Sábado, Junho 14, 2025
spot_img
Início Site Página 260

CTA apela à valorização do turismo doméstico no FIKANI

“Para nós fazermos um turismo saudável precisamos ter as nossas políticas alinhadas com aquilo que é o desenvolvimento do país e temos que olhar primeiro para o turismo doméstico, sem esquecer naturalmente o turismo internacional”, referiu.

Vasco Manhiça avançou ainda que Moçambique precisa olhar para dentro do país para criar uma cultura de turismo que vai  proporcionar condições para que o turismo internacional venha “encontrar-nos numa velocidade de cruzeiro”.

Sobre a 8ª edição do FIKANI, o vice-presidente da Associação das Confederação considerou que “estamos perante uma oportunidade de demonstrar aquilo que é o potencial de Moçambique”.

Vasco Manhiça referiu ainda que Moçambique enfrenta actualmente grandes dificuldades devido à guerra em Cabo Delgado, porém alega haver uma necessidade de mudança de mentalidades para mostrar que o país está em guerra, mas que esta não afecta todas as regiões.

“Quem está fora não conhece a situação geográfica de Moçambique e pensa que o país está em guerra, quando na verdade são alguns focos”, concluiu.

Ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros visita Moçambique

O responsável pela diplomacia ucraniana disse hoje que vai visitar Moçambique para ter “uma conversa honesta” com as autoridades sobre a invasão da Ucrânia.

Em resposta a uma pergunta colocada pela agência Lusa, durante um encontro virtual com vários jornalistas de diferentes países africanos, Dmytro Kuleba não avançou datas, mas referiu que o objectivo é que Moçambique perceba que a Ucrânia está perante “uma clara invasão”.

“A minha viagem por países africanos vai continuar e Moçambique está entre os países que nós vamos visitar para termos uma conversa verdadeiramente honesta”, disse.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia está a realizar um périplo pelo continente para angariar apoio dos países africanos na condenação unânime da invasão russa da Ucrânia.

Moçambique integra a lista de países que se abstiveram em três resoluções que foram a votos na Assembleia Geral da Organização da ONU, desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de Fevereiro.

 

Limak Cimentos inaugura central térmica à base de gás natural

A inauguração da central térmica, num investimento privado, custou cerca de 3.5 milhões de dólares e numa primeira fase, vai produzir 4.8 MW.

Contudo, o Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno disse ser expectativa do governo, que a inauguração da central térmica, reflicta-se na redução dos custos de produção com impacto no preço do cimento ao consumidor.

Silvino Moreno considera que a aposta do sector privado na matéria-prima local, vai permitir uma maior exploração do mercado regional e da zona de comércio livre do continente africano a que Moçambique aderiu.

Para Moreno, Moçambique vai poupar divisas e reduzir o volume das importações, conferindo assim maior valor a matéria-prima local, um dos pressupostos do programa Nacional Industrializar Moçambique.

A cerimónia de inauguração deste empreendimento, contou com a presença da Secretária de Estado na província de Maputo, Vitória Diogo e do embaixador da Turquia em Moçambique, Huseyin Aksoy

Francisco Ferreira eleito presidente do Conselho Internacional do Algodão

Esta eleição é, de acordo com Francisco Ferreira dos Santos, “um momento muito importante para o país e para o subsector do algodão em particular”.

“Apesar da nossa dimensão ser insignificante na escala global da produção e consumo de algodão, esta eleição é um reconhecimento tácito da nossa capacidade e trabalho, e também uma boa oportunidade de podermos contribuir, de uma forma ainda mais efectiva, para o desenvolvimento global da cadeia de valor do algodão, e para elevar a marca de Moçambique”, sublinhou o presidente da AAM.

O Conselho Consultivo do Sector Privado do ICAC tem por missão principal promover a comunicação entre o sector privado e os membros do ICAC e transmitir-lhes as preocupações da indústria algodoeira em toda a sua cadeira de valor, desde a produção da fibra até à sua transformação pela indústria têxtil.

O ICAC, sediado em Washington, nos EUA, é uma associação internacional e intergovernamental de países produtores e consumidores de algodão, criada em 1939, com o objectivo de estabelecer cooperação internacional nas questões relativas ao algodão.

Aquele organismo internacional, reconhecido como parceiro pelas Nações Unidas, congrega actualmente 24 países, entre os quais Moçambique desde o ano de 2010 que representam a esmagadora maioria do algodão produzido e comercializado no mundo.

Vilankulo é o destino turístico mais visitado em Moçambique

Neste contexto, Filipe Nyusi manifestou a sua satisfação  com a tendência de recuperação do sector do turismo à nível internacional com destaque para a Europa e América, mas também noutros pontos do mundo, incluindo a região da SADC e Moçambique em particular.

