Sábado, Junho 14, 2025
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Conheça Tomás Matola, o CEO que lidera com resultados concretos

Tomás Rodrigues Matola, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).

Antes da sua ascensão à presidência da HCB, Tomás Matola esteve nos últimos anos na liderança do Banco Nacional de Investimentos (BNI), onde apesar da conjuntura económica nacional e internacional adversa conseguiu estabilizar o banco, apresentando regularmente lucros e contas positivas, repartindo os dividendos com os sócios.

Tomás Rodrigues Matola, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB)

Tomás Rodrigues Matola nasceu em Maputo, em 1979. É formado em gestão pela Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane [graduado como o melhor estudante] e tem especializações em Gestão Bancária e Gestão de Negócios de Petróleo e Gás, feitas na Universidade Católica de Portugal e no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM). É professor universitário das disciplinas de economia monetária, sistema financeiro e gestão bancária.

Tomás Matola tem uma larga experiência no sistema financeiro, com passagem pelo Millennium Bim, Banco de Moçambique e pela extinta Mcel, onde fundou e dirigiu o sector de compliance da carteira móvel mKesh. No BNI foi sub-director, director, administrador, presidente do Conselho de Administração (cumulativamente com as funções de presidente da Comissão Executiva) nos últimos três anos presidente da Comissão Executiva, num sistema de governance que separa o chairman do CEO.

Matola deixa o BNI poucos dias depois de apresentar os resultados de 2022: lucros líquidos de cerca de 208 milhões de meticais.

Foi antes PCA do BNI e foi lucrativo, tendo na sequência entregue os dividendos aos sócios do Banco, de resto, coisa rara no sector empresarial do Estado moçambicano.

  • Empresa logrou alcançar, em 2023, uma produção na ordem dos 16.057,5 GWh, 12,36% acima das projecções e 2,0% acima do volume da produção alcançada em 2022, a produção mais alta dos últimos oito anos.
  • Receitas foram na ordem dos 34.916,98 milhões de meticais, um incremento de 49,2% acima das previsões
  • Resultado líquido, 13.021,69 milhões de meticais, foi o mais alto da história da HCB
  • Empresa projecta um incremento da capacidade de geração para cerca de 4.000 MW, até 2032;
  • HCB foi a empresa que mais pagou dividendos ao accionista Estado, em 2023, na ordem de 4.643,3 milhões de meticais. A contribuição da HCB constitui metade (50%) dos dividendos pagos pelo Sector Empresarial do Estado.
  • HCB aspira ser o maior produtor de energia limpa na região e um dos maiores de África e do mundo, até 2032

Marco Abalroado tem a maior visibilidade mediática nacional

O CEO do Access Bank, Marco Abalroado, foi o líder que maior visibilidade teve nos media nacionais, segundo o CEO Media Report Moçambique 2024, que avaliou publicações de 01 Janeiro e 30 de Setembro de 2024.

Marco Abalroado foi o CEO com o maior volume de artigos e apresentou a quinta melhor favorabilidade (70,7) no ranking, notoriedade sustentada em iniciativas no âmbito da Responsabilidade Social.

Por outro lado, Agostinho Langa Júnior, CEO dos Caminhos de Ferro de Moçambique, foi o líder com a favorabilidade mais positiva nos media.

O PCA dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), com entrada directa no ranking em 2024, destacou-se como o líder com o índice de favorabilidade mais elevado (73,8).

