Sábado, Abril 27, 2024
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Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo e Gás e Energia de Moçambique – MMEC

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Moçambique será palco da 7ª edição do MMEC*, entre os dias 21 e 22 de Abril. Um evento que expõe a industria no sector de mineração, petróleo, gás e energia.

O objectivo é atrair investimentos, promover parcerias, ouvir decisores políticos e partilhar conhecimento sobre o sector.

Este evento deverá atrair expositores de cerca de 30 países. Além do sector privado, contará também, com a participação de quadros do governo como Ministros e Directores de empresas públicas.

A organização do evento desenvolveu um aplicativo para interacção dos participantes. A app permite ficar a par do programa do evento e até ver a lista de participantes. Conversar com os participante bem como marcar reuniões, são também duas funcionalidades a aplicação.

Caso esteja interessado em participar como espectador ou expositor, as inscrições podem ser feitas aqui.

*Em parceria com a ENH

Mozambique CEO Summit

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A cidade de Maputo irá acolher o maior evento de negócios no país, que conecta executivos de nível “C”, o chamado Mozambique CEO Summit.

A decorrer no dia 25 de Fevereiro de 2021, numa modalidade híbrida (online e presencial), este evento promete promover partilha de experiência, oportunidades de negócios e investimentos nas áreas de GNL, agro-negócios, imobiliário e de inteligência artificial.

No evento, mais de 20 oradores nacionais e internacionais compartilharão a sua experiência e conhecimento. O Mozambique CEO Summit também promete ser uma plataforma de networking entre empresários nacionais e internacionais.

Caso queira participar, pode adquirir os bilhetes aqui.

Millennium Bim diz adeus às formas de pagamento convencionais com o Pay IZI

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Foi recentemente disponibilizado o serviço Pay IZI do Millennium Bim, que se apresenta como alternativa moderna e ecológica aos pagamentos via cartão e dinheiro.

Através da parceria com o serviço de carteira móvel da Vodacom, M-Pesa, os comerciantes poderão receber pagamentos de usuários do Millennium IZI, do aplicativo Smart IZI e do M-Pesa, “sem custos de adesão, manutenção e de consumíveis associados”, segundo explica o comunicado de imprensa do Banco.

Além da adesão gratuita, outras vantagens do novo serviço incluem a notificação de todos os pagamentos, bem como a possibilidade de consultar o histórico de transacções.

Para José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “com este serviço, firmamos também o nosso compromisso de continuar a promover, de forma efectiva, a nossa estratégia de inclusão financeira dos moçambicanos”, lê-se no comunicado.

Já o Director Geral da Vodafone M-Pesa S.A, Gulamo Nabi, afirma que “um passo muito importante foi dado rumo ao objectivo de permitir que os clientes M-Pesa possam efectuar todas as suas transacções do dia-a-dia sem necessidade de recurso ao dinheiro físico”.

Esta iniciativa “deverá também ter um impacto positivo na aceleração da actividade económica no país”, acrescentou Nabi.

O canal de pagamento Pay IZI está disponível para download na Play Store para dispositivos Android.

Esta iniciativa é apresentada num momento em que o mundo enfrenta uma pandemia e recorre à tecnologia para conceder soluções que auxiliem na redução do risco de contágio.

Outras inovações tecnológicas que estarão em alta, neste ano, estão descritas neste artigo do Profile.

Millennium Bim prevê inflação acelerada e juros brandos em 2021

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A área de estudos económicos do Millennium Bim prevê que a inflação no país continuará a acelerar em 2021, rondando os 5.6%.

A previsão admite que esta aceleração está condicionada a vários factores como o mercado cambial, a oferta e procura de bens e serviços e a situação económica dos principais parceiros de Moçambique como a África do Sul.

Num documento publicado nesta quarta-feira, o Banco faz uma previsão de abrandamento das taxas de juro, pelo Banco Central, até segundo trimestre do próximo ano devido a “riscos inflacionários elevados”.

