Segunda-feira, Junho 16, 2025
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BCI distinguido como o Banco com maior  Volume De Negociação no Mercado Bolsista

O BCI foi premiado, na sexta-feira, 28 de Outubro, como o Banco com Maior Volume de Negociação no Mercado Bolsista, pela Bolsa de Valores De Moçambique (BVM), como reconhecimento da sua performance durante o ano 2021.

“Gostaria de enaltecer o trabalho que a BVM tem feito no âmbito da inovação da sua actividade e como parceiro do sistema financeiro, permitindo que as empresas tenham mais uma plataforma de acesso ao capital” – disse Farhana Razak, Directora Central de Mercados Financeiros do BCI, e acrescentou: “agradeço, em nome do BCI, o reconhecimento feito pela BVM com o compromisso de continuar a trabalhar para estar aqui, de novo, no próximo ano”.

A premiação teve lugar em Maputo, numa cerimónia organizada pela BVM com o objetivo de premiar as instituições pelas suas contribuições no mercado de capitais.

O galardão ora atribuído premeia distintos intervenientes no mercado de capitais, no intuito de, entre outros, enaltecer o seu esforço e contributo no crescimento do sistema financeiro nacional.

 

 

Syrah anuncia retoma na mina de grafite em Balama

A mineradora de grafite Syrah anunciou à Bolsa de Valores australiana que retomou plena atividade em Cabo Delgado, norte de Moçambique, após conflitos laborais na mina.

A mina de Balama exporta minério para fabrico de baterias de carros elétricos.

“As operações de mineração, processamento e logística foram retomadas em Balama sem restrições”, após entendimento “com colaboradores e subcontratados”, lê-se no comunicado.

A Syrah refere que as operações e a renovação do acordo de empresa “estão a ser levados a cabo com o apoio das autoridades competentes do Governo de Moçambique” e em diálogo “com os representantes designados da sua força de trabalho sindicalizada”.

A mina parou em setembro, no que a empresa classificou como “greve ilegal”, acusando um grupo de trabalhadores de ter colocado em causa a segurança do espaço.

A exploração de grafite para exportação é uma das atividades em que o Governo moçambicano prevê que haja grande crescimento em 2023.

O Orçamento do Estado para 2023 prevê “um crescimento na produção na ordem de 48% para 270 mil toneladas” e a Syrah é uma das principais operadoras.

A mina de Balama produziu cerca de 38 mil toneladas de grafite no terceiro trimestre de 2022, sendo que a maioria do material foi exportada pelo porto de Nacala, na província de Nampula.

Para o mesmo período, a empresa já tinha anunciado vendas de 55 mil toneladas.

As operações da empresa australiana têm sofrido um ano conturbado, reflexo da instabilidade no norte de Moçambique.

Em junho, a cadeia logística já tinha sido suspensa temporariamente devido a ataques de rebeldes que há cinco anos atormentam Cabo Delgado e que se aproximaram da estrada por onde é escoada a grafite.

A mina de Balama iniciou a produção comercial há quatro anos e foi destaque em dezembro, quando a Syrah anunciou um acordo com multinacional de veículos elétricos Tesla, que pretende usar grafite da mina – que é descrita como um dos maiores depósitos “de qualidade” no mundo pela própria companhia australiana.

Moçambique quer ser membro de pleno direito do Fórum dos Países Produtores de Gás

O governante deu a conhecer a intenção durante um encontro com o secretário-geral do GECF, Mohamed Hamel, no âmbito da reunião ministerial desta entidade, que decorre esta semana, no Cairo, capital do Egipto,

Segundo escreve “O País”, dados mostram que Moçambique vai tornar-se no quinto maior exportador de gás natural liquefeito (GNL) no mundo, quando começar a produzir este recurso na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, tendo ainda pedido às autoridades moçambicanas para continuarem a produzir um quadro legal e regulatório adequado à indústria petrolífera.

A reunião, que decorre no Cairo, tem como pontos de agenda o debate sobre a visão global do mercado de gás no mundo, o relatório de gestão do comité executivo do GECF e a revisão da estratégia de longo termo.

O GECF é uma organização intergovernamental criada para a troca de experiências entre os países membros, produtores e consumidores, visando a melhoria da estabilidade e segurança da oferta e procura no mercado do gás no mundo.

Os membros da organização detêm 72% das reservas mundiais de gás e 43% da produção comercializada.

