Thursday, November 20, 2025
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Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo e Gás e Energia de Moçambique – MMEC

Moçambique será palco da 7ª edição do MMEC*, entre os dias 21 e 22 de Abril. Um evento que expõe a industria no sector de mineração, petróleo, gás e energia.

O objectivo é atrair investimentos, promover parcerias, ouvir decisores políticos e partilhar conhecimento sobre o sector.

Este evento deverá atrair expositores de cerca de 30 países. Além do sector privado, contará também, com a participação de quadros do governo como Ministros e Directores de empresas públicas.

A organização do evento desenvolveu um aplicativo para interacção dos participantes. A app permite ficar a par do programa do evento e até ver a lista de participantes. Conversar com os participante bem como marcar reuniões, são também duas funcionalidades a aplicação.

Caso esteja interessado em participar como espectador ou expositor, as inscrições podem ser feitas aqui.

*Em parceria com a ENH

Mozambique CEO Summit

A cidade de Maputo irá acolher o maior evento de negócios no país, que conecta executivos de nível “C”, o chamado Mozambique CEO Summit.

A decorrer no dia 25 de Fevereiro de 2021, numa modalidade híbrida (online e presencial), este evento promete promover partilha de experiência, oportunidades de negócios e investimentos nas áreas de GNL, agro-negócios, imobiliário e de inteligência artificial.

No evento, mais de 20 oradores nacionais e internacionais compartilharão a sua experiência e conhecimento. O Mozambique CEO Summit também promete ser uma plataforma de networking entre empresários nacionais e internacionais.

Caso queira participar, pode adquirir os bilhetes aqui.

Millennium Bim diz adeus às formas de pagamento convencionais com o Pay IZI

Foi recentemente disponibilizado o serviço Pay IZI do Millennium Bim, que se apresenta como alternativa moderna e ecológica aos pagamentos via cartão e dinheiro.

Através da parceria com o serviço de carteira móvel da Vodacom, M-Pesa, os comerciantes poderão receber pagamentos de usuários do Millennium IZI, do aplicativo Smart IZI e do M-Pesa, “sem custos de adesão, manutenção e de consumíveis associados”, segundo explica o comunicado de imprensa do Banco.

Além da adesão gratuita, outras vantagens do novo serviço incluem a notificação de todos os pagamentos, bem como a possibilidade de consultar o histórico de transacções.

Para José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “com este serviço, firmamos também o nosso compromisso de continuar a promover, de forma efectiva, a nossa estratégia de inclusão financeira dos moçambicanos”, lê-se no comunicado.

Já o Director Geral da Vodafone M-Pesa S.A, Gulamo Nabi, afirma que “um passo muito importante foi dado rumo ao objectivo de permitir que os clientes M-Pesa possam efectuar todas as suas transacções do dia-a-dia sem necessidade de recurso ao dinheiro físico”.

Esta iniciativa “deverá também ter um impacto positivo na aceleração da actividade económica no país”, acrescentou Nabi.

O canal de pagamento Pay IZI está disponível para download na Play Store para dispositivos Android.

Esta iniciativa é apresentada num momento em que o mundo enfrenta uma pandemia e recorre à tecnologia para conceder soluções que auxiliem na redução do risco de contágio.

Outras inovações tecnológicas que estarão em alta, neste ano, estão descritas neste artigo do Profile.

Millennium Bim prevê inflação acelerada e juros brandos em 2021

A área de estudos económicos do Millennium Bim prevê que a inflação no país continuará a acelerar em 2021, rondando os 5.6%.

A previsão admite que esta aceleração está condicionada a vários factores como o mercado cambial, a oferta e procura de bens e serviços e a situação económica dos principais parceiros de Moçambique como a África do Sul.

Num documento publicado nesta quarta-feira, o Banco faz uma previsão de abrandamento das taxas de juro, pelo Banco Central, até segundo trimestre do próximo ano devido a “riscos inflacionários elevados”.

