamento das atividades no âmbito do Fundo de Energia Sustentável para África em Moçambique, em conjunto com projetos estratégicos e inovadores, e que irão contribuir para a diversificação da matriz energética, bem como para o desenvolvimento de um estudo sobre as necessidades de armazenamento, que permitirá o desenvolvimento de mais projetos de energia renovável”, disse Marcelino Gildo Alberto, Presidente da EDM, a beneficiária.

“O apoio do SEFA também inclui um programa de capacitação, que irá permitir que o nosso pessoal desenvolva habilidades estratégicas relacionadas com o desenvolvimento e gestão de projetos de energia renovável”, acrescentou.

O financiamento será usado, igualmente, para a elaboração de estudos que visam aumentar a participação da produção variável de energia renovável no mix energético de Moçambique e de estudos de viabilidade para o desenvolvimento de energia solar fotovoltaica flutuante, bem como auditorias financeiras sobre a assistência técnica concedida.

Mapeamento geológico revela potencial ocorrência de minérios em Nampula e Niassa

Trata-se de uma informação de base para orientação dos investidores do sector mineiro em Moçambique, que passam a contar com documentos orientadores para qualquer iniciativa ligada a exploração de diferentes tipos de minérios que ocorrem naquela região, tais como, pedras preciosas ou semi-preciosas, gemas, entre outros.

O mapeamento foi o primeiro passo para a produção das folhas geológicas de uma zona de potencialidade desconhecida, exigindo-se, doravante, estudos mais detalhados para se apurar as quantidades existentes nos jazigos.

Segundo a AIM, os resultados foram divulgados em Maputo, pelo consórcio internacional de consultoria geológico mineiro que realizou o mapeamento, liderado pela empresa Chrstoph Bobmeter, durante o workshop de divulgação de resultados da componente Geodata no sector de gás e minas.

“Do mapeamento feito, há focos de mineralização que pode ser desenvolvida de forma organizada. Não estou a falar de garimpo, estou a falar de actividade de pequena escala tecnicamente orientada. Infelizmente, das 25 folhas que eram necessário produzir, só conseguimos 10”, disse o consultor.