“Actualmente, as chegadas internacionais em Moçambique aproximam-se aos 70% dos níveis de 2019, portanto, antes da pandemia da Covid-19”, começou por dizer acrescentando que “no primeiro trimestre de 2022 o nosso país registou 149 mil visitantes internacionais contra 93 mil em igual período do ano passado e neste crescimento destaca-se o distrito de Vilankulo que se notificou como o maior destino do turismo internacional.

No entanto, é expectativa do Presidente da República que esta tendência de crescimento se mantenha com metas ambiciosas.

No fim do seu discurso, Nyusi desafiou os operadores turísticos presentes no FIKANI a tirarem o máximo proveito das medidas de abertura e a simplificação de procedimentos burocráticos para que até 2024 o país possa atingir cerca de 10 milhões de chegadas internacionais.

Refira-se que durante os três dias da realização da 8ª edição da feira, estão programadas várias actividades como exposições, emissão de passaportes, workshops, networking, eventos sociais e premiação onde serão distinguidos os melhores expositores, com destaque para: Melhor Expositor(Stand); Melhor Província Expositora; Melhor Expositor Estrangeiro; Melhor Expositor Artesanato.

Presidente da República inaugura Feira Internacional de Turismo

Durante três dias da realização da 8ª edição da feira, estão programadas várias actividades como exposição, workshops, networking, eventos sociais e premiação onde serão distinguidos os melhores expositores, com destaque para: Melhor Expositor(Stand); Melhor Província Expositora; Melhor Expositor Estrangeiro; Melhor Expositor Artesanato.

Realizado sob o lema: Turismo como Factor da Revitalização Económica, a Feira Internacional de Turismo visa, segundo a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, estimular e envolver os sectores público e privado, as comunidades rurais para celebrar parcerias de forma a explorar as oportunidades turísticas da região como destino em benefício de todos.

FIKANI contará com 120 stands e 5000 visitantes e espera receber operadores turísticos locais e internacionais.

Lançada em 2013, a Feira Internacional do Turismo é um evento organizado numa parceria conjunta entre o Governo de Moçambique e o sector privado (Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria) e constitui o mais elevado e prestigiado ponto de negócios e de encontro entre empresas e instituições turísticas nacionais com suas homólogas da região Austral e outras partes do mundo.

Cornelder investe em tecnologias de ponta no controlo de acesso ao Porto da Beira

Denominado Reconhecimento de Caracteres Ópticos (OCR, em inglês), o sistema funciona como um portal moderno e inteligente utilizado na gestão do fluxo de camiões em várias cidades americanas e europeias, e foi recentemente implementado no Terminal de Contentores do Porto da Beira.

Com a instalação deste sistema, a Cornelder de Moçambique espera conferir maior eficiência no controlo dos principais acessos ao Porto da Beira, bem como automatizar o registo de contentores, matrículas dos camiões e imagens para fins de segurança, reduzindo, desta forma, erros humanos.

“Temos recebido um feedback positivo por parte dos usuários do recinto portuário, e reiteramos a nossa promessa de continuarmos a envidar esforços, no sentido de melhorar os nossos níveis de segurança”, frisou Jan De Vries, director executivo da Cornelder de Moçambique.

Tatiana Pereira: “O empreendedorismo ainda é um desafio cultural em Moçambique”

Tatiana Pereira, co-fundadora e Executive Catalyst da ideiaLab, presta apoio e assistência a iniciativas empreendedoras em Moçambique há 12 anos e este mérito conferiu-lhe um prémio na categoria de inovação a nível dos  dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

É licenciada em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto Universitário de Lisboa, tem um Master of Business Administration pela The Graduate School of Business da Curtin University e foi Mandela Washington Fellow em 2014, tendo frequentado um curso de empreendedorismo e negócios na Northwestern University, como parte da Young African Leadership Initiative.

Tatiana Pereira tem também certificações em Design Thinking Essentials, formação para fornecedores de BDS, Social & Environmental Enterprise Development Toolbox, Executive Coaching, entre outros.

Convidada a falar sobre os desafios actuais do empreendedorismo em Moçambique, Tatiana Pereira assegurou que a ideaLab foi fundada na crença de um país mais empreendedor e de mudança de narrativa  sobre o presente e futuro dos jovens.

Sobre o prémio Innovation Awards 2022, considerou ser um marco muito importante para a instituição pois trata-se de um reconhecimento dos 12 anos de trabalho pelo que hoje em dia até nos discursos do Governo, temas relacionados ao empreendedorismo são retratados, o que mostra, segundo avançou, que empreender pode ser a solução.

“Quando iniciamos, há 12 anos, a expressão empreendedorismo era pouco proferida, dizia-se que  o jovem moçambicano não era capaz, mas nós queríamos mudar essa visão e provar que o empreendedorismo pode ser o caminho a seguir”, disse.