O Millennium Bim publica seu estudo na sequência da divulgação do Índice de Preços no Consumidor, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujo resultado foi reportado pelo Profile.

Banco alemão doa €6M para apoiar MPME’s moçambicanas

Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) moçambicanas terão acesso a um fundo de apoio emergencial de seis milhões de euros.

O valor é parte de um total de €17.5 milhões disponibilizados pela Cooperação Financeira Alemã através do Banco de Desenvolvimento daquele país – kfW.

Os seis milhões serão canalizados às empresas através do Banco de Moçambique, conforme anunciado pelo mesmo, nesta terça-feira, através de um comunicado.

O objectivo deste apoio é ajudar as empresas a mitigarem os efeitos negativos da COVID-19 e garantirem sua sobrevivência.

Sengundo o comunicado, este valor é destinado à “cobrir necessidades decorrentes do fluxo de caixa, incluindo, mas, não se limitando a, pagamentos de salários e outros custos fixos durante a pandemia”.

Nove milhões de Euros serão destinados à uma linha de crédito para MPME’s e finanças agrícolas.

Os restantes 2.5 milhões estarão alocados à assistência técnica que irão beneficiar as instituições financeiras participantes na linha de crédito para as MPME’s e finanças agrícolas.

A referida assistência servirá para “conferir maior rigor, transparência e fiabilidade da informação no processo de avaliação e monitoria”, lê-se no documento.

Total eleva comércio externo em Cabo Delgado

De acordo com Osvaldo Silva, director regional norte da Autoridade Tributária, de Janeiro a Outubro deste ano, no geral, a zona Norte do país registou uma redução nas importações e exportações.

Esta análise foi feita em comparação como o mesmo período do ano anterior.

Contudo, Silva afirmou, durante uma entrevista ao Jornal Notícias, que na província de Cabo Delgado, a situação foi diferente, tendo registado um aumento de mais de 100%.

Em termos concretos, no período em análise, foram importados 1124 contentores neste ano, contra 556 em 2019.

Para Silva, este aumento deve-se ao projecto de petróleo e gás da Total em Afungi.

Apesar de não ter se especificado a contribuição da petrolífera nestes números, em sua página web, a Total já havia se comprometido em trazer benefícios sócio-económicos ao país desde a fase da implanatação do projecto à exploração.

Financiador da Área 1 promete deixar de apoiar projectos de petróleo e gás

Reino Unido, um dos maiores financiadores do projecto da Área 1 da Total, deixará de financiar projectos de petróleo e gás.

Com isso, o país tornar-se-á o primeiro a dar este passo com vista a combater os efeitos das mudanças climáticas.

Esta promessa foi feita no Sábado, durante uma cimeira das Nações Unidas onde outros grandes países deverão apresentar as suas.

O Reino Unido, através da sua agência Finance Export, já havia dado garantias em milhares de milhões para ajudar companhias britânicas a se expandirem.

Moçambique estava no mapa do financiamento britânico no projecto de gás natural liquefeito da Total na Área 1.

O apoio planeado era de 20 mil milhões de dólares, assim sendo, a nação era um dos maiores financiadores do projecto.

É prematuro afirmar que o financiamento está em risco pois ainda não foi informada a data de implementação da medida.

Contudo, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a entrada em vigor deverá acontecer “o mais rápido possível”.

Johnson ainda adiantou que haverá algumas excepções à nova regra, no que diz respeito a centrais eléctricas alimentadas a gás desde que estejam nos parâmetros do Acordo de Paris.

Ncondezi Energy angaria £750mil para projecto em Tete

Foi a partir de uma emissão de acções que a empresa de energia Ncondezi Energy conseguiu angariar o valor de £0.75 milhões.

Segundo a StockMarketWire, a empresa afirmou que este valor servirá “para o desenvolvimento de um projecto de energia alimentada a carvão em Tete, Moçambique”.

