Sexta-feira, Junho 13, 2025
spot_img
Início Site Página 405

Moçambique e Total assinam pacto de proteção para o projecto de GNL

A gigante francesa Total e o governo de Moçambique assinaram um pacto de segurança para garantir a segurança do projeto Mozambique LNG de $ 20 bilhões que está sendo desenvolvido na província de Cabo Delgado, ao norte do país.

De acordo com o Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, o pacto de segurança “reforça medidas de segurança e se esforça para criar um ambiente operacional seguro para parceiros como a Total que permite o seu investimento contínuo na indústria moçambicana”.

A Total tomou a decisão final de investimento de 20 bilhões de dólares em 2019 e pretende entregar o primeiro gás até 2024. No mês passado, a empresa conseguiu 16 bilhões dólares em financiamento para o projecto, apesar das difíceis condições de mercado em meio à pandemia da COVID-19 e aos baixos preços do petróleo.

O projecto compreende o desenvolvimento de campos de gás na concessão Offshore da Área 1, compreendendo os campos de Golfinho e Atum. O plano de desenvolvimento também inclui a construção de uma planta de liquefação com capacidade de 13,1 milhões de toneladas por ano

África pode perder quase 240 mil milhões de dólares neste e no próximo ano

O economista-chefe do Banco Africano de Desenvolvimento considerou que África pode perder quase 240 mil milhões de dólares neste e no próximo ano devido à pandemia, que torna provável uma crise da dívida.

“As perdas cumulativas no Produto Interno Bruto no continente podem oscilar entre os 173,1 mil milhões de dólares e os 236,7 mil milhões de dólares em 2020 e 2021, e a pandemia da covid-19 ameaça aumentar o fardo da dívida dos países de 60 para 70% do PIB, aumentando a probabilidade de uma crise da dívida soberana”, escreve Charles Leyeka Lufumpa.

Numa nota que a Lusa teve acesso, divulgada recentemente em que o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) realiza os seus Encontros Anuais, lê-se que “o financiamento adicional necessário para acomodar as consequências da crise pode chegar aos 150 mil milhões de dólares.

África “precisa de respostas políticas robustas em todos os países”, defende o economista, que é também o vice-presidente do BAD para a Governação Económica e Gestão do Conhecimento. O continente, salientou, “deve dar prioridade à despesa em saúde para garantir equipamento e materiais de proteção pessoal essencial, à aceleração da produção local de materiais médicos e descoberta de vacinas e medicamentos”.

Em África, há mais de 28 mil mortos confirmados em cerca de 1,2 milhões de infectados pelo novo coronavírus em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente Africano.

Moza Banco é eleito o melhor banco regional da África Austral

O Moza Banco acaba de ser eleito melhor Banco regional da África Austral num evento que premeia os melhores intervenientes do sector no continente em cada ano. Este ano a cerimónia aconteceu virtualmente devido à limitações criadas pela Covid-19.

As distinções são promovidas pela African Banker Magazine com o alto patrocínio do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e visam fundamentalmente enaltecer as realizações de empresas e indivíduos que contribuem para a transformação e desenvolvimento do sector
financeiro ao nível do continente africano.

Foi neste contexto que o Moza Banco foi distinguido como o melhor banco a nível da região austral do continente africano. Pesou para esta distinção a extraordinária evolução dos indicadores da actividade comercial que o Banco tem vindo a registar, a expansão da rede de balcões, a qualidade de serviço prestado, consubstanciada pela disponibilização de produtos e serviços de valor acrescentado para os Clientes e o mercado alargado.

O Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo, mostrou a sua satisfação pela distinção da instituição que dirige, destacando o facto de ser uma premiação à toda família Moza e ao País. “É para nós, como moçambicanos e como parte integrante do Moza Banco, um motivo de grande orgulho”. Refira-se que além da categoria de “Melhor Banco Regional”, na qual o Moza Banco concorreu e sagrou-se vencedor, o respectivo PCA, estava entre os 5 finalistas ao prémio “banqueiro do ano”, o qual já antes tinha ganho em 2013.

A Apple faz uma promessa ousada para o futuro

Empresa compromete-se a tornar-se completamente neutra em carbono até 2030.

A Apple atingiu um marco ambiental em Abril de 2020, quando foi capaz de declarar que todas as suas operações corporativas eram neutras em carbono, desde suas instalações até viagens.

Agora, a empresa assumiu um compromisso ainda maior, prometendo eliminar toda a sua pegada de carbono até 2030, colocando em risco até seus produtos, fabricação, transporte e recuperação de materiais em fim de vida.

Para anunciar sua promessa, a Apple acabou de lançar este anúncio inesperadamente doce. Ele apresenta nada além de um bebê, dormindo pacificamente no meio de uma cama, embalado pelos sons do tráfego da rua e pássaros cantando do lado de fora. Uma câmera trêmula espia a criança arrulhada enquanto a voz suave de um homem o cumprimenta.

Com muito pouco, é um filme hipnótico e convidativo – o V.O. a voz suave do ator é como a versão auditiva de um cobertor macio. O spot aponta os espectadores para uma página no site da Apple, descrevendo seus objetivos, incluindo um relatório de progresso ambiental que detalha seu roteiro climático para descarbonizar sua pegada.

Veja o vídeo em https://youtu.be/ANOgCY6NlGs

 

Fonte:Adage.com

Moçambique oferece garantia de 2,25 bilhões dólares para o GNL

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) oferece aos parceiros do projecto de gás natural liquefeito uma garantia 2,25 bilhões de dólares. O projecto liderado pela Total pagará a participação da empresa estatal de petróleo.