O Millennium Bim publica seu estudo na sequência da divulgação do Índice de Preços no Consumidor, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujo resultado foi reportado pelo Profile.

Banco alemão doa €6M para apoiar MPME’s moçambicanas

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Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) moçambicanas terão acesso a um fundo de apoio emergencial de seis milhões de euros.

O valor é parte de um total de €17.5 milhões disponibilizados pela Cooperação Financeira Alemã através do Banco de Desenvolvimento daquele país – kfW.

Os seis milhões serão canalizados às empresas através do Banco de Moçambique, conforme anunciado pelo mesmo, nesta terça-feira, através de um comunicado.

O objectivo deste apoio é ajudar as empresas a mitigarem os efeitos negativos da COVID-19 e garantirem sua sobrevivência.

Sengundo o comunicado, este valor é destinado à “cobrir necessidades decorrentes do fluxo de caixa, incluindo, mas, não se limitando a, pagamentos de salários e outros custos fixos durante a pandemia”.

Nove milhões de Euros serão destinados à uma linha de crédito para MPME’s e finanças agrícolas.

Os restantes 2.5 milhões estarão alocados à assistência técnica que irão beneficiar as instituições financeiras participantes na linha de crédito para as MPME’s e finanças agrícolas.

A referida assistência servirá para “conferir maior rigor, transparência e fiabilidade da informação no processo de avaliação e monitoria”, lê-se no documento.

Total eleva comércio externo em Cabo Delgado

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De acordo com Osvaldo Silva, director regional norte da Autoridade Tributária, de Janeiro a Outubro deste ano, no geral, a zona Norte do país registou uma redução nas importações e exportações.

Esta análise foi feita em comparação como o mesmo período do ano anterior.

Contudo, Silva afirmou, durante uma entrevista ao Jornal Notícias, que na província de Cabo Delgado, a situação foi diferente, tendo registado um aumento de mais de 100%.

Em termos concretos, no período em análise, foram importados 1124 contentores neste ano, contra 556 em 2019.

Para Silva, este aumento deve-se ao projecto de petróleo e gás da Total em Afungi.

Apesar de não ter se especificado a contribuição da petrolífera nestes números, em sua página web, a Total já havia se comprometido em trazer benefícios sócio-económicos ao país desde a fase da implanatação do projecto à exploração.

Financiador da Área 1 promete deixar de apoiar projectos de petróleo e gás

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Reino Unido, um dos maiores financiadores do projecto da Área 1 da Total, deixará de financiar projectos de petróleo e gás.

Com isso, o país tornar-se-á o primeiro a dar este passo com vista a combater os efeitos das mudanças climáticas.

Esta promessa foi feita no Sábado, durante uma cimeira das Nações Unidas onde outros grandes países deverão apresentar as suas.

O Reino Unido, através da sua agência Finance Export, já havia dado garantias em milhares de milhões para ajudar companhias britânicas a se expandirem.

Moçambique estava no mapa do financiamento britânico no projecto de gás natural liquefeito da Total na Área 1.

O apoio planeado era de 20 mil milhões de dólares, assim sendo, a nação era um dos maiores financiadores do projecto.

É prematuro afirmar que o financiamento está em risco pois ainda não foi informada a data de implementação da medida.

Contudo, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a entrada em vigor deverá acontecer “o mais rápido possível”.

Johnson ainda adiantou que haverá algumas excepções à nova regra, no que diz respeito a centrais eléctricas alimentadas a gás desde que estejam nos parâmetros do Acordo de Paris.

Ncondezi Energy angaria £750mil para projecto em Tete

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Foi a partir de uma emissão de acções que a empresa de energia Ncondezi Energy conseguiu angariar o valor de £0.75 milhões.

Segundo a StockMarketWire, a empresa afirmou que este valor servirá “para o desenvolvimento de um projecto de energia alimentada a carvão em Tete, Moçambique”.

