O primeiro navio FLNG da Eni chegou a àguas moçambicanas e foi instalado no local onde irá começar a operar no segundo semestre do ano, estando previsto que inicie a exploração do gás do campo de águas profundas do Coral Sul da Área 4 já em Novembro de 2022.

Duas fontes com conhecimento directo do processo por parte da Eni, citadas pelo portal especializado em recursos naturais Upstream, abordam o processo de exploração de recursos adicionais de gás na Área 4 e assumem que uma segunda unidade de liquefacção “estará firmemente no radar da empresa por esta altura”.

Um observador do projecto diz mesmo: “não há dúvidas, isto está a ser pensado”, acrescentando que este é um “tópico aberto” de discussão em Maputo. A segunda fonte confirma que outra unidade da FLNG poderá ser uma realidade a breve prazo.

Avaliar soluções

Questionado sobre a possibilidade de utilizar uma segunda unidade de liquefacção, um porta-voz da empresa, citado no mesmo portal, assume que “a Eni e os seus parceiros estão a avaliar activamente todas as soluções técnicas para permitir a produção atempada dos consideráveis recursos de gás de Moçambique”.

A Eni é responsável pela operação offshore do desenvolvimento da Área 4, tendo a norte-americana ExxonMobil a responsabilidade dos projectos onshore.

A Área 4 acolhe cerca de 85 biliões de pés cúbicos de gás recuperável, principalmente no campo de Mamba, cujos recursos estão na base do projecto Rovuma LNG, mas também no campo de Coral.

A embarcação Coral Sul irá explorar cerca de 5 Tcf da parte sul da base de recursos estimada de 15 Tcf da Coral.

A unidade Coral Sul foi construída na Coreia do Sul por um grupo constituído pela Samsung Heavy Industries, a JGC do Japão e a Technip Energies de França ao abrigo de um contrato de 2,5 mil milhões de dólares adjudicado em 2017.

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