Outros resultados deste Relatório de Análise Qualitativa de Media:

  • Francisco Costa, CEO do BCI, é o segundo da tabela em volume de artigos e apresenta a segunda melhor favorabilidade, liderando a favorabilidade entre os CEOs do sector financeiro.
  • Osório Lucas, CEO da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo, é o terceiro em volume de artigos e ocupa a nona posição no ranking de favorabilidade.
  • Tomás Matola, PCA da Hidroeléctrica Cahora Bassa, ocupa o quarto lugar em volume de artigos e a décima posição no índice de favorabilidade.
  • Manuel Soares, CEO da Moza Banco, figura na quinta posição em volume de artigos e na quarta posição no índice de favorabilidade.
  • Bernardo Aparício, CEO do Standard Bank, surge na sexta posição, tanto em termos de volume de artigos, como em favorabilidade.
  • Amélia Muendane, PCA dos Aeroportos de Moçambique, a primeira das duas entradas femininas no ranking em 2024, é a oitava em volume de artigos, ocupando a mesma posição no que respeita à favorabilidade.
  • Pedro Carvalho, o CEO do Absa Bank, ocupa o nono lugar do ranking em volume de artigos e o sétimo lugar no índice de favorabilidade.
  • Por fim, Rui Maximino do Millennium Bim e Ludovina Bernardo da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos partilham a décima posição do ranking com o mesmo volume de artigos. Já no que respeita à favorabilidade, Rui Maximino ocupa o terceiro lugar no ranking, enquanto Ludovina Bernardo, a segunda presença feminina em 2024, ficou-se pelo décimo lugar.

Dugongo: Venda de cimento a um preço baixo na África do Sul visa obter “moeda estrangeira”

A Moçambique Dugongo Cimentos considera que uma redução arbitrária do preço do cimento poderá afectar a produção normal e o abastecimento no mercado, reforçando que o estabelecimento do custo é influenciado por múltiplos factores, que não podem ser explicados e decididos por um único dado ou número.

Localizada em Matutuine, província de Maputo, a firma fez este esclarecimento, através de uma nota, em reação aos protestos que acontecem em vários pontos do País, exigindo que o saco do cimento seja vendido abaixo dos 300 meticais, visto que o preço do mesmo produto na África do Sul é inferior ao praticado no mercado nacional.

Numa nota citada pela Carta de Moçambique, os gestores da Dugongo Cimentos começam por explicar que “a produção do cimento é um processo industrial complexo com componentes de custo, como calcário, gasóleo, carvão, equipamentos e matérias-primas importadas”.

“Para ilustrar, o custo do carvão aumentou de 3840 meticais/tonelada em 2021 para 6450 meticais/tonelada, e o preço do gasóleo aumentou de 47 meticais/litro em 2021 para 91 meticais/litro”, descreveu a entidade.

Mais adiante, a empresa explicou que o preço de exportação para a África do Sul está abaixo do custo de produção, não com o objectivo de obter lucro, “mas para obter moeda estrangeira necessária para pagar o combustível e a matéria-prima importada”.

“Os recursos como o carvão em Moçambique estão concentrados principalmente na província de Tete e, devido à infra-estrutura insuficiente e a longa distância, o custo de transporte para Maputo é superior ao da importação da África do Sul. Logo, precisamos de recorrer a uma exportação limitada para obter moeda estrangeira e manter a produção”, argumentou.

A Dugongo Cimentos clarificou que “no mercado sul-africano, o preço do cimento não é inferior ao dos fabricantes locais, seguindo rigorosamente as leis de mercado daquele país para não perturbar a concorrência”.

“Na região Sul de Moçambique, o preço geralmente gira em torno de 420 meticais, enquanto em algumas regiões do Norte pode chegar a 620 meticais. Essa diferença tem que ver com o custo do transporte. Nem sempre o preço é determinado unilateralmente pelas empresas, mas pelas condições do mercado e da logística”, acrescentou a empresa detida pelos grupos empresariais SPI (moçambicano) e West China Cement Limited (chinês).

Exportações de bens para UE renderam a Moçambique 5,3 MM$ nos últimos quatro anos

O volume das exportações de Moçambique para a União Europeia (UE) atingiu a cifra de 5,3 mil milhões de dólares contra 4,19 mil milhões de dólares de importações no período compreendido entre 2020 e 2024.

A informação foi avançada esta segunda-feira (17) em Maputo, pelo ministro da Economia, Basílio Muhate, destacando que a UE assume actualmente a primeira posição na lista dos maiores parceiros comerciais de Moçambique.