Max Tonela enaltece cooperação internacional dos mercados de capitais

Falando durante a cerimónia de abertura da Conferência Internacional sobre Mercado de Capitais e Bolsas de Valores, o governante reconheceu o papel da bolsa na dinamização da economia através da oferta de alternativas de financiamento e criação de empresas, geração de emprego e estabilidade do mercado financeiro nacional.

“Quero também congratular os três mercados de bolsa pelo memorando de entendimento hoje assinado para uma melhor interação e troca de experiências de modo a promover um crescimento sustentável deste mercado”, disse.

No quadro deste evento, a Bolsa de Valores de Moçambique emitiu certificados de reconhecimento aos seus parceiros estratégicos nacionais nomeadamente o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Instituto de Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), Confederação das Associações Económicas (CTA) e Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria (ISCAM).

Coral Sul coloca Moçambique no mapa do gás natural liquefeito

“O projecto Coral Sul vai colocar Moçambique no mapa do gás natural liquefeito como um importante fornecedor mundial. O LNG continua a ser uma parte crucial no fornecimento de energia, agora e no futuro, e Moçambique vai ter um papel central, complementando os Estados Unidos e o Qatar”, afirmou Andy Brown.

O presidente executivo da Galp falava num vídeo gravado a propósito dos resultados do terceiro trimestre e dos primeiros nove meses do ano da petrolífera portuguesa.

O projecto consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefação de gás natural (FLNG), tratando-se da primeira iniciativa de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na Bacia do Rovuma.

ABSA Bank promove Campanha Poupança Feliz nas Escolas Primárias

Uma das grandes prioridades do Absa Bank Moçambique no eixo das suas acções de cidadania é traduzir o compromisso com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para a capacitação da juventude e para uma sociedade com adequados níveis de educação.

A promoção da inclusão financeira e reforço da literacia financeira é uma das formas de capacitar a  população moçambicana para que se desenvolva económica e financeiramente.

Nesse sentido, e no seguimento da celebração do Mês da Poupança, a instituição bancária juntou-se a várias escolas primárias e tem desenvolvido palestras que visam  ensinar e explicar às crianças da 5ª classe a grande importância de saber poupar, como poupar, o que é o dinheiro, um Banco e como estas podem preparar o seu futuro.

Por ser uma iniciativa de grande interesse e com impacto, vários colaboradores do banco têm-se juntado às acções de forma a manifestar a sua preocupação em contribuir para uma nova geração mais informada e com mais ferramentas para gerir o seu dinheiro.

Millennium bim celebra 27 anos de existência com liderança no mercado digital

Segundo um comunicado de impresa, o banco celebra o aniversário com mais de 100 prémios internacionais conquistados e que confirmam o Millennium bim como o melhor banco moçambicano.

Este ano, e dada a conjuntura actual que levou o Banco a investir na arena digital, o banco foi premiado como ‘Melhor Banco Digital de Moçambique’ e ‘Banco Digital Mais Inovador de África’, prémios estes, que enfatizam o esforço do banco na prestação de serviços e produtos financeiros digitais de forma rápida e eficaz.

Apesar da conjuntura económica desafiante, caracterizada pelo aumento da inflação na escala mundial o ano de 2022 tem sido marcado por um crescimento continuo da base de Clientes, um sinal de vitalidade e de atractividade da marca Millennium bim, sendo de destacar a consolidação da gestão remota dos Clientes e a forte evolução da oferta e adesão ao digital, reforçando assim a história de inovação do nosso banco.

Há que destacar que, desde Fevereiro, o Millennium bim passou a ser o único banco, em Moçambique, com interoperabilidade com todas as redes de telefonia móvel, o que reflete o investimento na tecnologia com o principal objectivo de estar onde estão os clientes.

João Das Neves: “O turista distribui a sua receita em vários sectores da economia”

Na visão do Secretário-geral da AVITUM, João Das Neves, a oferta de serviços turísticos em Moçambique aumentou exponencialmente, nos últimos 20 anos,  para um número de turistas que, por diversas razões, reduziu.

“As oportunidades no sector de turismo foram diluídas, remetendo aos que apostaram neste sector numa situação muito difícil”, lamentou, acrescentando que há cada vez mais operadores turísticos a abandonarem os seus empreendimentos por insustentabilidade e a tentar procurar uma reforma compulsiva nos seus países de origem.