Dentre as despesas previstas estão as negociações tarifárias com a Electricidade de Moçambique (EDM) e outros acordos importantes como compra e concessão de energia.

As acções foram emitidas a £4.5 cada, o que, “segundo a Ncondezi Energy, foi um valor baixo para o preço médio ponderado do volume de 30 dias”, de acordo com a fonte supracitada.

Bazaruto: Ilha de Santa Carolina vai à reforma avaliada em mais de 100 milhões de dólares

A empresa sul-africana de safaris de luxo, Singita, vai aplicar 102 milhões de dólares para reformar a ilha de Santa Carolina, no arquipélago de Bazaruto, no distrito de Inhassoro, província de Inhambane.

A também conhecida por Ilha do Paraíso vai receber um investimento de 60 milhões de dólares para a construção de um resort com 60 camas.

Os restantes 42 milhões de dólares vão ser aplicados em projectos no arquipélago de Bazaruto, onde se situa a ilha.

A Singita confirmou à Bloomberg que já recebeu o aval do Governo moçambicano para avançar com o plano de reforma.

O projecto promete dar uma nova vida à ilha que abriga um hotel abandonado, bem assim um impulso muito necessário à indústria do turismo em Moçambique, que ainda luta para se recuperar após meses de manifestações pós-eleitorais entre 2024 e 2025. (Fonte: Bloomberg)

Um Consórcio a facilitar o futuro

A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) é uma empresa registada em Moçambique, criada em 2003 para assumir a concessão que lhe confere a responsabilidade de gerir, operar e desenvolver o Porto de Maputo.

A Portus Indico, um consórcio formado por parceiros internacionais e nacionais, detém 51% do capital da MPDC. A componente moçambicana dessa estrutura é assegurada pelos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), empresa portuária e ferroviária estatal, que mantém os restantes 49%.

O consórcio Portus Indico integra a DP World, uma das maiores operadoras mundiais de terminais marítimos, a Grindrod Limited, líder em transporte, logística e serviços portuários, e a Moçambique Gestores SARL, que detém 3% da estrutura, assegurando competências de consultoria local.

A concessão da infra-estrutura portuária à MPDC, atribuída pelo Governo de Moçambique, vigora até 2058.

MPDC: Uma nova referência para a região

A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de MaputoMPDC, definiu uma estratégia de desenvolvimento ambiciosa para elevar o Porto de Maputo a novos patamares de competitividade regional. O acordo de extensão da concessão até 2058 envolve cerca de 2 mil milhões de dólares em investimentos em novos empreendimentos, com melhorias que abrangem a totalidade das instalações portuárias.

A Fase 1 do novo Plano Director do Porto já recebeu sinal verde para a expansão do Terminal de Contentores da DP World, operação que duplicará a capacidade instalada, passando dos actuais 255.000 TEUs para 530.000 TEUs. A Fase 2 contempla uma expansão adicional para 835.000 TEUs, aproximando o terminal da meta de 1 milhão de TEUs processados anualmente.

Embora a DP World esteja à frente do processo, a execução desta estratégia ocorre em estreita cooperação com a MPDC, que acompanha cada etapa dos trabalhos, em conformidade com os planos aprovados pelo Governo. O início da obra está previsto para o início de 2025, devendo prolongar-se por dois anos.

Actualmente, o Terminal de Contentores é servido pelo Cais 10. No âmbito da Fase 1, este cais será ampliado em comprimento, incorporando também os Cais 11 e 12, o que permitirá a recepção de navios de maiores dimensões. A profundidade ao longo do cais será dragada para menos 16 metros relativamente ao zero hidrográfico, criando condições para acomodar navios de maior calado. Um alargamento adicional do cais está previsto para fases posteriores do desenvolvimento.

A expansão visa transformar Maputo num centro de transbordo de referência na região, permitindo que navios primários descarreguem contentores destinados a outros portos.