Segundo Basílio Muhate, que durante a primeira edição do Networking Europeu, que juntou Câmaras de Comércio de Moçambique, Europa, Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), empresários moçambicanos europeus e outros convidados, o Executivo moçambicano reconhece os esforços dos empresários europeus e outros na criação de empregos no País.

“Isso realça o papel que a União Europeia tem como nosso maior parceiro comercial multilateral”, acrescentou o governante, encorajando os empresários europeus a trabalharem sempre em articulação com instituições nacionais de apoio ao investimento, fomento empresarial e comércio externo, tendo em conta o seu papel no processo de reformas em curso no País.

Já o embaixador da União Europeia acreditado em Moçambique, Antonino Maggiore, ressalvou que todos têm a missão de trabalhar com todas as forças do País de modo a acompanhar as reformas e desenvolvimento.

“Nós como União Europeia, estamos prontos para apoiar essas reformas, a parceria Moçambique e União Europeia é muito profunda e a cooperação com o sector privado é fundamental na nossa estratégia global, baseada sobre o conceito conectividade”, reiterou Magiore.

Txuna M-Pesa atinge 2.5 milhões de clientes

O serviço de contratação instantânea de crédito, Txuna M-Pesa da Vodacom em Moçambique, já beneficiou mais de 2.5 milhões de clientes nos últimos 4 anos, reforçando o compromisso da empresa com a inclusão financeira e a pretensão de proporcionar a melhor experiência aos utilizadores da carteira móvel, M-Pesa.

O Txuna foi lançado no final de 2020, como a primeira solução inovadora no acesso rápido e seguro a crédito instantâneo concedido por uma instituição bancária. Até actualmente continua sendo o único na sua categoria.

Dados indicam que os mutuários do M-Pesa acedem ao serviço Txuna para suprir várias necessidades, incluindo o investimento nos seus negócios, pagamento de propinas, cobertura de despesas de saúde e de outra natureza. O Txuna M-Pesa tem sido um aliado de confiança, sempre disponível quando os clientes da Vodacom e do M-pesa mais precisam.

Nos últimos cinco anos, o M-Pesa introduziu várias melhorias no serviço para continuar a oferecer a melhor experiência possível, garantindo um serviço estável e confiável para os seus clientes, pelo que fazer um Txuna ficou ainda mais simples e acessível.

Como forma de ajudar os seus clientes a gerirem melhor os seus empréstimos e finanças pessoais, o M-Pesa tem vindo a lançar iniciativas de educação financeira. Além disso, como forma de aliviar os clientes com dificuldades financeiras foram introduzidas facilidades de reembolso, permitindo a regularização das suas dívidas e a continuidade do acesso à plataforma.

No âmbito da provisão dessas facilidades, recentemente foram adicionadas funcionalidades que ampliaram controlo sobre a gestão dos empréstimos. Agora, além de escolherem o prazo de pagamento, os mutuários do M-Pesa também podem definir a frequência de pagamento que melhor se encaixa na sua realidade, ajudando-os a gerir melhor o orçamento. Outra grande melhoria foi a optimização do processo de acesso ao serviço, tornando-o mais flexível e adaptado ao comportamento financeiro do cliente.

Contudo, como parte do processo natural de qualquer inovação tecnológica, podem surgir desafios operacionais. No entanto, a prioridade do M-Pesa é garantir uma resolução rápida e eficaz de qualquer questão, assegurando que o serviço permaneça estável e confiável.

“Adoptamos uma abordagem proactiva, antecipando e minimizando possíveis dificuldades para proporcionar uma melhor experiência do serviço aos nossos clientes. Comprometemo-nos a cumprir rigorosamente os prazos regulamentares de resolução de problemas, com um histórico de solucionar a maioria das ocorrências muito antes das metas internas estabelecidas”, explicou Sérgio Gomes, Director executivo da Vodacom M-Pesa.