Segundo Carlos Zacarias, presidente do órgão regulador de Moçambique, o Instituto Nacional do Petróleo (INP), o financiamento estatal havia sido garantido e os parceiros aceitaram uma garantia do governo de $2,25 bilhões em vez de uma contribuição imediata de capital da ENH.

O Presidente do INP, disse que a garantia é válida por cinco anos. Cada parceiro no projeto será obrigado a fazer uma contribuição mínima de capital. A ENH possui 15% de participação no projeto que deverá iniciar a produção em 2024, enquanto a Total possui 26,5% depois de adquirir sua participação na Anadarko por US $ 3,9 bilhões em 2019.

FMI e parceiros aprovam novo pacote de financiamento para Moçambique

Parceiros de cooperação anunciaram que vão disponibilizar 667 milhões de dólares, nos próximos três anos, para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 em Moçambique.

Segundo a DW citando a agência Lusa que cita o comunicado conjunto dos parceiros internacionais, trata-se de um valor total referente a “diversas iniciativas em curso e planeadas, visando apoiar o país a fazer face à Covid-19”.

Em finais de março, num encontro com parceiros internacionais, Moçambique anunciou que precisava de 700 milhões de dólares para cobrir o buraco orçamental face à Covi-19. Um montante que vai servir também para a construção de hospitais, tendo em conta que há distritos sem este tipo de estrutura no país.

Metade do valor total, 309 milhões de dólares, foi disponibilizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e, segundo o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, vários outros parceiros manifestaram a intenção de apoiar o país, com destaque para o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e a União Europeia.

O anúncio foi feito no final do 2.º Fórum de Cooperação e Desenvolvimento, que reuniu os parceiros e o Governo moçambicano para discutir questões relacionadas com a crise da pandemia da Covid-19. “Foram abordadas as questões macroeconómicas, a proteção social e as medidas de mitigação a adotar, assim como o apoio dos parceiros para fazer face à crise”, lê-se no documento.

O Governo reiterou a revisão em baixa da previsão de crescimento do PIB de 4% para 2.2%, antevendo que esta contração venha a ter um efeito “severo sobre as contas nacionais”, acrescenta.

Moçambique poderá registar um crescimento econômico de 1.4% este ano

Moçambique poderá ter um crescimento económico positivo este ano. Segundo o FMI, a estimativa é de 1.4 por cento. Porém, a instituição espera que os países da África Subsaariana no geral registem uma contração económica na ordem de 3.2 por cento.

Entre os Países Africanos da Língua Portuguesa, Moçambique é o único que vai registar um crescimento económico positivo este ano, apesar dos efeitos do novo coronavírus. Em 2021, o crescimento do país poderá atingir 4.2 por cento.

Angola poderá registar uma contracção económica de 4 por cento, Cabo Verde uma recessão de 5.5% e Guiné-Bissau uma queda da economia de 1.9 por cento. Estas estimativas constam no mais recente relatório do FMI sobre as “Previsões Económicas para a África Subsaariana”, divulgado recentemente.

De acordo com o FMI, este ano, os países africanos vão precisar de um financiamento de 102 mil milhões de dólares e a instituição financeira internacional, está com um défice de cerca de 44 mil milhões.

Depois que a pandemia da COVID-19 estar sob controle, o FMI diz que vai fazer uma análise sobre a sustentabilidade da dívida dos países africanos.

 

Sasol abandona pesquisas nos blocos 16/19

A petrolífera sul-africana Sasol renunciou a uma licença de pesquisas por hidrocarbonetos ao largo da costa Moçambicana depois de avaliar o potencial de exploração e o impacto ambiental, anunciou em comunicado.

Após uma avaliação do potencial de exploração e uma avaliação do relatório da fase de pré-viabilidade do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), a Sasol decidiu renunciar à sua licença de pesquisa nos Blocos 16/19 da costa de Moçambique”, referiu a empresa.

Os blocos estão situados a este e nordeste do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, primeira área de conservação marinha de Moçambique, ao largo da província de Inhambane. A petrolífera recebeu a licença em 2005 e realizou pesquisas em águas profundas até 2013, focando-se depois nas águas rasas. Face à “sensibilidade ambiental da área”, a Sasol promoveu um estudo através da firma Golder & Associates de consultoria especializada em meio ambiente que contribuiu para a decisão.

“A Sasol devolverá o Bloco 16/19 na sua totalidade ao Governo de Moçambique”, sendo que “já foi enviada, às autoridades moçambicanas relevantes, uma notificação de retirada”, concluiu. A Sasol explora reservas de gás desde 2004 em Temane e Pande, em terra, na província de Inhambane, com gasodutos para a África do Sul e Maputo, alimentando ainda a central elétrica moçambicana de Ressano Garcia, na província de Maputo.

Na mesma área ‘onshore’ onde tem a produção, a petrolífera mantém atividades de pesquisa e desenvolvimento, além de ser parceira em pesquisas num outro bloco (A5-A) em alto-mar na bacia de Angoche, ao largo do centro do país.

FONTE: Lusa

Clipping original: https://www.sasol.com/media-centre/media-releases/sasol-relinquishes-blocks-16-19-license

Instituições se juntam para debater o impacto da Covid-19 no negócio das PMEs

O Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), em parceria com o Absa Bank Moçambique e a Vodacom Business, realizaram recentemente, através da plataforma Zoom, uma sessão de Networking virtual denominado “PME Especial Webinar”.

O evento centrou-se na análise do impacto da Covid-19 no negócio das PME e apresentar as principais soluções digitais da Vodacom Business para este segmento, para além da partilha de outras informações de cariz empresarial. A iniciativa visa promover serviços digitais e medidas alternativas, como forma de mitigar as preocupações sobre a sobrevivência dos negócios, em particular para este segmento, numa altura em que muitas foram obrigadas a suspender as actividades para frear o avanço da Covid19.