Investir no futuro

Além da expansão do Terminal de Contentores, existem outros grandes projectos que constituem os principais pilares da extensão da concessão. O Terminal de Carvão de Matola da Grindrod, que também movimenta uma variedade de outros minerais, incluindo magnetite, crescerá em três fases para movimentar 18 milhões de toneladas anualmente na versão final.

Simultaneamente, o Terminal de Carga Geral (Multiuso) da MPDC, utilizado principalmente para cargas a granel, já foi alargado para movimentar até 13,6 milhões de toneladas. A possibilidade de construção de um novo cais para servir este terminal também está a ser considerada, integrada em futuras fases de desenvolvimento.

Principais desenvolvimentos:

  1. Reabilitação dos Cais 1 a 4
  2. Ampliação do Terminal de Contentores (para 1 milhão de TEU)
  3. Ampliação do Cais de Contentores (650 m de cais)
  4. Criação de um novo cais para granéis mistos
  5. Ampliação de um desvio ferroviário para o MICD

Juntamente com estes desenvolvimentos, o terminal de ferrocrómio localizado logo após o Portão 1 também poderá aumentar de tamanho.

“Estes desenvolvimentos representam um enorme investimento”, afirma Kristina de Klerk, Directora da Autoridade Portuária da MPDC. “Mas não podem ser avaliados isoladamente. Analisamos como cada pilar afectará todos os aspectos da vida do porto.”

Melhorias nos sistemas de notificação de chegada de navios (VAN) e camiões (TAN) são, portanto, essenciais. No que respeita aos camiões, por exemplo, todas as contagens são actualmente avaliadas.

A empresa implementou um vasto programa de integração com plataformas de parceiros externos, incluindo os CFM e os sistemas aduaneiros nas principais fronteiras, o que já está a gerar ganhos assinaláveis.

Consciente da importância da visibilidade no fluxo de mercadorias, a MPDC mantém um trabalho coordenado com os postos fronteiriços de Komatipoort (KM7) e Ressano Garcia (KM4), reforçando a articulação necessária para assegurar maior fluidez no trânsito e na logística portuária.

O Plano Director do Porto projecta igualmente as necessidades futuras da infraestrutura. O objectivo é preparar o Porto de Maputo para oportunidades de expansão na margem oposta da baía, entre as zonas de Maputo e Matola, antes de avançar para alternativas de longo prazo, como a KaTembe. Contudo, a expansão na KaTembe enfrenta desafios ambientais, operacionais e de eficiência, sendo por isso provável que qualquer desenvolvimento naquela área avance de forma faseada e em pequena escala, por exemplo, com a instalação de um estaleiro naval. Até ao momento, nenhum projecto está oficialmente calendarizado.

Para garantir flexibilidade estratégica, a MPDC elaborou previsões de crescimento em três cenários, baixo, médio e alto que consideram factores económicos globais, riscos geopolíticos e exigências de sustentabilidade. Este exercício permite à entidade manter um quadro de actuação preparado para diferentes conjunturas.

A empresa mantém um diálogo permanente com operadores portuários e logísticos, de modo a avaliar projectos que possam influenciar as operações no porto. A DP World, por exemplo, através da sua especialização em cadeias logísticas, está posicionada para desenvolver novas zonas económicas ao longo do Corredor de Maputo, abrindo espaço para oportunidades emergentes de negócios.

A MPDC estuda igualmente a viabilidade de transferir uma proporção maior do transporte rodoviário para a via ferroviária, actualmente dividida em cerca de 77% por estrada e 23% por via férrea. Um aumento da carga transportada por comboio poderá reduzir custos, melhorar a eficiência e aliviar a pressão sobre as estradas.

INE Regista aumento de 0,47% nos preços em Outubro

O país voltou a registar uma aceleração dos preços no mês de Outubro, com uma variação mensal de 0,47%, praticamente o dobro do aumento observado em Setembro (0,29%). Os dados constam do mais recente relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar da subida mensal, a inflação homóloga registou ligeiro alívio, fixando-se em 4,83%, contra os 4,93% verificados no mês anterior, sinalizando uma tendência moderada de estabilização dos preços no médio prazo.