Dentre as despesas previstas estão as negociações tarifárias com a Electricidade de Moçambique (EDM) e outros acordos importantes como compra e concessão de energia.

As acções foram emitidas a £4.5 cada, o que, “segundo a Ncondezi Energy, foi um valor baixo para o preço médio ponderado do volume de 30 dias”, de acordo com a fonte supracitada.

PROJECTO SOU JOVEM: Financiamento à Iniciativas Juvenis — 12 de Abril a 12 de Maio de 2024

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CDD

A Plan International e o Centro Para Democracia e Direitos Humanos (CDD) estão a implementar o projecto “SOU JOVEM”. Este projecto tem abrangência nacional e é co-financiado pela União Europeia (UE) e pela Plan International Finland.

Como forma de incentivar iniciativas que promovam a participação significativa dos jovens nos espaços democráticos, o “SOU JOVEM” pretende dar apoio financeiro a 12 das 45 Organizações Juvenis beneficiárias do projecto. As iniciativas a serem propostas incluem campanhas, eventos criativos, e acções de advocacia.

OBJECTIVO: Selecção de 12 organizações/associações Lideradas por Jovens
PERÍODO: 12 de Abril a 12 de Maio

Para mais detalhes, pode consultar os termos de referência no link: https://lnkd.in/dqFkSffH

Business EXPO — 26 de Abril a 18 de Maio de 2024

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Business EXPO

Business EXPO, um evento que destaca a diversidade e o dinamismo dos negócios em Moçambique, está marcada para acontecer de 26 de Abril a 18 de Maio do presente ano. Organizado pela made in mozambique, o evento visa reunir empresários de diferentes sectores para apresentar e promover seus produtos e serviços.

A Business EXPO é uma oportunidade única para empresários moçambicanos de diversos segmentos mostrarem suas inovações, estabelecerem contactos comerciais e explorarem oportunidades de colaboração. O evento contará com exposições, workshops e oportunidades de networking, proporcionando um ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento dos negócios. As inscrições para participação estão abertas e podem ser feitas através do site oficial do evento.

 

Mulheres na liderança: desafiando limites no mundo corporativo — 29 de Abril de 2024

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Mulheres nas finanças

No dia 29 de Abril de 2024, no edifício sede do BCI, às 16h, vai realizar-se o Workshop “Mulheres na Liderança: Desafiando Limites no Mundo Corporativo”. Este evento exclusivo é uma oportunidade para mulheres que desejam expandir seus horizontes profissionais, desafiar-se e fortalecer suas habilidades de liderança.

Durante o workshop, serão partilhados insights sobre como superar desafios, construir uma carreira de sucesso e se destacar no mundo corporativo. Além disso, haverá sessões interactivas e dinâmicas, proporcionando uma plataforma para networking e colaboração entre mulheres líderes de diferentes sectores e níveis de experiência.

Se você é uma profissional ambiciosa que busca crescimento pessoal e profissional, não perca a oportunidade de fazer parte de uma comunidade de mulheres líderes que estão desafiando limites e conquistando o sucesso.

Ex-Mineiros moçambicanos recebem compensação por doenças ocupacionais

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Ex-minerios

Os ex-mineiros moçambicanos que trabalharam nas minas da África do Sul e desenvolveram doenças ocupacionais devido às péssimas condições de trabalho e de vida estão a beneficiar de compensação através do Tshiamiso Trust, um fundo criado em 2020. O fundo foi estabelecido como parte de um acordo entre seis mineradoras sul-africanas e advogados dos ex-mineiros para compensar doenças como a silicose e tuberculose.

Recentemente, o Tshiamiso Trust anunciou a expansão dos seus locais de Exame Médico de Benefícios (BME) para Chókwè e Maxixe, na província de Gaza, além de Maputo. Esta expansão visa melhorar a acessibilidade aos serviços para uma comunidade mais ampla de ex-trabalhadores elegíveis que procuram compensação por doenças ocupacionais.