O compromisso do M-Pesa com os seus clientes é sólido e contínuo e serviço Txuna desempenha um papel crucial na vida dos moçambicanos, proporcionando acesso ao crédito de forma rápida, transparente e acessível, pelo que a empresa se compromete a continuar a investir na melhoria contínua do serviço, garantindo que cada vez mais moçambicanos tenham acesso a soluções financeiras inovadoras, seguras e inclusivas.

Projecto de GNL da TotalEnergies enfrenta desafios de Segurança e Financiamento. Demanda aumenta, mas decisão depende de Trump

O projecto Mozambique LNG, avaliado em 20 bilhões de dólares, pode nunca sair do papel, apesar das previsões otimistas para a demanda de GNL. Parece que nem todos perceberam que o mundo vai precisar de ainda mais GNL no futuro.

As obras do Mozambique LNG estão suspensas desde 2021, quando a TotalEnergies declarou força maior devido à intensificação dos conflitos entre facções políticas locais. Agora, a empresa planeja retomar as operações, mas enfrenta as consequências de anos de campanhas pela transição energética.

No final do ano passado, a gigante francesa tentou, sem sucesso, convencer o governo de Biden a liberar cerca de 5 bilhões de dólares em empréstimos estatais para o projecto. Isso não é surpresa, considerando a postura do governo Biden em relação ao gás natural e ao GNL. O problema é que não está claro se o governo Trump estaria disposto a liberar o dinheiro, dado o foco de Trump na energia produzida nos EUA, como apontado pelo Instituto Internacional de Economia de Energia e Análise Financeira (IIEFA).

Em janeiro, o presidente Donald Trump assinou a ordem executiva “Unleashing American Energy”, que encerrou a pausa na emissão de licenças para exportação de GNL. O IEEFA questiona: “Isso se alinha ao financiamento dos EUA para um projecto francês, japonês, indiano e tailandês, especialmente no contexto de uma demanda questionável de longo prazo por GNL?”

A primeira parte da questão é, sem dúvida, pertinente. Quanto à demanda de longo prazo por GNL, há sinais claros de sua continuidade, especialmente considerando as tendências atuais de preços na Europa. Nesta semana, os preços do gás atingiram o nível mais alto desde 2023, à medida que a demanda sazonal esgotou os estoques, aumentando os temores de que a Europa possa encerrar o inverno com reservas reduzidas e precise reabastecê-las.

A demanda por GNL é forte e deve aumentar à medida que mais oferta entrar no mercado, apesar das previsões de que o mundo estaria se afastando dos hidrocarbonetos. Mesmo o consumo de carvão continua crescendo globalmente.

No entanto, o caso do Mozambique LNG é complexo devido à situação de segurança na região e ao facto de que os financiadores originais incluem governos pró-transição energética, como o de Keir Starmer no Reino Unido. Esse governo estaria procurando maneiras de sair do compromisso de financiamento, já que sua agenda de transição não é mais compatível com o projeto e, possivelmente, devido à necessidade de recursos para investir na transição energética.

O financiamento dos EUA para o projecto de GNL poderá ser aprovado nas próximas semanas

O norte de Moçambique enfrenta uma insurgência islâmica, o que levou a TotalEnergies a suspender o projeto em 2021. A situação está melhorando com a ajuda das autoridades e tropas de Ruanda, financiadas pela União Europeia, interessada na retomada do projecto. No entanto, há controvérsias sobre o envolvimento do exército ruandês com grupos rebeldes na República Democrática do Congo, o que gerou protestos em Bruxelas e pedidos de sanções – complicando ainda mais o cenário do Mozambique LNG.

No final das contas, a demanda por energia será o fator decisivo. Inicialmente, a TotalEnergies planejava começar a exportar GNL em 2024. Agora, a Rystad Energy prevê que o início pode ser adiado para 2030. Mas, se a demanda por GNL crescer como esperado, o investimento de 20 bilhões de dólares será justificado, assim como quaisquer investimentos adicionais para garantir um ambiente seguro para as operações. No fim das contas, tudo se resume à segurança do fornecimento de energia.