Alimentos continuam a pressionar a despesa das famílias

O INE indica que a componente de alimentos e bebidas não alcoólicas voltou a ser o principal motor da subida mensal, contribuindo com 0,32 pontos percentuais para o total.
Entre os produtos que mais pressionaram o IPC destacam-se:

  1. Tomate: +12%
  2. Camarão seco: +16,8%
  3. Peixe seco: +3%
  4. Carapau: +1%
  5. Lenha: +7,6%
  6. Limão: +48,1%

Estes itens, no conjunto, representaram 0,39 pontos percentuais da variação de Outubro, ilustrando a persistência da pressão sobre os alimentos básicos, num contexto de elevada sensibilidade dos preços a factores sazonais e de oferta.

Volatilidade marca comportamento do IPC em 2024

O comportamento recente do IPC evidencia uma trajectória marcada por volatilidade. Entre Abril e Julho, o país registou quatro descidas consecutivas, acumulando oito quedas mensais em menos de 18 meses, antes de regressar à tendência ascendente observada em Agosto, Setembro e, agora, Outubro.

A inflação acumulada no ano situou-se em 4,15%, abaixo dos 5,3% registados no mesmo período de 2023 e longe do pico de quase 13%, registado em Julho de 2022, um dos mais elevados da última década.

Governo e Banco de Moçambique projectam evolução moderada

As projecções macroeconómicas apontam para um encerramento de 2025 com a inflação próxima de 7%, segundo o Governo. Já o Banco de Moçambique antevê uma trajectória de desaceleração gradual, amparada pelas medidas de alívio recentemente adoptadas:

  1. Isenção de IVA sobre bens essenciais como açúcar, óleo e sabão
  2. Redução de até 60% nas portagens
  3. Corte nas tarifas de água
  4. Queda dos preços internacionais de alimentos
  5. Estabilidade relativa do metical

O mais recente Relatório de Perspectiva Económica e Inflação sublinha que, no curto prazo, estas medidas deverão continuar a contribuir para uma “moderação da pressão inflacionária”, embora os riscos ligados às condições climáticas e ao comportamento dos combustíveis permaneçam no radar.

Syrah reforça capital para operação de grafite em Balama com novo desembolso da DFC

A subsidiária Twigg, da Syrah Resources, vai receber 8,5 milhões de dólares da U.S. International Development Finance Corporation (DFC), reforçando a capacidade operacional da mina de grafite de Balama, em Cabo Delgado. O montante será canalizado para capital de giro e sustentação das actividades, num período em que a operação decorre abaixo da sua capacidade instalada, devido ao excesso de oferta no mercado internacional e à consequente pressão sobre os preços do minério.

Com este desembolso, previsto para quinta-feira, 20 de Novembro, o financiamento total disponibilizado pela DFC ao abrigo do actual acordo ascende a 68 milhões de dólares, não incluindo custos de originação. O pacote insere-se na linha de crédito de 150 milhões de dólares aprovada em Outubro de 2024, cujo primeiro desembolso, de 53 milhões, havia sido efectuado antes da suspensão temporária da actividade em Dezembro do mesmo ano. A produção e as exportações foram retomadas em Junho, seguindo-se nova tranche de 6,5 milhões em Agosto.

Segundo Shaun Verner, Director Executivo da Syrah, a continuidade do apoio da DFC reforça a posição estratégica de Balama enquanto maior operação integrada de mineração e processamento de grafite do mundo, apontada como peça essencial para o fortalecimento das cadeias de fornecimento de minerais críticos nos Estados Unidos, sobretudo no contexto da mobilidade eléctrica e da transição energética.

