Preço de cimento volta a subir nas Cidades de Maputo e Matola, depois de um ligeiro abrandamento que se verificou por cinco meses em consequência da entrada em funcionamento de uma nova fábrica na província de Maputo.
Logo depois da inauguração da fábrica “Dugongo Moçambique Cimentos” em finais de Maio do ano em curso, o preço do cimento baixou no mercado nacional, mas foi “sol de pouca dura”. Desde 25 de Outubro passado, o preço do cimento voltou a subir, desta vez 50 meticais, segundo explicou Camomila Macuvele, gestora de operações num dos revendedores da Cidade de Maputo.
“O cimento na fábrica teve um aumento de 50 meticais. O cimento com a classificação 42,5, na fábrica Moçambique Dugongo Cimentos, custa 298 meticais e, aqui, nós revendemos ao nosso cliente a 340 meticais. Em relação ao cimento com a classificação 32,5 da fábrica Dugongo, nós compramos ao preço de 283 meticais e estamos a revender ao cliente a 325 meticais.”
Num dos postos de revenda do bairro Magoanine “B”, vulgo CMC, na Cidade de Maputo, encontramos uma senhora, que não quis ser identificada, que disse que ficou surpreendida com os novos preços. O cimento da marca Limak, antes de 25 de Outubro, custava 290 meticais com a classificação 42,5 e, hoje, o mesmo está a ser comercializado a 350 meticais.
No mesmo posto de revenda, o cimento com a classificação 32,5 custava 275 meticais e, agora, está a ser comercializado a 325 meticais. “Vim preparada para comprar com o antigo preço e apanhei outros e o revendedor é que me disse que houve subida do preçário”.
O cimento produzido pela “Empresa Cimentos de Moçambique” também subiu 50 meticais.
José Cossa é mestre-de-obras, apesar de construir casas para os outros, ainda não tem a sua concluída e, devido aos novos preços, diz que será mais difícil prosseguir com a sua obra.
O jornal “O País” contactou os principais produtores de cimento baseados na província de Maputo para esclarecimentos face a este agravamento, mas tal não foi possível esta segunda-feira, tendo ficado agendado para breve.