Associação Industrial defende maior e mais acesso ao financiamento

A Associação Industrial de Moçambique (AIMO) defende que os megaprojectos devem impulsionar o desenvolvimento das indústrias locais e melhorar a vida das comunidades, enquanto operarem no País.

O posicionamento foi apresentado na última sexta-feira (14), num encontro entre a AIMO e o ministro da Economia, durante o qual a associação pediu mais acesso ao financiamento.

Através de uma nota citada pelo jornal “O País”, a agremiação abordou no encontro, de forma contundente, os desafios enfrentados pela indústria, incluindo as barreiras regulatórias, a infra-estrutura deficiente e a necessidade urgente de modernização da tecnologia e processos.

Na reunião, a AIMO enfatizou também a necessidade de se criar mais fontes de financiamento para permitir que as indústrias locais se expandam e modernizem as suas acções.

“O presidente da AIMO, Rogério Samo Gudo, fez um apelo para a criação de condições que favoreçam a concessão de crédito, além de políticas que incentivem a captação de investimentos privados e internacionais no sector”, lê-se no documento.

Por sua vez, Basílio Muhate, ao lado da sua equipa, enfatizou que o Governo está comprometido em apoiar, sem reservas, os esforços para impulsionar a inovação, a sustentabilidade e o fortalecimento das indústrias locais.

O governante reafirmou que a parceria com a AIMO será a chave para enfrentar os desafios e realizar os grandes sonhos de industrialização que mudarão o futuro da nação.

Acordo aproxima estudantes e mercado de trabalho

O Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC) acaba de formalizar um acordo de adesão como Membro Colectivo da Ordem dos Engenheiros de Moçambique (OrdEM), numa cerimónia realizada na sede da instituição, na cidade de Maputo.

O acordo foi assinado pelo Vice-Presidente da OrdEM, Alberto Tsamba, e pelo Director-Geral do ISUTC, Fernando Leite, marcando o início de uma parceria estratégica que visa fortalecer o exercício da engenharia em Moçambique.

Com um universo de 1.900 estudantes nos cursos de engenharia – dos quais 37% são mulheres -, o ISUTC compromete-se a partilhar informações sobre os seus currículos, lista de graduados e eventos científicos, além de promover a interacção entre os finalistas e a OrdEM.

Em contrapartida, a Ordem dos Engenheiros dará ao ISUTC prioridade na divulgação de oportunidades de formação, bolsas e estágios, além de conceder inscrição gratuita e isenção de quotas no primeiro ano ao melhor aluno de cada curso de engenharia.

Fundado em 1999, o ISUTC ministra actualmente nove cursos de engenharia, nomeadamente Engenharia Civil e de Transportes, Engenharia Informática e de Telecomunicações, Engenharia e Ciência dos Computadores, Engenharia Mecânica e de Transportes, Engenharia Electromecânica, Engenharia Ambiental, Engenharia Electrotécnica e Engenharia Electrónica e de Telecomunicações. Dispõe ainda de uma Licenciatura em Engenharia Ferroviária. Conta com um total de 170 docentes em disciplinas técnicas e 90 investigadores na área.

A oferta formativa inclui ainda programas de Pós-Graduação, Mestrados, Formação para Executivos e Cursos Extracurriculares. Algumas licenciaturas e cursos específicos estão também disponíveis na modalidade de Ensino à Distância.

O acordo agora assinado com a Ordem dos Engenheiros de Moçambique reforça o compromisso do ISUTC em contribuir para a excelência da engenharia em Moçambique, preparando profissionais qualificados para os desafios do sector.

O que vai “bombar” no Marketing em 2025

O marketing está em constante evolução, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças no comportamento do consumidor e a necessidade crescente de personalização e autenticidade.