Apesar do financiamento, Balama continua a operar num modelo intermitente, muito abaixo da sua capacidade anual de 350 mil toneladas. No terceiro trimestre, a produção fixou-se em apenas 26 mil toneladas, reflexo directo da conjuntura internacional adversa. A empresa ainda não indicou por quanto tempo pretende manter este regime.

A Syrah adiantou que prosseguem conversações com a DFC sobre o calendário dos próximos desembolsos, mantendo-se o foco na estabilização do fluxo de caixa, na segurança operacional e no reforço da resiliência da oferta fora da China.

Vendas de divisas pela banca moçambicana recuam 18% no terceiro trimestre

As vendas de divisas pelos bancos moçambicanos recuaram 18% no terceiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados no Plano de Recuperação e Crescimento Económico (PRECE).

Este declínio ocorre num contexto de crescente dificuldade de acesso à moeda estrangeira por parte de empresas, especialmente para importações de bens essenciais.

O PRECE explica que a escassez de divisas se deve, em parte, ao facto de os bancos estarem a absorver os dólares vendidos pelos exportadores, limitando a oferta para os importadores.

Para inverter a tendência, o Governo propôs um aumento da taxa mínima de conversão de receitas de exportação, de 30% para 50%, numa tentativa de reforçar a disponibilidade de divisas no mercado doméstico.

O recuo nas vendas cambiais evidencia um mercado cambial pressionado, com impacto direto na liquidez e na competitividade das empresas moçambicanas num momento de grande necessidade de capital externo.

Vodacom lança campanha “chegou o VerOn” com prémios fantásticos para aquecer o verão

A Vodacom Moçambique lançou a campanha de Verão “Chegou o VerON”, esta sexta-feira, numa cerimónia que reuniu parceiros e representantes do sector das telecomunicações. A campanha oferece prémios fantásticos através de bónus instantâneos, bem como sorteios diários, semanais e mensais, reafirmando o compromisso da empresa em proporcionar experiências de valor e benefícios concretos aos seus Clientes.

Durante o evento, os presentes puderam conhecer detalhadamente o funcionamento da campanha, os prémios disponíveis e como a Vodacom tem inovado na experiência do Cliente. Entre os prémios oferecidos destacam-se televisores, smartphones, motorizadas, geleiras, saldo na conta M-Pesa, entre outros, garantindo que todos os Clientes tenham oportunidades reais de serem contemplados.

Os sorteios diários permitem que os Clientes recebam prémios em dinheiro, enquanto os sorteios semanais e mensais oferecem prémios de maior valor, reforçando o carácter dinâmico e interactivo da campanha. Para participar, basta adquirir ofertas da Vodacom ou realizar pagamentos via M-Pesa, sem qualquer custo adicional.

“A Vodacom quer estar sempre ao lado dos seus Clientes, proporcionando-lhes benefícios tangíveis e novas oportunidades. A campanha ‘Chegou o VerON’ é mais um passo para reconhecer e premiar a sua lealdade, ajudando-os a concretizar sonhos e a estar sempre ON”, afirmou Linda Riwa, Directora Comercial da Vodacom Moçambique.

A campanha Chegou o VerON” integra o compromisso mais amplo da Vodacom Moçambique em apoiar os moçambicanos através de conectividade de qualidade, preços acessíveis e empoderamento digital. A empresa tem investido continuamente na expansão e modernização da rede, na melhoria da qualidade dos serviços e no desenvolvimento das comunidades, reforçando o seu propósito de gerar valor e impacto na vida das pessoas.

Durante o lançamento, foram também destacadas as iniciativas da empresa para promover inovação e inclusão digital, com ênfase na utilização de tecnologias móveis para simplificar os pagamentos e facilitar o acesso a serviços essenciais.  Por fim, o evento contou com apresentações e demonstrações que permitiram aos presentes vivenciar, na prática, como a campanha se integra no dia-a-dia dos Clientes, tornando cada interacção mais recompensadora.