Das Neves é da opinião que o sector do turismo consegue mexer com tudo, principalmente com uma boa parte do sector informal. Sucede que as estatísticas acabam não refletindo na contabilidade fiscal e macroeconómica do país pela sua natureza.

Contudo, Das Neves refere ainda que a chegada de um turista implica, pelo menos, a actividade de 10 trabalhadores ou mais, directamente envolvidos ou beneficiados no processo, desde os serviços de táxi, o artesanato, o comerciante de pequenas refeições, entre outros.

A nossa fonte considerou ainda que Moçambique tem cerca de 60% da economia focada no sector informal, o que a seu ver também reflecte-se no turismo, portanto assumiu não ter uma indicação efectiva, mas sabe que turismo contribui em cerca de 5% do PIB.

“Há aspectos que ultrapassam os números, pois não é só a questão do valor que o turista gastou, mas é o impacto a quem gastou e como gastou. O turista, mal sai do aeroporto, começa a comprar amendoim, depois uma peça de artesanato, ou seja, o turista distribui permanentemente a sua receita em vários sectores da economia”, disse.

Eclosão da Covid-19 e o papel da AVITUM

No entendimento de João Das Neves, em Moçambique, muito antes da eclosão da Covid-19, o turismo já estava a atravessar momentos difíceis e revelou ainda que neste momento  mais de 90% dos complexos, desde a Ponta do Ouro até às Quirimbas estão “literalmente às moscas”.

“Para mim, o maior problema não é o facto de as estâncias turísticas estarem de rastos, mas sim a falta de rumo, este é o maior desafio”, disse, avançando que a sua conclusão é resultado das interações que mantém com os empresários do sector.

“A decisão de um turista visitar um certo país é um processo muito lento e essa decisão é tomada é detrimento de 1001 opções que tem, por isso é importante que haja algo apelativo que consigamos oferecer e que seja melhor que outros destinos”, afirmou.

“O nosso posicionamento como AVITUM é de fazer uma constante troca de informações e acompanhamento dos colegas para encontrar um rumo”, garantiu.

Búzi Hidrocarbonetos procura compradores de gás natural

A Búzi Hidrocarbonetos já está à procura de compradores para o gás natural de Búzi, confirmado através de pesquisas feitas pela empresa indonésia EMP. Mesmo faltando a identificação do potencial de gás natural existente na Bacia do Búzi, em Sofala, a Búzi Hidrocarbonetos já sabe que o recurso é comercializável.

À margem de uma visita feita por uma delegação de empresários moçambicanos à sede da holding, da qual a petroquímica faz parte, em Jakarta, capital da Indonésia, o CEO da Búzi Hydrocarbons, Taufan Rotorasiko avançou que “encontramos dois furos com gás e, agora, estamos a trabalhar com um terceiro, em que esperamos confirmar boas quantidades de recursos”.

No entanto, tal como anunciado este ano pelo Conselho de Ministros, os resultados definitivos sobre o potencial de gás natural naquela região só poderão ser conhecidos em 2024.

As perfurações de pesquisa de gás na região iniciaram-se em 2019, numa parceria entre a Búzi Hidrocarbonetos, com 75%, e o Estado moçambicano, com 25%, representado pela Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos. Ainda é preciso apurar as quantidades do recurso.

“Esperamos investir, primeiramente, cerca de 15 milhões de dólares, mas também planeamos investir cerca de 120 milhões de dólares para construir a plataforma. Então, é um grande investimento para o país, e esperamos que o mesmo crie grandes oportunidades para nós e para Moçambique”, acrescentou o CEO da Búzi Hidrocarbonetos.

Sofala projecta primeira fábrica de produção de carvão vegetal ecológico

A fábrica terá capacidade de produzir 2.500 toneladas de carvão vegetal ecológico por ano, usando como matéria-prima a serradura que tem sido desperdiçada pela indústria madeireira local.

A iniciativa é da empresa LevasFlor e aguarda pelos resultados dos estudos de impacto ambiental para sair do papel.

Segundo a Rádio Moçambique, o director-geral da firma, Nils von Sydow, diz que o carvão vegetal ecológico é muito procurado no mercado internacional, onde uma tonelada custa actualmente 800 dólares.

“A maior parte do carvão vai ser exportado para a Europa e Estados Unidos da América. Significa que o carvão tem certificação ambiental e um bom peço internacional ”, disse.