Desde o início das operações em Moçambique, o fundo já beneficiou 159 ex-mineiros no valor de 16,7 milhões de rands (58,8 milhões de meticais). A directora de Operações do Tshiamiso Trust, Tina da Cruz, destacou o aumento significativo nas certificações e nos pagamentos de compensações desde a implementação da iniciativa.

Os ex-mineiros elegíveis para receber a compensação são aqueles que realizaram trabalhos de risco numa das minas de ouro qualificadas entre 12 de Março de 1965 e 10 de Dezembro de 2019 e que tenham recebido um Certificado de Achado Médico ou de tuberculose. A iniciativa foi bem recebida pela Associação dos Mineiros de Moçambique, que vê nela uma oportunidade de melhoria de vida para os ex-trabalhadores das minas.

PGR investiga esquemas de desvio de fundos na LAM

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LAM

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique está a investigar denúncias sobre um esquema de desvio de dinheiro nas Linhas Áereas de Moçambique (LAM) através de máquinas de terminais de pagamento automático (POS) não pertencentes à companhia. A procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, afirmou que dois processos estão em curso no Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), um investigando irregularidades na gestão da empresa e outro investigando a instalação dos POS nas lojas de venda da LAM e a titularidade dos mesmos. Ambos os processos envolvem alguns gestores da empresa e estão em fase de instrução.

Em Fevereiro, a consultora Fly Modern Ark, contratada pelo Governo para recuperar a LAM, denunciou o esquema de desvio de dinheiro em lojas de venda de bilhetes, onde as máquinas dos POS não eram reconhecidas pelos chefes dos estabelecimentos. Um processo de fiscalização identificou discrepâncias entre o número de bilhetes vendidos e o valor efectivamente recebido, chegando a um défice de 3,2 milhões de dólares apenas no mês de Dezembro.

Além disso, foram verificados casos suspeitos na recolha de dinheiro vivo nas lojas e no abastecimento de combustível às aeronaves, incluindo uma aeronave sendo abastecida com 95 toneladas em vez das 80 toneladas máximas. Também foi descoberta uma conta no Maláui com 1,2 milhões de dólares, sem acesso conhecido pela companhia, e casos de funcionários usando fundos da empresa para comprar casas próprias.

A LAM está num processo de revitalização, com a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) na sua gestão desde Abril do ano passado, seguindo-se a anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos.

Missão do FMI pretende avaliar a situação económica no país

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FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) realizará no próximo mês de Maio uma visita de assistência técnica a Moçambique para analisar os últimos desenvolvimentos macroeconómicos do país. A visita ocorre no contexto da quarta revisão do programa de Facilidade de Crédito Alargado (ECF) para Moçambique. Durante as reuniões, será discutida a possibilidade de mobilização de recursos para fortalecer a resiliência económica, especialmente na província de Cabo Delgado, afectada pelo terrorismo há mais de seis anos.

Em Janeiro, o FMI aprovou a terceira revisão do programa de financiamento para Moçambique, garantindo um “desembolso imediato” de 60,7 milhões de dólares para apoio orçamental. Com esta nova verba, os desembolsos totais ao país elevam-se para 273 milhões de dólares. O desempenho do programa tem sido satisfatório, com cinco dos oito indicadores de referência estruturais cumpridos no final de Dezembro de 2023 e três dos quatro critérios de desempenho quantitativos observados.

Prevê-se um crescimento económico de 5% em termos nacionais, impulsionado pelos projetos de gás natural liquefeito (GNL) num contexto de crescimento modesto não mineiro. As pressões inflacionárias diminuíram acentuadamente, mas subsistem riscos significativos, principalmente devido a acontecimentos climáticos adversos e à frágil situação de segurança.