Em 2025, as tendências de marketing serão dominadas por inteligência artificial, interactividade, marketing baseado em dados e novas formas de engajamento digital. Este artigo analisa profundamente as principais tendências que irão moldar o sector nos próximos meses.

  1. Marketing baseado em dados e privacidade digital

Com o fim dos cookies de terceiros e o aumento das regulamentações de privacidade, como a GDPR e a LGPD, as marcas precisarão encontrar novas formas de colectar e usar dados dos consumidores. Em 2025, estratégias como Zero-Party Data (dados fornecidos voluntariamente pelos usuários) e First-Party Data (dados colectados directamente pelo site da empresa) serão essenciais.

Plataformas de Customer Data Platforms (CDP) crescerão em importância, ajudando empresas a consolidar dados de diferentes fontes e criar perfis de clientes mais completos. Marcas que conseguirem equilibrar personalização com transparência terão vantagem competitiva.

  1. Crescimento do social commerce e influência digital

O Social Commerce – vendas directas dentro de plataformas sociais como Instagram, TikTok e WhatsApp – será uma das maiores tendências de 2025. As marcas investirão fortemente em experiências de compra dentro dessas redes, tornando o processo de conversão mais rápido e intuitivo.

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Influenciadores digitais serão as peças-chave no marketing, mas o foco se deslocará para micro influenciadores, que possuem taxas de engajamento mais altas e maior credibilidade junto a nichos específicos. Parcerias estratégicas com esses criadores vão gerar mais impacto do que campanhas com grandes celebridades.

  1. Experiências imersivas

A realidade aumentada (AR) e o metaverso continuarão crescendo em relevância no marketing. Em 2025, veremos marcas explorando ambientes digitais interactivos para oferecer experiências únicas aos consumidores. Desde provadores virtuais no e-commerce até eventos e lançamentos de produtos em mundos virtuais, a imersão será um diferencial competitivo.

Empresas que investirem na criação de espaços interactivos para seus consumidores poderão se destacar, promovendo maior engajamento e fidelização.

  1. Inteligência artificial e a automação

A Inteligência Artificial (IA) já desempenha um papel central no marketing, mas em 2025 seu impacto será ainda mais profundo. Ferramentas de IA permitirão personalizar campanhas em tempo real, segmentar públicos com maior precisão e prever tendências com base em análises preditivas.

Chatbots e assistentes virtuais se tornarão mais sofisticados, proporcionando experiências de atendimento ao cliente altamente personalizadas. Ademais, a automação de marketing será amplificada, optimizando o envio de e-mails, o gerenciamento de anúncios pagos e o acompanhamento de leads com mínima intervenção humana.

  1. Conteúdo gerado por IA 

Embora ferramentas como ChatGPT e DALL E estejam revolucionando a criação de conteúdo, o equilíbrio entre tecnologia e criatividade humana será essencial. Marcas bem-sucedidas em 2025 usarão IA para acelerar a produção de conteúdo, mas manterão a supervisão humana para garantir autenticidade, emoção e alinhamento com a identidade da marca.

Ademais, vídeos e postagens hiperpersonalizados, criados dinamicamente com base no perfil do usuário, serão cada vez mais comuns. Isso permitirá que marcas ofereçam experiências únicas para cada consumidor, aumentando a conversão e a lealdade.

  1. Vídeos curto e longo formato

A atenção do consumidor é fugaz e disputada por inúmeras distrações. O desafio é criar conteúdo e estratégias que retenham o interesse, provoquem emoções e gerem conexões autênticas.

Superbrands: Celebrando as Marcas mais influentes do país
Patrícia Aquarelli, Estrategista de Marcas

De acordo com a Patrícia Aquarelli, Estrategista de Marcas, os vídeos serão formato de conteúdo dominante “em 2025 veremos uma coexistência mais forte entre vídeos curtos (TikTok, Reels, Shorts) e formatos mais longos (YouTube, podcasts em vídeo). As marcas precisarão equilibrar estratégias para captar a atenção rapidamente e, ao mesmo tempo, aprofundar a conexão com seus públicos por meio de conteúdos mais elaborados. Plataformas de streaming e o crescimento do consumo de vídeos em dispositivos móveis vão tornar esse formato ainda mais essencial para estratégias de marketing digital” explica.