No entanto, para que o caminho do empreendedorismo guiasse os moçambicanos ao sucesso era preciso um sistema de apoio capaz de fazer face aos principais desafios e assim nasceu a ideaLab com a lógica de facilitar a vida  dos empreendedores sobre como dar os passos certos para iniciar ou acelerar um negócio de forma sustentável.

A entrevistada deixou claro que, embora a ideaLab faça  gestão de programas de incubação e aceleração de empreendedorismo, a mesma não é, no entanto, uma incubadora.

DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO EM MOÇAMBIQUE

“Ainda existem muitas barreiras culturais para quem quer empreender, quando um jovem termina a faculdade a orientação que a família dá é de arranjar um emprego seguro, há um estigma que precisa do envolvimento de todos”, lamentou.

Outro desafio apontado por Tatiana Pereira está relacionado com a competência para empreender, pelo que precisa-se de apostar muito na componente de formação para que as pessoas não tenham apenas vontade empreender.

Do mesmo modo, refere-se ao ambiente de negócios que, segundo relata, é muito difícil, destacando questões de  regulamentação, acesso à informação, mercado, financiamento, entre outros.

“Só começar e registar um negócio é caro, não é acessível e veja que a forma de proceder em Maputo é diferente de outras províncias, então todo o pacote de formação e facilitação, formalização nem sempre é claro”, argumentou.

Para fazer face ao desafio cultural, a idealab tenta, em coordenação com os parceiros, divulgar os negócios dos jovens que passam pelos seus programas sob forma de mostrar que é possível empreender e ter sucesso.

Quanto à questão da regulamentação, os esforços da organização são feitos durante os programas onde os pacotes incluem oradores de instituições regulamentares como O Balcão de Atendimento Único (BAU), Autoridade Tributária e Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

 

Sasol promove evento anual de divulgação das principais oportunidades locais

Este plano foi aprovado pelo Governo de Moçambique em Novembro de 2020 e estabelece mecanismos estratégicos para a melhoria do acesso das empresas moçambicanas às oportunidades de negócio nos projectos de petróleo e gás.

Portanto, na qualidade de Operadora do Contracto de Produção de Petróleo e Gás, a Sasol tem vindo a realizar diversas actividades no âmbito da implementação do PQCL baseado em cinco pilares principais, nomeadamente, Aquisições Locais, Empego Local, Programa de Desenvolvimento de Empresas Fornecedoras, Fundo de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME’s) e apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Transferência de Tecnologias.

Na sua abordagem sobre aquisições locais, a Sasol visa direcionar os gastos de fornecimento de bens e serviços às empresas nacionais através da implementação de um procedimento preferencial de aquisições.

Com o Programa de Desenvolvimento de Empresas Fornecedoras pretende-se capacitar as PMEs locais em várias áreas chave, que incluem a gestão de saúde e segurança no trabalho, cumprimento das normas jurídicas e contabilidade, de modo a prepará-las no sentido de terem acesso a oportunidades de negócio na Sasol e noutras empresas do sector.

Também interessa à Sasol a promoção do emprego a nível local através do desenvolvimento das capacidades técnicas das comunidades por meio de um ensino básico focado na Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, programa de formação vocacional e programa de desenvolvimento profissional.

Tropigalia vende 10% das suas acções através da Bolsa de Valores de Moçambique

Nasceu há 18 anos no mercado nacional e, desde então, faz parte de muitas famílias moçambicanas, já que vende produtos alimentares. Porém, agora, a Tropigalia não quer que os moçambicanos sejam apenas clientes, quer que se tornem donos de uma parte da empresa.

Para isso, vai colocar, entre 17 de Outubro corrente e 04 de Novembro próximo, 10% das suas acções à disposição, para que o público as possa comprar. De forma concreta, estão disponíveis 3 078 507 acções, e estão avaliadas em 360 milhões de Meticais.

Nesta operação, escreve “O País”, os jovens com até 30 anos de idade, completos até 31 de Dezembro, têm prioridade. De tal maneira que há um período dedicado apenas a esta camada, durante o qual os jovens pagam menos pelas acções.

Cada acção custa 120 Meticais, mas se um jovem comprar entre 17 e 21 de Outubro, pode pagar 100 Meticais. Depois desse período, os preços serão uniformizados e ajustados a 120 Meticais. O lote mínimo é de 50 acções e o máximo é de 10 mil acções por investidor.

As acções que a firma distribuiu são preferenciais, que correspondem à classe B. A grande diferença que estas acções têm em relação às ordinárias é que elas não dão direito a voto para quem nelas investir, mas dão outros “privilégios”, tal como disse o fundador e accionista maioritário da Tropigalia, Adolfo Correia. “Dão 10% acima, na distribuição de dividendos”.

Ou seja, “quem investir na nossa operação, que já tem uma experiência de 18 anos, fá-lo para obter dividendos e não para gerir a empresa; essa responsabilidade mantém-se rigorosamente como foi ao longo dos últimos 18 anos”.