Maputo acolhe a 2ª Edição do Beach Polo Mozambique

A Playground, em parceria com o South Beach, realiza no dia 22 de Novembro de 2025, em Maputo, a 2ª Edição do Beach Polo Mozambique, um evento que promove o desporto equestre e valoriza o potencial turístico de Moçambique, com o objectivo de posicionar o país na rota mundial do polo de praia.

A 2ª edição conta com o patrocínio principal do First Capital Bank e com o apoio institucional do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e do INATUR. A partida decorrerá num campo adaptado de cerca de 50 por 20 metros, onde irão competir 14 equipas, acompanhadas por igual número de cavalos especialmente preparados para o Beach Polo.

O plantel desta edição é composto por cavaleiros africanos de várias nacionalidades, incluindo Angola, África do Sul e Egipto. O evento contará ainda com comentadores internacionais, provenientes da África do Sul e de Angola, que irão guiar o público durante os jogos.

Durante a conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, em Maputo, o representante do torneio, Miguel Proença, afirmou que o Beach Polo Mozambique é um evento que combina desporto, glamour e turismo, tendo como pano de fundo o magnífico cenário do Oceano Índico.

De acordo com Miguel Proença, o Beach Polo Mozambique é também um motor de desenvolvimento local. Até ao momento, estima-se que cerca de 300 pessoas sejam directamente beneficiadas com postos de trabalho, fixos e temporários. Estas pessoas estão envolvidas em áreas como produção, montagem, logística, segurança, hospitalidade e catering, impulsionando o emprego e o turismo na cidade de Maputo.

O vereador da Educação, Cultura e Desporto da Cidade de Maputo, Osvaldo Faquir, afirmou que a autarquia está honrada por ser anfitriã do Beach Polo Mozambique, um evento que coloca a cidade na rota internacional da modalidade.

Osvaldo Faquir apelou ao reforço das medidas de gestão e sustentabilidade ambiental, garantindo que todas as actividades do evento respeitem as boas práticas ambientais. “Também queremos assegurar-vos que, em colaboração com as autoridades competentes, todas as condições de segurança, gestão de trânsito, entre outros aspectos, estão devidamente garantidas, para que todos possam desfrutar deste grande momento com tranquilidade e vibração”, destacou o vereador.

A representante do First Capital Bank, Ana Russo, sublinhou que o banco acredita no poder do desporto e da cultura para unir pessoas e criar oportunidades. Nesse sentido, o Beach Polo Mozambique reflecte o posicionamento da instituição e os seus valores de excelência, inovação e integridade, servindo de plataforma ideal para aproximar o banco dos seus clientes e parceiros.

Estamos felizes por poder levar esta modalidade, ainda pouco conhecida, à cidade de Maputo, abrindo portas para que o polo possa ser praticado também em Moçambique”, referiu Ana Russo.

A representante da Embaixada da Argentina, Noelia Bernales, também parceira do evento, recordou que o país tem uma ligação histórica e profunda com o polo. O desporto chegou à Argentina no final do século XIX e, desde então, tornou-se parte da sua identidade desportiva, com reconhecimento internacional e algumas das equipas e jogadores mais prestigiados do mundo.

O polo representa tradição, excelência e espírito de equipa, valores que também procuramos partilhar através da nossa diplomacia cultural. Alegra-nos ver como o Beach Polo Mozambique continua a crescer, promovendo o desporto e o intercâmbio entre os países”, destacou Noelia Bernales.

Na 2ª Edição do Beach Polo Mozambique, haverá também um importante momento cultural e de responsabilidade social corporativa: a exposição de 20 quadros do artista plástico, Sebastião Coana, que disponibilizará duas obras exclusivas para leilão. Parte do valor arrecadado será doada à Fundação Esperança Viva, instituição que apoia crianças carenciadas na província de Nampula.