  1. Engajamento conversacional e humanização das marcas

Os consumidores valorizam cada vez mais a transparência e a autenticidade. Em 2025, marcas que adoptarem uma comunicação mais humanizada, interagindo de forma natural com seus públicos, se destacarão. Isso inclui:

  • Atendimento personalizado via chatbots e mensagens directas;
  • Conteúdos que reflectem os valores e propósito da marca;
  • Estratégias de marketing conversacional que criam proximidade com os consumidores.

As empresas que souberem ouvir, responder e adaptar suas mensagens de forma autêntica terão vantagem no mercado.

Notas Conclusivas

O marketing em 2025 será dominado por tecnologia, personalização e engajamento autêntico. Marcas que souberem utilizar inteligência artificial sem perder o toque humano, equilibrar privacidade e dados, explorar novas plataformas de engajamento e investir em experiências imersivas estarão à frente da concorrência.

Empresas que adoptarem essas tendências de maneira estratégica terão um 2025 repleto de oportunidades para crescer e se destacar no mercado.

Mais de 20 milhões de dólares investidos no conteúdo local em Moçambique 

Mais de 20 milhões de dólares investidos no conteúdo local em Moçambique 

A ExxonMobil, multinacional norte-americana de petróleo e gás, anunciou ter investido mais de 20 milhões de dólares (1,2 mil milhões de meticais) em Moçambique desde 2017, no âmbito da sua estratégia de desenvolvimento de conteúdo local. A empresa reforçou ainda o seu compromisso em continuar a impulsionar a economia nacional através de projectos futuros.

A informação foi divulgada pelo director de Assuntos Públicos e Governamentais da ExxonMobil em Moçambique, Armando Afonso, durante a mesa-redonda Invest in African Energies, organizada pela Câmara de Energia Africana e pela Câmara de Energia de Moçambique. Segundo Afonso, a expansão das oportunidades no sector de petróleo e gás está a fortalecer o compromisso da empresa com os investimentos em conteúdo local.

O responsável destacou que as vastas reservas na Área 4, a localização estratégica de Moçambique e o perfil de baixas emissões do projecto Rovuma LNG são factores-chave para o compromisso contínuo da ExxonMobil no país. “Com o arranque do projeto Rovuma LNG, o nosso impacto no conteúdo local continuará a crescer, criando oportunidades em toda a economia. Embora ainda não estejamos em produção, já nos posicionamos como líderes na matéria, sobretudo com a criação do nosso Centro Primário para a Formação das Pequenas e Médias Empresas locais e a implementação do nosso portal de fornecedores para facilitar o registo e parcerias”, afirmou Afonso.

Expansão das operações de outras multinacionais

Além da ExxonMobil, outras petrolíferas internacionais também manifestaram interesse na expansão das suas operações em Moçambique. O director de Exploração da Eni no país, Valerio Parasiliti Parracello, destacou que, apesar da produção actual ocorrer apenas em seis poços do projecto Coral Sul FLNG, há oportunidades significativas para expansão. “Com o Coral Norte e os projectos onshore, vemos um grande potencial para ampliar o nosso portefólio e a produção no país”, afirmou.

Por sua vez, Christelle Demars, gestora de Geociências e Reservatórios do Mozambique LNG, da TotalEnergies, ressaltou que os recursos de gás da Bacia do Rovuma representam uma grande atractividade para a empresa. “Em apenas uma área, temos 65 triliões de pés cúbicos de gás, o que desbloqueará enormes investimentos”, observou Demars. A responsável também reforçou o compromisso da TotalEnergies com o fornecimento de gás ao mercado local, conforme o acordo estabelecido com o Governo e sua estratégia de fortalecimento do conteúdo local.