O programa de assistência técnica visa apoiar a recuperação económica de Moçambique, reduzir a dívida pública e as vulnerabilidades de financiamento, promovendo um crescimento mais elevado e inclusivo por meio de reformas estruturais. Para este ano, prevê-se um crescimento económico modesto, com desafios significativos, mas com perspectivas positivas, especialmente com o reinício das obras em Cabo Delgado pela petrolífera TotalEnergies, o que terá um impacto positivo e significativo no crescimento, nas receitas fiscais e na conta corrente do país, após o início da produção e exportação de GNL.

Elevados custos da iluminação pública preocupam EDM

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EDM

A Electricidade de Moçambique (EDM) expressou preocupação com os elevados custos da iluminação pública em todo o país, que chegam a 20 milhões de dólares (1,2 milhões de meticais) por ano, devido à falta de subsídio de aquisição. A iluminação é fornecida a cidades, grandes centros urbanos, vilas e bairros, com os custos recaindo directamente sobre a empresa, que precisa alimentar um consumo de mais de 1080 Megawatts (MW), representando um aumento de 50% no consumo nos últimos três anos devido ao aumento do número de consumidores.

Para lidar com essa situação, foi criado um fórum com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREMI), a EDM e a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) para encontrar alternativas para suportar os custos da iluminação pública.

O responsável da Direcção Comercial da EDM, Belmiro Óscar, destacou que a empresa fornecia anteriormente 500 MW nas horas de pico, mas agora fornece 1080 MW, sendo que o défice é adquirido aos fornecedores privados a preços muito altos. Isso obriga a EDM a fazer um plano de contenção de custos e a reestruturar o seu modelo de negócio para garantir a sustentabilidade e cumprir a agenda de electrificação universal até 2030.

Segundo Belmiro Oscar, a EDM está pronta para cumprir a meta de electrificar todo o território nacional, apesar dos desafios. Ele salientou a importância de encontrar um modelo adequado para tornar o negócio de energia sustentável, aplicando uma gestão adequada para alcançar esse objectivo.

O decreto n.º 42/2005 estabelece que a EDM deve construir, operar e manter sistemas de iluminação pública conforme solicitado pelo órgão do Estado, definindo as correspondentes condições comerciais, o que implica que o custo da iluminação pública deveria ser subsidiado por quem solicita, incluindo o custo da energia gasta pelos semáforos nas autarquias, que deve ser subsidiado pelos municípios.

Subestações da linha eléctrica Temane-Maputo em teste a partir de Maio

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petroelo e gas

Os testes de fiabilidade dos equipamentos instalados nas três subestações que compõem a linha de transmissão eléctrica Temane-Maputo, com mais de 500 quilómetros de extensão e capacidade de 400 quilovolts (kV), terão início no próximo mês de Maio.

As subestações, localizadas em Pambara (Vilankulo, Inhambane), Chibuto (Gaza) e Matalane (Marracuene, Maputo), estão 93% concluídas, permitindo o arranque dos ensaios, com duração prevista de pelo menos dois meses, segundo Adriano Jonas, director do projecto de construção da linha eléctrica.

Esta nova infra-estrutura de transporte de energia irá receber a potência gerada na Central Termoeléctrica de Temane (CTT), a partir do gás natural extraído pela Sasol em Inhambane, satisfazendo as necessidades de electrificação dos empreendimentos industriais e agrícolas da região Sul do país.

A conclusão bem-sucedida da linha não só demonstra o compromisso de Moçambique em melhorar suas capacidades energéticas, mas também prepara o terreno para desenvolvimentos futuros no sector, atraindo potencialmente mais investimentos e promovendo o desenvolvimento regional, segundo o portal.

Esta iniciativa é considerada uma componente crítica da estratégia de Moçambique para garantir a segurança e sustentabilidade energética, abrindo caminho para um futuro mais brilhante e energizado na região.

Sasol registou um aumento de 8% na produção de gás em Moçambique

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Oil and gas

A Sasol, empresa petroquímica com acções na bolsa de Nova Iorque e Joanesburgo, divulgou um relatório destacando um aumento de 8% na produção de gás em Moçambique nos nove meses findos em Março. Esse crescimento foi impulsionado pela entrada em operação de quatro novos poços durante o ano.