Beach Polo Mozambique nasceu em 2019, fruto de uma parceria entre a Playground e a Embaixada da Argentina, com o objectivo de apresentar esta nova modalidade no país e realizar uma demonstração de polo. Desde então, colocou Moçambique no mapa internacional do polo de praia, ao lado de destinos como Dubai, Miami e Cidade do Cabo.

Qualidade e inovação colocam empresas nacionais em destaque na CASP 2025

Quatro empresas moçambicanas foram distinguidas com os Certificados da Qualidade, numa cerimónia presidida por Sua Excelência Basílio Muhate, Ministro da Economia, no âmbito da 20.ª Conferência Anual do Sector Privado (CASP), que decorre em Maputo.

As distinções foram atribuídas à Petromoc Petróleos de Moçambique S.A., Construsoyo Moçambique Lda, CONTACT Moçambique e OMIDE, em reconhecimento pelo seu contributo na promoção da qualidade, inovação e competitividade no ambiente empresarial nacional.

O acto simboliza o compromisso do Governo e do sector privado em elevar os padrões de excelência e reforçar a confiança na produção nacional, alinhando-se ao lema da conferência deste ano: “Reformar para Competir: Caminhando para o Relançamento Económico.”

Grindrod inicia expansão do seu terminal na Matola

A Grindrod celebrou um marco importante no contínuo desenvolvimento do seu Terminal de Granéis Sólidos da Matola, com a realização da cerimónia oficial de lançamento da primeira pedra, que assinala o início do seu programa de expansão.

O evento, presidido por Sua Excelência Eng.º João Jorge Matlombe, Ministro dos Transportes e Logística, marcou o arranque da Fase 1 do desenvolvimento da área Back-of-Terminal (BOT), reafirmando o compromisso de longo prazo da Grindrod com o investimento na infra-estrutura logística de Moçambique e no crescimento do comércio regional.

Há seis meses, neste mesmo terminal, Sua Excelência Daniel Francisco Chapo, Presidente da República de Moçambique, inaugurou o novo edifício administrativo da Grindrod, e anunciou oficialmente o início deste projecto de expansão. A cerimónia de hoje representa a concretização dessa visão, transformando planos em acção e reforçando o papel de Moçambique como um importante corredor logístico regional.

Desde que assumiu a gestão operacional do terminal em 2007, a Grindrod já investiu mais de 52 milhões de Dólares Norte-Americanos na modernização das suas instalações, integrando novas tecnologias e ampliando a capacidade de manuseamento. Com a aquisição dos 35% restantes do terminal e a extensão da sub-concessão com a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) até 2058, a Grindrod reforça a sua posição como parceiro logístico de longo prazo de Moçambique.

A Fase 1 representa um investimento de 40 milhões de Dólares Norte-Americanos (de um total de 80 milhões de dólares) e irá permitir a mecanização completa da área BOT, aumentando a capacidade do terminal das actuais 8 milhões de toneladas por ano (mtpa) para 12 mtpa, e ampliando a área de 40 800 m² para 157 760 m². A conclusão desta fase está prevista para o primeiro semestre de 2027.

A Fase 2 irá acrescentar novas infraestruturas de armazenamento e carregamento, integrando as operações entre as partes frental e traseira do terminal, permitindo futuramente atingir até 15 mtpa.

“Hoje transformamos visão em acção e acção em resultados concretos para o nosso País e para a região da SADC”, disse Sua Excelência Eng.º João Jorge Matlombe. “Esta expansão fortalece o Corredor de Maputo e consolida a posição de Moçambique como um centro logístico regional, através da colaboração entre o Governo e o sector privado.”

“O reinício desta expansão marca um renovado compromisso com a excelência operacional e com soluções logísticas eficientes e competitivas,” acrescentou Kwazi Mabaso, CEO da Grindrod Bulk e futuro CEO Grupo Grindrod. “Com infraestrutura moderna e sistemas integrados, o Terminal da Matola está preparado para responder à crescente procura regional e promover o comércio de África com o mundo.”