O Bloco regional acredita que o financiemneto poderá reforçar o abastecimento de energia nos Estados-membros e em outros paíse do continente onde, quase metade da população ainda não tem acesso à eletricidade.
A SADC tem a vanatgem de albergar algumas descobertas significativas de gás natural com projectos em várias fases, tal como em Moçambique, na Tanzânia e na África do Sul.
Nesse sentido, o plano aprovado vai ser desenvolvido num período de 15 anos para coordenar os recursos, segundo informou o Conselho Directivo do Bloco, na semana passada, após uma reunião entre chefes de Estado em Luanda, capital de Angola.
O plano centra-se na utilização do gás do norte de Moçambique e do sul da Namíbia, bem como nos terminais de importação no sul de Moçambique e na África do Sul.
O plano atribui mais de 9 mil milhões de dólares de investimento em Moçambique, necessários para construir projectos de energia e infra-estruturas, aproveitando as descobertas ao largo da costa no norte do país.
Grande parte do plano depende da elaboração pela África do Sul de um novo roteiro energético, conhecido localmente como Plano Integrado de Recursos, que inclui o fornecimento regional de gás. A nação é, por sinal, o maior consumidor de energia do bloco.