Apesar desse aumento, a produção no primeiro trimestre foi 3% menor em comparação com o ano anterior, devido à menor demanda das operações de downstream da empresa. A Sasol espera alcançar o limite superior de seu objectivo de gás para o ano, entre 113 e 119 mil milhões de pés cúbicos, após a produção de 89,7 mil milhões de pés cúbicos nos nove meses analisados.

No sector de hidrocarbonetos, a produtividade da Sasol aumentou 4% nos nove meses até Março. A empresa concluiu melhorias nas minas de Thubelisha e Shondoni, com a fase final de apetrechamentos na mina de Impumelelo em curso. A produção de carvão foi de 22,6 milhões de toneladas, ligeiramente inferior às 22,9 milhões de toneladas do período anterior.

Quanto aos combustíveis, os volumes de produção em Secunda foram 3% mais altos em relação ao ano anterior, apesar de uma redução nos volumes do primeiro trimestre, devido à diminuição da disponibilidade de equipamento e à instabilidade operacional. A Sasol espera que os volumes de produção para o ano inteiro fiquem entre 6,9 e 7,1 milhões de toneladas, abaixo da orientação inicial de 7 milhões a 7,3 milhões de toneladas.

As vendas de combustíveis líquidos permaneceram estáveis em comparação com o ano anterior, apesar do excesso de oferta no mercado sul-africano de gasóleo. A perspectiva de vendas para o ano permanece entre 51 e 54 milhões de barris, e a Sasol está proativamente gerindo o risco de excesso de oferta no mercado, confiando na recuperação lenta dos preços e da procura de produtos químicos nos principais mercados, em parte devido ao aumento dos preços do petróleo.

Gemfields pagou 35% de suas receitas ao Estado

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diamond

Em Julho de 2021, a Gemfields, principal accionista da Montepuez Ruby Mining em Moçambique e da Kagem na Zâmbia, anunciou o “Factor G para os Recursos Naturais”, uma medida destinada a promover maior transparência sobre a riqueza dos recursos naturais compartilhada com os governos.

Segundo um artigo do portal de notícias Mining Weekly publicado nesta Quarta-feira, 24 de Abril, a mineradora divulgou os números actualizados da medida para o ano de 2023, convidando empresas extractivas, observadores da indústria e governos a adoptarem o “Factor G para os Recursos Naturais” para melhorar a transparência e responsabilidade das companhias.

Relatando os cálculos da medida sobre suas duas principais subsidiárias mineiras, a Gemfields observa que ela fornece um indicador simples da percentagem das receitas que são pagas aos governos em impostos primários e direitos. “Este é também um indicador da eficiência das empresas de recursos naturais na conversão dos mesmos em fundos para os governos dos países onde operam”, afirmou o comunicado da mineradora.

De acordo com o portal, a mina de Montepuez contribuiu com 35% de suas receitas para os cofres do Estado em 2023, enquanto a mina de Kagem pagou 31%. No mesmo período, a Gemfields lucrou 151,3 milhões de dólares (9,5 mil milhões de meticais), e a Zâmbia arrecadou 92,7 milhões de dólares (5,8 mil milhões de meticais).

“O ‘Factor G para os Recursos Naturais’ fornece uma pontuação escolar simples que permite aos observadores avaliar a eficiência das empresas extractivas na conversão dos recursos naturais em riqueza para as nações onde operam”, explicou Sean Gilbertson, CEO da Gemfields. “No sentido de nos alinharmos melhor com as práticas de outros países da nossa região, acrescentámos, este ano, os direitos e taxas de exportação como um parâmetro adicional no cálculo”.

O CEO salientou também esperar que “o ‘Factor G’ seja voluntariamente adotado por outras empresas e pelos governos e incorporado em projectos como a Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (ITIE)”.